Fanfic: The Last Hope [FINALIZADA] (MINI WEB) | Tema: Vondy

Flash Back

Acordei pela madrugada com enjôo. Não era a primeira nem segunda noite que isso acontecia. Saí do quarto, atravessei o corredor e fui para o banheiro. Não demorou muito para que eu começasse a vomitar tudo que eu havia comido no jantar.

- Filha? - Minha mãe me chamou do outro lado da porta. - Está tudo bem? - Eu não respondi nem mesmo depois de parar de vomitar. Me sentei no chão me sentindo exausta e fechei os olhos. - Posso entrar? - Estiquei meus braços e destranquei a porta, ela entrou em seguida. - Ei meu amor, o que você tem?

- Só um mal estar mamãe. Já vai passar, não é a primeira vez.

- Mal estar?

- Sim.

- Posso fazer uma pergunta a você?

- Pode.

- Você e o Ucker chegaram a fazer sexo? - Arregalei meus olhos. Nunca tinha falado sobre esse assunto com minha mãe. - A qual é filha, vocês hoje em dia não sabem mais esperar o casamento. - Apenas assenti com minhas bochechas corando.

- Só não conta para o papai, por favor. Acho que ele vai ir atrás do Chris e castrar ele se souber. - Minha mãe riu mas eu me mantive séria.

- Vocês nem estão mais juntos, aliás você nunca me contou por qual motivo terminaram. - Ela fala nunca como se tivéssemos terminado há mais de uma semana. - Ficaram quase dois anos juntos para terminar assim sem mais nem menos, mas tudo bem isso não importa. - Ela colocou a mão sobre minha testa. - Está suando frio, porque não toma um banho? Talvêz melhore.

- Acho que farei isso. - Me limitei a essa frase. Nunca falei sobre porque motivo terminei com Christopher, mesmo ela insistindo tanto quando eu fiquei um dia inteiro afogada em baixo do edredom apenas chorando.

- Faça então. Vou preparar um chá de hortelã e erva doce pra você. - Minha mãe saiu e depois de alguns minutos criei coragem e tomei banho. Me senti um pouco melhor depois disso. Quando cheguei no quarto minha mãe já esperava com uma xícara de chá. - Sabe - Ela se sentou na beirada quando me deu a xícara depois de eu voltar a me acomodar. - eu estava me lembrando aqui, quando eu estava esperando você e suas irmãs. - Fiquei em silêncio tomando o chá olhando para a estampa do edredom. - No início parecia que eu ia morrer. Tive muita cólica e azia. - Ela me olhava com um olhar estranho. Uma mistura de pena e dúvida acredito eu. - E eu tive muito enjôo durante a noite. Foram semanas e semanas acordando durante a madrugada, não sabem como era difícil. E eu ainda tinha que ir trabalhar durante o dia.

- Mamãe, onde quer chegar com isso?

- É que, eu fiquei exatamente assim como você filha. - Ela pousou a mão sobre minha perna.

- Está querendo dizer que eu posso estar...

- Grávida. - Ela concluiu tranquila. Tremi da cabeça aos pés só de pensar nessa possibilidade. Minha mãe tirou a xícara de minhas mãos trêmulas. - Pode ser que sim, pode ser que não, mas não é comum isso.

- Mas... - Tentei falar algo mas nada mais me vinha à cabeça. Havia sim essa probabilidade. Perdi a conta de quantas vezes Christopher e eu nos arriscamos a fazer sexo sem proteção e eu sequer tomava algum anticoncepcional. Pude ver no espelho que ficava de frente para minha cama o quão pálida fiquei.

- Tranquila meu amor. - Ela colocou a xícara em meu criado mudo, e se aproximou mais de mim. - Amanhã se quiser posso levar você ao médico.

- Mamãe. - Minha voz falhou. - Eu... eu... droga. - Senti a primeira lágrima escorrer. - O papai vai me matar.

- Não meu amor, ele não vai. - Ela me puxou para seus braços. - Calma.

- O que eu irei fazer? Eu estou com medo. - Me encolhi. O pensamento de poder estar esperando um filho de Christopher me aterrorizou.

- Vamos com calma, uma coisa de cada vez.

- Eu não estou mais com o Christopher mamãe, como irei criar um filho?

- Você não está sozinha ok? Minha mãe criou eu e mais cinco filhos sozinha.

- É diferente, o que vão pensar de mim?

- Ninguém tem que pensar nada, porque ninguém tem nada a ver com sua vida filha. E quanto ao Christopher, se ele não quiser a gente dá conta, fica tranquila.

- E o papai?

- Seu pai sabe filha.

-Sabe?

- Sim. Ele ouviu você no banheiro ontem e anteontem, então pediu para que eu conversasse com você.

- Ele deve estar uma fera comigo. Com o Christopher então nem se fala, já que ele nunca gostou muito dele.

- Está preocupado, apenas isso. Seu pai não é de demonstrar muito, mas ele te ama muito filha. Você e as suas irmãs.

- Eu não sei o que fazer se eu estive mamãe. Eu não posso estar grávida, não posso. - Me encolhi o máximo que pude. - Nem sequer comecei a faculdade ainda, não tenho um trabalho nem nada.

- Primeiramente mantenha a calma filha. Depois, nós duas vamos ao laboratório fazer um exame e só então, caso dê positivo, nós vamos informar ao Christopher e se por um acaso ele não quiser assumir, é problema dele. Você, seu pai e eu vamos dar todo o carinho e todo o amor que ele merecer. Não somos ricos, mas assim como você e suas irmãs, ele terá tudo que precisar, ok? - Assenti fechando meus olhos. Um bebê, eu não posso ter um bebê, não posso.

Acordei sentindo um peso sobre o estômago. Um misto de enjôo e queimação. Passei a mão sobre o criado mudo buscando a garrafinha de água que eu havia deixado ali e me sentei tomando um pouco. Olhei para o lado e vi Brian me olhando.

- Está tudo bem? - Ele acariciou minha perna. Assenti suspirando e tomei mais um gole de água.

- Só um pouco enjoada e queimação no estômago. É normal.

- Você quer que eu faça um chá? - Ele se sentou ao meu lado.

- Não precisa, já vai passar. - Deitei minha cabeça em seu ombro. - Como foi que cheguei no quarto?

- Eu te trouxe, você apagou lá no sofá.

- Obrigada, e você não dorme?

- Estou sem sono, mas ainda é cedo. - Olhei para o relógio em cima de minha escrivaninha. Marcava duas da manhã.

- Não é cedo. - Ele riu e eu o olhei. - Você é um vampiro?

- Sim, eu sou. Vampiros chupam sangue. - Ele selou meus lábios. - Você não tem medo?

- Não. - Coloquei a garrafinha novamente no criado mudo e busquei os lábios dele e deixei que meu corpo escorregasse por cima do dele enquanto ele se deitava acariciando minha cintura. Suas mãos subiram minha blusa até a altura do meu busto e então deixei que ele a tirasse. Logo as mesmas mãos buscaram a parte de trás do meu sutiã, e depois de alguns minutos de muita luta ele conseguiu desabotoá-lo liberando meus seios.

- Esse foi difícil. - Ele sussurrou e depois voltou a me beijar. Ele se sentou fazendo com que eu me sentasse em seu colo e enquanto uma de suas mãos acariciavam minha cintura, a outra massageava meu seio, e apesar de sentir um pouco de dor eu me senti bem com isso. Depois de ficar um tempo em meus seios ele me deitou vindo por cima de mim e começou a descer os lábios por meu corpo. Parou um pouco em meus seios e depois desceu por minha barriga, depositou um beijo em meu ventre e com as duas mãos abaixou meu short junto com a calcinha me deixando completamente nua. - Você é perfeita. - Ele falou analizando meu corpo que mal dava para ver com a pouca luz da lua que entrava no quarto. Brian que estava apenas de bermuda e cueca tirou as duas peças liberando seu membro. Senti meu útero dar voltas quando o vi e mordi o lábio inferior. Com a mão ele segurou o próprio membro e o roçou em minha virilha.

- Não faz isso. - Pedi, já bastante excitada.

- Não tenha pressa. - Ele abaixou o tronco do corpo colando-o ao meu emordiscanto o lóbulo de minha orelha. - A pressa é inimiga da perfeição. - Ele voltou a descer e então com os lábios e a língua começou a me estimular.

- Brian. - Seu nome saiu rouco de minha boca. Agarrei-me ao lençol e fechei fortemente os olhos. Ele sorriu e continuou. Depois de um tempo apenas com a boca, senti ele me penetrar com dois dedos e fazer movimentos leves dentro de mim enquanto sua língua continuava a estimular o prazer. Ele só parou quando o primeiro orgasmo chegou. Meus músculoas se contraíram e meu corpo estremeceu. Soltei um gemido prazeroso e deixei meu corpo esmoecer sobre o colchão. Então ele se ajoelhou entre minhas pernas e penetrou somente a cabeça de seu membro em mim, colocando-o e tirando-o lentamente. - Por favor. - Implorei. Ele me segurou pela cintura e então me penetrou com tudo me fazendo gritar. Brian buscou novamente meus lábios enquanto movimentava-se dentro de mim alternadamente. O segundo orgasmo chegou e com ele a vontade de mais. Rodeei minhas pernas em seu quadril e levei meus braços até seu pescoço. Ele aumentou a intensidade das estocadas e minutos depois nós dois chegamos ao ápice. Tremi freneticamente em suas mãos sentindo o ar faltar e o sangue percorrer em minhas veias como se estivesse prestes a sair para fora. Brian deixou seu corpo cair em cima de mim mas pude perceber como ele estava fazendo força para não me machucar. Ele era perfeito com isso.

juhcunha: Bem vinda flor :) Fico contente por estar gostando. Ucker merece um coro né?

anny_freitas: Gosto de ler seus comentários kkkk Brian amorzinho :P 

niih_vondy:  Brian é um amor. Dando pro Enzo e a Dulce o que o Ucker não dá.

danihvondyrbd:  vontade de pegar e cuidar dele né? D:

ChrisVondy: O filme é UMA PROVA DE AMOR rsrs foi dai a ideia Bem vinda :) Eu amo o brian cara, ele é um amor *-*