Fanfic: ●๋•Pensando em Você 2.0 - Cartas Para Você ♥

Cadê você? Eu acordo todos os
dias te procurando, imaginando
que você está fazendo o nosso café,
imaginando que eu tive um péssimo
pesadelo.

Amei todos os nossos momentos,
muitas vezes queria poder voltar a viver
aquilo tudo.

Sem você aqui é estranho, é vazio.

Em muitas vezes gostaria de acreditar
que um dia você vai voltar e dizer
que foi tudo um mal entendido,
mas na há no que acreditar.

Eu te amei, acho que nunca vou parar de te amar,
mas estou liberando o meu coração,
me sinto sujo, mas tenho que seguir a
minha vida...

Que infelizmente não é com você.

Para você que foi um dia (ainda é) a dona do meu coração.

Poncho.


- Poncho! – dona Marianna veio até a mim, fechei o meu caderno

- Como está a senhora? – sempre gostei dela, até mesmo o filho dela ter me traído

- Estou muito bem! – ela sorriu, e eu percebi que alguma coisa tinha se passado por ali, ela estava muito feliz

- Que bom. – sorri – Bom... Eu tenho que tomar banho. – eu disse abrindo a porta do quarto que estava reservado para eu me trocar

- Tudo bem. Boa sorte meu filho. – me deu um beijo na minha testa e saiu com passos largos

Entrei no quarto, e vi a minha roupa estendida na cama

- Ta bonito em cara! – Ucker disse entrando no meu quarto

- Ah... – sorri – Quero ver se a Dulce vai dizer o mesmo.

- Até parece que ela não vai gostar... Deve estar se perguntando se você vai gostar do vestido dela e talz...

- É verdade. Nesses dias ela nem queria falar muito comigo, disse que nós tínhamos que ficar um pouco afastados até o casamento.

- Não acredito! – disse gargalhando

- Mas o que importa é que eu vou ficar com ela todos os dias... – suspirei

- Cara, eu gosto muito do amor de vocês. – me abraçou – Parabéns! – se soltou do abraço

- Mentiroso! – disse alto – Os dois!

Guardei meu caderno na minha mochila. Peguei a minha calça e entrei no banheiro. Fiquei um tempo lá e sai vendo uma figura de uma mulher de costas para mim.

- Desculpa? – eu perguntei, ela poderia ter errado o quarto eram muitos na chácara

Ela se virou lentamente.

- Dulce?! – perguntei espantado – É você mesmo? Por que se for de novo o seu fantasma... Nem queira vir! Hoje é o meu casamento! – eu disse com raiva, já estava cansado de ver ela, sempre me atormentava – Ei! – fui para perto dela - É você mesmo! Seu cabelo está com a cor natural... – eu disse mexendo em seus cabelos – Está sem maquiagem... – toquei em seu rosto, que a fez suspirar – Dulce...

- Poncho... meu amor. – umas lágrimas caiam pelo seu rosto, enquanto eu não acreditava no que estava vendo

- Dulce... – passei os dedos em seus lábios, que tanto me fizeram falta, ela fechou os olhos

- Eu te amo tanto... – sussurrou quando percebeu nossas respirações juntas

Em um movimento a beijei. Estava morrendo de saudade daquilo. Era um beijo calmo, mas mostrou o tudo que eu estava sentindo, saudades. Ao mesmo tempo calmo era desesperado, era muito tempo sem a tocá-la.

Nos separamos por falta de ar, pois não queríamos perder um segundo se quer sem aquele nosso beijo.

- Eu te amo tanto...

- Eu senti tanta a sua falta. – eu disse em um tom amargo

- Não foi por meu querer. – eu ainda estava com os olhos fechados

- Então... – sai de perto dela - foi o Christopher que quis fugir e te levou assim. – estalei os dedos

- Não! – passei as mãos entre os meus cabelos, estava confuso – Não tire conclusões precipitadas

- Eu não tirei agora, eu já tinha tirado. – fui para perto dela – Por que você fez isso?

- Não foi eu! – a abracei novamente, que saudades!

- Eu sou um tolo! – eu disse cheirando o seu pescoço – Você lá com o Christopher e eu querendo somente ficar perto de você. – eu disse com desgosto

- Não aconteceu nada comigo e o Christopher. – ela amoleceu pelos meus carinhos

- Não? – eu disse com a voz rouca em seu ouvido – Eu não acredito.

- Poncho, meu amor...

- Não ouse me chamar disso! – a repreendeu passando as mãos sobre a lateral do seu corpo, ela não sabia o que era amor

- Por quê? – ela disse mais envolvida o possível pelas minhas carícias

- Porque você me traiu. – eu disse tocando meus lábios no seu – Porque você me usou, me fez acreditar no que não havia sentido.

- Ei! – me empurrou de leve – Como você pode dizer isso?

- Estou apenas falando a verdade. – eu disse a empurrando para o local mais próximo que poderia servir como apoio, a queria – Você me dizia que me amava e seria para sempre... – a olhou – Mas na primeira oportunidade você foge com o seu amante!

- Eu sempre te amei e ainda te amo, e vou te amar. – ela disse pegando o meu rosto para me olhar nos olhos

- Por que eu tento acreditar, mas não consigo? – eu a perguntou tirando a sua franja que já não mais uma franja do seu rosto, como estava mudada

- Porque tem uma venda nos seus olhos, que se chama Anahi! – ela disse com raiva

- Não fale da Annie! – eu disse com raiva também

- Por quê? – como ela poderia fazer essa pergunta?

- Porque ela que me deu apoio quando vocês fugiram! Porque ela sofreu comigo a dor da traição! – joguei na cara dela, e estava a impressionando mais na parede

- Ela nos seqüestrou! Ela é um monstro! – ela disse com repugnância dela

- Pare de bobeira!

- É verdade!

- Eu quero provas! – disse a desafiando

- Isso eu não tenho... – olhou para baixo e eu dei uma gargalhada forçada

- Faça me rir! Porque sofrer já me fez demais! – eu disse mudando a minha fisionomia

- Por que você vai casar com a Anahi?

- Porque diferente de você ela me ama de verdade! E...

- Mentira!

- ...porque eu a amo – completei a minha frase

- Nem como amiga aquela... – respirou fundo – pode ganhar amor, Poncho.

- Mas não é amor de amiga e sim de mulher.

- Vo... Você está falando mentira! – soltou algumas lágrimas

- Não estou não! – eu disse a pressionando mais na parede

- Você não me ama mais? – sabia que era aquela pergunta definiria tudo

- Não. – eu disse e me afastei