Fanfic: The Last Hope [FINALIZADA] (MINI WEB) | Tema: Vondy

- Tem certeza que quer ficar? - Brian me perguntou pela segunda vez enquanto passava u algodão com alcool no braço de Enzo.

- Sim. - Olhei Christopher conversar na porta com o Oncologista. - É meu filho, e sou eu quem quero ficar ao lado dele agora. - Enzo olhava Brian mexer na bandeija.

- Pode segurá-lo, por favor?

- Claro. - Sengurei o braço dele estendido. Ao ver a agulha Enzo começou a chorar e a tentar tirar o braço. - Tudo bem meu amor, não vai doer muito. - O olhei. Não sabia de onde ele tinha tirado tanta força. - Christopher, ajuda aqui. - O chamei. Christopher entrou com o Oncologista.

- Oh filhão, não precisa ficar com medo. É rapidinho. - Chrstopher trocou de lugar comigo e segurou Enzo. - Seja um bom garoto. - Fiquei olhando a cena. Vi tantas vezes isso, mesmo assim ainda me corta o coração. Às vezes tenho a ligeira impressão que quando ele beber água, a água vai vazar por todos os furos que já fizeram nele.

- Não mamãe. - Ele gritava e chorava.

- Tudo bem Enzo. - Brian espetou o braço dele e então ele gritou ainda mais alto. Eu conseguia sentir psicologicamente a dor dele. - Pronto, pronto. - Ele passou um espaladrapo para prender a agulha. O sangue dele começou a voltar pelo tubo transparente e Brian fez parar.

- Já pode começar o transplante. - Ordenou o Oncologista e Brian o fez. Era uma bolsa como se fosse de sangue.

- Não precisa mais chorar filho. - Christopher falou, tentando impedir que ele arrancasse a agulha. - Tudo bem, tudo bem. - Ele beijou a bochecha dele. - Shh. Já passou meu amor. - Christopher esperou Enzo se acalmar e voltou a deitá-lo na maca.

- Ele será monitorado todo o tempo do transplante. - Falou o oncologista. - Como já disse, vai durar cerca de duas horas. Deixem-no descansar agora.

- Obrigada doutor. - Não demorou muito para Enzo pegar no sono enquanto Christopher cantava baixinho pra ele. Depois disso me sentei no sofá, ao lado de Brian que tinha uma prancheta em mãos.

- Vocês estão juntos né? - Sua voz soou baixa e triste.

- Sim.

- E está feliz por isso?

- Ainda me readaptando, mas as coisas vão se normalizar com o tempo.

- Fico feliz por você.

- Ele ainda está com ciúmes de você, principalmente com o Enzo.

- Vai ensiná-lo a parar de me chamar de pai?

- Não, claro que não. Você é como um pai pra ele Brian. - Ele sorriu. - Ele tem dois pais agora, isso é bom, não é?

- Acho que sim. - Ele olhou pra cima. - Espero que nossa amizade não acabe com isso.

- Se depender de mim, jamais. Serei eternamente grata a você Brian, por tudo que fez.

Escorei-me no sofá e fechei meus olhos, mantendo meus pensamentos no futuro. Christopher, Enzo, o bebê e eu.

                               Flash Back


- O senhor Uckermann vai lhe atender agora. - A secretária me avisou, sem sequer me encarar. - Pode entrar.

Levantei-me, arrumei meu cabelo em um coque malfeito, arrumei minha roupa e fui até a sala. Não sem antes errar a porta pelo menos três vezes.

- Bom dia. - Desejei quando entrei na sala. Sem falar nada, o senhor de cabelos grisalhos, rosto com diversas marcas de expressão, oculos e um terno bem passado grafite me apontou a cadeira à sua frente dou outro lado de sua enorme mesa. Eu apenas obedeci, ainda curiosa para saber do que se tratava.

- Dulce Maria, não é? - Sua voz tão fria quanto o gelo me fez arrepiar dos pés à cabeça.

- Sim senhor.
- Sou pai do Christopher. Como sabe, meu nome é Victor Von Uckermann. - Assenti. - Bom, Christopher me mostrou a carta que você enviou a ele. - Ele arrastou a carta, dentro do envelope agora aberta até mim. - Eu tenho uma pergunta a fazer a você.

- Diga.

- O filho que está esperando, é realmente do Christopher?

- Não tenho dúvidas disso senhor Uckermann. - Acariciei a barriga que estava crescendo.

- Christopher me pediu para te dizer uma coisa. - Ele arrumou a gravata e depois se arrumou na cadeira. - Ele não quer saber mais de você, e muito menos dessa criança. - Victor não conseguia me olhar, mas isso era normal para pessoas como ele. Encarar alguém como eu seria bem cômico.

- Ele disse isso?

- Garota tola, quantos anos você tem? Quinze? - Ele deu uma risada fria.

- Dezenove senhor.

- Tanto faz. - Ele deu de ombros. - Christopher nunca levou você a sério. Ele tem uma namorada e pretende se casar com ela.

- Ele vai se casar por obrigação, não porque quer.

- De qualquer maneira... - ele pegou uma caneta e rabiscou em um papel. - não queremos você se metendo na vida da nossa família. - Ele levantou os olhos e me encarou. - quanto você precisa para desaparecer da vida dele?

- Eu não estou à vendar Victor. - Falei entredentes. - O que acha que sou?

- Ora, porque motivos garotas como você se deitam com garotos como meu filho? O famoso golpe da barriga, não?

- O senhor está me ofendendo Victor, eu não sou assim. - Bati forte minha mão sobre a mesa.

- Não. Vocês nunca são. - Ele sorria sarcástico. - quanto você precisa? Dez mil? Duzentos?

- Acho que o senhor não está me entendendo. Eu não estou a venda, não dei o golpe da barriga em seu filho, acredite ou não, eu nunca planejei isso.

- Você é quem não está entendendo garota. Hoje, cairá na sua conta, deixe-me ver... um milhão de dolares. - Arregalei os meus olhos. - E bom, te darei uma semana pra você ir embora sem abrir a boca.

- Isso é uma ameaça?

- Gostaria de saber o que você inventaria pra explicar um milhão de dolares na sua conta. - Ele tirou os óculos e enxugou o suor com um lenço que estava no bolso de seu paletó. - Um pouco de droga em sua bolsa, e pronto. No mínimo uns cinco anos na prisão por ser pega em flagrante.

- Sério? - Ri sarcástica. - Eu sairia daqui nesse momento e iria direto a delegacia denunciar o senhor por ameaça. - Falei brava.

- Você se acha muito esperta, menina burra. Mas bem, já que isso não te intimida, se você não sair do país em uma semana, o primeiro choro dessa criança será o primeiro e último que você ouvirá.

- Você não faria isso. - Senti minha mente dar voltas. Victor deu outra risada. Uma risada feia que me deu medo. O meu filho não.

- Uma semana, nada mais. - A voz dele soava com eco em minha mente. O olhar frio e calculista dele a minha frente parecia fuzilar minha pele.

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- Dulce acorda. - Christopher me despertou. Abri meus olhos assustada. - Tudo bem, foi só um pesadelo meu amor. - Eu estava zonza, não era um pesadelo. Aquilo foi real. Olhei para Enzo que ainda dormia, o transplante ainda pela metade. Dormi por pouco tempo, mas necessário para reviver o pesadelo chamado Victor Von Uckermann. Conseguia ouvir a voz dele em minha mente, podia sentir o olhar frio dele atravessar minha pele.

- Eu preciso dar uma volta. - Levantei-me. Tudo à minha volta girava.

- O que foi? - Christopher enxugou o suor em minha testa. - O que você tem?

- Cadê o Brian? Ele não devia estar aqui?

- Foi tomar água, já volta. Porque não se senta? Não me parece bem.

- Eu estou me sentindo sufocada, preciso tomar um pouco de ar. - Selei os lábios dele e saí. Atravessei o corredor e fui até o elevador. Desci até o térreo e fui até o estacionamento. - Tudo bem Dulce, já passou, já passou. - Repeti para eu mesma diversas vezes, mas nada adiantava. Meu estômago se embrulhou e senti um ardor subir por minha garganta. Logo em seguida vomitei no chão.

- O que você tem? - Christopher me perguntou. O olhei. - Está pálida.

- Estou enjoada, já vai passar. Acho que é a ansiedade também.

- Vai passar tudo isso ok?

- Deixou o Enzo sozinho Christopher?

- O Brian está com ele. Fiquei preocupado com você. - Ele acariciou meu rosto. - Vem cá. - Christopher me abraçou forte. Apoiei minha cabeça em seu peito e fechei os olhos sentindo-o acariciar minhas costas. Quando abri os olhos, vi um senhor, com a ajuda de um enfermeiro entrar em um carro preto do outro lado do estacionamento. Talvêz estivesse vendo coisas, mas antes do enfermeiro fechar a porta pude ver Victor.

- Victor. - Sussurrei, mas antes que eu pudesse confirmar a imagem a minha frente, o carro deu partida. Olhei Christopher para ver se ele também o viu, mas ele não demonstrou nada de diferente. Christopher me levou novamente para dentro e enquanto esperávamos terminar o transplante, uma voz sussurrava em minha cabeça. Era ele, eu tinha certeza disso. Foi ele quem salvou a vida do meu filho. 


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Lêh: VAI COM CALMAAAA MENINA KKKKKKKKKKKK SÃO TODAS MANTEIGAS DERRETIDAS VOCÊS KKKKK   ESTEJA ATENTA AO PRÓXIMO POST. :)

sabrina_sassoto: CONTINUANDO SAAH *-* INSPIRAÇÃO TOTAL NA CENA VODY HEIN KKKKKKK NÃO SEJA TÃO MÁ COM AS PESSOAS MENINA. BRIAN AMOR DA MINHA VIDA, ESTOU DE CASAMENTO MARCADO COM ELE *-* (TEM UNS EMOTICONS NO SITE )

anny_freitas: FOI LINDO NÉ? (MODESTIAMENTE FALANDO) VONTADE DE CHORAR 

lety_saviñon: EU NÃO  VONDY É PERFEITO DE MAIS NÃO É? *-* #somostodosEnzo IUPI  *--*

niih_vondy: HAPPILY AFTER EVER  FELIZ POR TER GOTADO GATINHA *-* ATENÇÃO AO PRÓXIMO POST, NÃO SOME NÃO