Fanfic: Herdeiros do Olimpo | Tema: vondy,mitologia

Vondyjemilaliter:  Linda mt obrigada, logo logo os beijos virão!!! Pode ficar tranquila ;)

Niih_vondy:    Pode deixar!!!

Kah_nanda:   Nossa muito obg!!! :) Agradeço de verdade!!! 

          Pisamos fora do acampamento e fomos andando entre a floresta, o único som que se ouvia era as folhas secas se quebrando abaixo de nossos sapatos. Chegamos até uma pista e havia uma placa que dizia haver uma cidade a 3 quilômetros, era muito, mas teríamos que ir, já estava escuro e precisávamos nos apressar, caso contrário estaríamos correndo perigo. O silencio era devastador, até que eu não aguentei e falei.

Dul: Me desculpem, serio não queria meter vocês nisso, isso era um problema meu! – todos olharam pra mim.

Chis: Como se você tivesse a opção de vir sozinha – ele bagunçou meu cabelo – A gente te escolhei baixinha, então relaxa, ninguém veio obrigado e com certeza vai dar tudo certo – ele sorriu e me abraçou de lado, percebi um olhar de Mai se virando, posso estar errada, mas por trás daquela garota durona, existe uma Mai que quer ser amada, apenas não teve a oportunidade.

          Poncho e Annie estavam sempre trocando carícias, realmente eles se amavam... e isso me fez pensar que eu nunca amei de verdade alguém, por quem eu possa por a mão no fogo, ou dar minha própria vida. Do meu lado estava Mai e Chis brigando, mas sempre acabava com Chis fazendo alguma graça e Mai ficando com aquela cara de “não vou dar o gostinho de rir na sua frente”, eles eram outros que eu olhava e sentia a química, ainda acho que eles vão se entender e bom quem sabe ficar juntos. Então percebi que fazia horas que eu não ouvia a voz de Ucker, aquela voz irritantemente rouca me fazia falta, ele estava tão calado, nem parecia aquele garoto marrento de uma semana atrás... Olhei para ele e ele estava tão concentrado olhando fixo para a frente, parecia estar pensando tanto quanto eu.

          Quase morri do coração quando Bany pousou no meu ombro, ainda bem que ninguém percebeu meu quase falecimento, olhei pra ela e pensei “precisava disso?”

Bany: Me desculpe Dul, é que eu queria conversar um pouco com você... E sim podemos nos comunicar pelo pensamento – dei graças a minha mãe por não precisar passar vergonha na frente dos meus amigos, fala serio, não é normal alguém falar com uma coruja.

Dul: Ok assim não vou passar vergonha!!! Mas pode falar o que houve? – olhei para ela que apenas olhou na direção de Ucker

Bany: Você sabe o que ele ira fazer por você ne? – eu neguei e ela riu – Como você não enxerga o obvio? – eu olhei confusa pra ela – Apenas não se deixe levar pelos seus instintos referente a ele e sim pelos sentimentos! Eles será uma peça importante na sua decisão... Já falei demais, mas antes, tira essa cara de manga caída e vai saber porque ele está daquele jeito, deixe o orgulho de lado! – eu assenti meio confusa, mas fui.

                Dei alguns passinhos rápidos, já que ele estava um pouco mais a frente, cheguei do seu lado, e acho que ele nem percebeu, pois continuou concentrado na rua.

Dul: Ucker? Ta tudo bem? – coloquei a mão em seu ombro.

Ucker: An? A Dul, eu só estava pensando na viagem, porque? – ele deu um sorriso de lado.

Dul: Você esta a mais de 1 hora sem falar uma palavra, eu... eu estava preocupada! – retribui o sorriso.

Ucker: Preocupada é... Bom saber – ele piscou, e o velho Ucker voltou... – Relaxa eu só estava pensando porque meu pai odeia tanto sua mãe, na única vez que eu falei com ele, ele me disse pra manter a distância de qualquer coisa que viesse de Atena, bom acho que estou fazendo isso errado – deu uma leve risada e voltou a olhar pra mim – Você que lê tantos livros, não sabe de nada a mais entre nossos pais ? – eu comecei a pensar...

Dul: Claro!!!! – ele me olhou e eu ri de mim mesma – Bom tem sim algo mais, depois de Atena ganhar como padroeira, Poseidon ficou muito irritado e levou ao tempo ateniense a Medusa que até era uma linda mulher comum, e bem minha mãe encontrou os dois namorando e cheia de raiva ela lançou a maldição em Medusa, mas um tempo depois Perseu decapitou Medusa, e presenteou minha mãe, que colocou a cabeça dela no seu escudo preferido...Um pouco para provocar seu pai e também para ser protegida de qualquer mal que olha-se para seu escudo  – dei um sorriso e comecei a olhar em volta, faltava pouco tempo para chegar naquela cidadezinha, e Bany havia sumido...

Ucker: Nossa – ele começou a rir – Galã desde sempre em pai – eu olhei pra ele revirei os olhos e lhe dei um tapa no braço- Ai sua bruta o que foi? – cruzei os braços e olhei bem em seus olhos.

Dul: Você é tão cego Ucker... Seu pai foi um completo idiota, minha mãe não queria brigar com ele... Afinal ela.. – olhei para a mata e ela se mexeu – Merda! GALERA NÃO ESTAMOS SOZINHOS.

        Quando eu terminei de pronunciar surgiu uma figura que parecia mais uma vaca...Droga!! Um minotauro para nos olhando e soltando aquele ar quente pelo nariz, para quem não sabe ele é um touro humanizado! Aqueles chifres eram enormes e ele ficou em pé, pelo menos 2 metros ele tinha! Largamos as mochilas e ele feio na nossa direção, primeiro ele foi na direção de Poncho e Annie, então Poncho entrou na frente e surgiu chamas em suas mãos, quando ele mandou em direção ao animal, apensa deu para deixa-lo mais irritado . Mai que já estava preparando uma magia, viu aquele bicho enorme desviar seu foco pra ela, então lançou algo que deixou ele meio tonto, Ucker aproveitou e pegou duas adagas e enfincou em suas costas, ficando pendurado nele. Eu estava para e vi estava ficando difícil para Ucker, então peguei meu arco e mirei uma flecha bem no meio da testa daquele monstro, e esperei a hora certa...1...2...3 soltei com toda minha força e a flecha entrou quase inteira, vi Ucker se soltar e cair de costas no chão, e o minotauro caindo de joelhos e logo virando fumaça...Corri até Ucker, e me abaixei ao lado dele.

Dul: Ei ta tudo bem? – ele ficava se virando de um lado para o outro – Calma é as costas que esta doendo? – ele assentiu e então pedi para Chis pegar um pote que havia uma pomada de ervas, onde amenizava a dor – Vai arder um pouco – ele assentiu e eu levantei um pouco a camiseta dele e comecei a passar e logo vi a cara dele, devia estar queimando era um dos efeitos – Me desculpa... Pronto terminei.

Ucker: Nossa que dor infeliz ! – ele se levantou e me olhou – Obrigada Dul – deu um sorriso dolorido – Vamos já estamos perto – todos assentiram e foram na frente, percebi que ele tinha dificuldade de andar com a coluna reta então peguei seu braço e coloquei em cima do meu ombro – Não preciso mais de ajuda, eu sei andar!

Dul: Cala a boca peixinho de aquário – ele deu uma leve risada e continuamos a andar – Você tem o que na cabeça? – olhei para o seu rosto suado.

Ucker: Eu só queria ajudar filhote de coruja – me deu um sorriso ridículo – Voce quase me acertou aquela flecha, pensou se você erasse? – ele me olhou preocupado e eu revirei os olhos.

Dul: Posso até te odiar, mas preciso de você aqui por enquanto – dei um sorriso e ele fechou a cara- E segundo, eu nunca erro uma flecha – pisquei e ele me mostrou a língua.

          Caminhamos por mais 10 minutos aquele jeito e a dor nas costas de Ucker havia passado, percebi que ele se afastou de mim, mas deixou sem braço sobre meu ombro , o motivo? Também não sei!

Dul: Já esta bem né sardinha? – retirei seu braço e passei meu arco pelas costas, que até agora estava em minhas mãos – Não precisa mais da minha ajuda, então meu trabalho já foi feito – sai um pouco na frente.

Ucker: Exibida!! – ele deu uma arrumada no cabelo e me imitou revirando os olhos.

Dul: Eu ainda te mato garoto, quando você estiver dormindo eu... – fui interrompida por Annie.

Annie: AAAHHHH – todos viramos pra ela, e até Poncho se desvinculou dela – Chegamos!!!! – todos bufamos, e continuamos até ver a entrada daquela cidade.               

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