Fanfic: Pendurado Em Tuas Mãos - AyA | Tema: Anahi . Poncho, Rebelde

- Porque ela esta comigo.- então eu respirei aliviada.-

-  Alfonso?- ele se virou.-
-  Ola Henrique.- ele sorriu  irônico.- Vejo que conhece minha namorada né?- ele me puxou.-
- Namorada?- ele me olhou .-
- Pois é, estamos a juntos a  dois meses né amor?- ele me abraçou por trás, eu afirmei com a cabeça.-
- Foi mal cara .- então ele saiu  todo sem graça.-
- Ai Poncho você me salvou.- eu me joguei em seus braços.-

-  Nossa esse Henrique é mesmo um mala.- ele olhou com raiva.-
- De onde você o conhece? –perguntei curiosa
- A gente jogava bola juntos.- ele matou seu Whisky numa virada só.- Já briguei com ele por fazer isso com as meninas, principalmente com a minha EX.- ele trincou os dentes de raiva.- Mais isso não  vem ao caso .- então ele sorriu.- Não vai beber  nada? –ele logo mudou de assunto.-
- Queria beber tequila.- falei empolgada.-
- Você não tem cara de quem bebe tequila!- ele franziu os cenhos e deu um sorrisinho de lado.-
- Pois é !- falei me soltando.- E aposto que eu consigo beber mais dose do que você!- eu sorri desafiando .-
-  Apostado, já que voltaremos de taxi hoje!- ele piscou e me puxou para dentro da boate novamente .-

           Tentei olhar para o relógio que estava em meu pulso, e já eram quase quatro da manha, nós dois estamos bêbados e dançando bem no centro da pista. Ela rebolava,  jogava os cabelos  e mexia na franja e aquilo estava me deixando louco, aquele Anahí sensual eu não havia conhecido ainda, e estava adorando conhecer, eu queria muito beijá-la  mais eu tinha medo das consequências dos meus desejos.
      As amigas delas  nos acharam em uma hora não muito apropriada,  estávamos quase nos beijando em quando ela me provocava, então depois da cena que elas presenciaram, ficaram mandando alguns indiretas a respeito de nós.  Julia  puxou Anahí de mim para que fossem fazem um brinde, eu aproveitei para ir ate Ucker  e Dulce e pegar mais um drink.
- Cara você sumiu.- ele disse tirando os braços  da cintura de Dulce.- Tava dando uns pega na Anahí ? - ele me provocou.-
- QUEM dera!- falei mole  e terminei de matar o restinho do meu whisky .-
- Bebeu todas né?!- ela fez cara feia por causa do meu bafo.- Posso ficar bêbada  só com esse seu bafo!
- Ainda bem que a Anahí vai cuidar dele. - ele fez cara de safado e Dulce deu um tapa em seu braço.-
- Vou pegar um Whisky.- disse indo em direção ao bar.
- A não vai mesmo!- ela me puxou pelo braço, mais eu consegui me soltar,  e só  escutei Dulce brigando com Ucker .-


Depois que a musica acabou me vi cansada e tonta, mais o efeito do álcool já não era tanto, mais eu ainda estava bem alegrinha, as meninas resolveram e ir embora e como eu estava de folga amanha eu tinha combinado com Julia de dormi na casa  dela, esperei Alfonso voltar para avisar que eu não iria com ele, mais quando eu o ví quase caindo de bêbado tive que mudar meus planos.

- Caramba ele ta muito bêbado!- ela riu quando ele quase caiu.-

 - MEU DEUS!- Falei apavorada.- O que eu faço?- arregalei os olhos.-
- Olha você não precisa fazer nada,  porque afinal você é a empregada dele e não a babá, mais como eu te conheço eu  te ajudo a leva-lo para casa.
- Anahí minha flor!- ele me abraçou e beijou minha cabeça.- Você esta muito gostosa .- ele me olhou com cara de safado me fazendo coroar.-
- Meu deus Alfonso você está mais que bêbado, está ate alucinando. Vamos embora, você precisar de um café e cama.
- Cama?- ele me olhou de novo com aquela cara de safado.-
- Você ta perdida!- ela riu achando graça.-
Pagamos  o que consumimos na boate e Poncho fez questão de pagar minha parte, a sorte era que ele tinha dinheiro porque duvido que no estado em que se encontrava enxergaria os números para digitar a senha do cartão. Com muito custo conseguimos levá-lo para o carro, ele não queria me soltar então fomos no banco de trás abraçados, durante o caminho todo ficamos escutando  o quando eu era linda e o quando ele gostava de mim, Julia só ria no banco da frente.
- Julia pode ir, eu consigo subir com ele.- ele encostou a cabeça no meu ombro.-
- Tem certeza?- ela olhou o jeito que ele estava  pendurado em mim.-
-Uhum.- eu sorri.- Me mande uma mensagem quando chegar em casa.- eu mandei um beijo para ela.-
- Ok.- ela deu ré  e partiu.- 

Com dificuldade consegui abri o portão, a maior dificuldade nem era consegui abri as portas e muito menos  carregá-lo, o que estava mesmo sendo difícil era aquela respiração dele em meu ouvido, aquilo estava me deixando muito excitada e como eu ainda estava sobre o efeito do álcool eu tinha medo do que eu era capaz de fazer. Quando estávamos chegando no andar de cima ele lambeu meu pescoço e logo em seguida mordeu minha orelha, eu fechei os olhos e contei mentalmente até dez para não cometer uma loucura, acendi a  luz do quarto e o coloquei em sua cama sentado, ele ficou me olhando com bico.
- Não me olha com essa cara!- eu franzi os cenhos e sorri.- Você esta muito bêbado eu ainda estou alegrinha. - encostei  na porta.-  Amanhã  vamos nos arrepender , ficará um clima estranho e sem contar que eu sou sua empregada.
- A  Anny, isso é o de menos.- ele levantou caindo para um lado e para o outro.-  Eu juro que tudo será igual.- ele  me prensou na parede.-  Pelo menos um beijo.- ele rosou o nariz dele no meu.- Por favor estou doido para sentir o seu sabor desde o dia que vocês pois os pés nessas casa.- ele olhou em meus olhos.-
- Isso é golpe baixo!-eu estava cedendo.-  Você sabe que eu também quero isso quanto você, mais algo dentro de mim mando eu lutar contra isso.- falei fechando os olhos.-
-  Não lute!- ele sussurrou e  encostou seu lábios nos meus.-

Separei meus lábios lentamente, e senti a invasão da língua dele dentro da minha boca, a língua dele achou a minha, e elas começaram a se comunicaram com uma sintonia maravilhosa. O beijo aumentou a velocidade e as coisas foram ficando mais intensas, as mãos dele já estava por dentro do meu vestido nos meus seios,  ele estava tão roçado em meu corpo que eu sentia sua ereção,  eu não consegui separa nossos corpos que pareciam estar ligados por imãs, então eu resolvi que iria deixar acontecer, e que as conseqüências eu pensaria depois, só depois, afinal nós dois queríamos aquilo. E o que tinha demais  ceder ao tesão?