Fanfic: Closer - Laliter (Adaptada) | Tema: Laliter

Capítulo 21.

Depois daquele dia no campo, retomamos a amizade que havia começado há muitos e muitos anos atrás. Quando ainda éramos crianças. Mas, havia a ressalva de que, Lali tinha consciência de que minha intenção consigo era outra. Por hora, eu aceitaria a situação em que me fora resignada. Por hora...

Não poderia dizer que hora da madrugada era, mas sei que algo apitava terrivelmente, algo que deduzi ser meu celular. Ainda sonolento, estiquei a mão até a mesinha ao lado de minha cama, buscando o aparelho.

- Alô ?! – Atendi com a voz pesada, pelo sono.
- Peter ?! Estou com vontade de comer carambola com sorvete. – Bufei, me sentando e esfregando os olhos.
- Por Deus Mariana ! Que horas são ?!
- Duas e meia da manhã.
- Por que você não dorme ?!
- Quer que nosso filho nasça com cara de carambola ?!
- Mariana... – Suspirei. – Aonde vou arrumar carambola às duas e meia da manhã, me responde ?!
- Não sei ! Se vire, vá ao Brasil, plante, qualquer coisa, eu quero carambola ! – Bufei mais uma vez. – Não bufe para mim ! Não se esqueça, você também fez !
- Certo, estou indo.

Levantei bufando, não acreditando que Lali estava me tirando da cama àquela hora da madrugada. Vesti qualquer roupa, para sair, atrás da maldita da carambola.

http://www.youtube.com/watch?v=z1jHYeX8mAo

Come back down 

Lali
 
Não vou negar que havia me balançado um pouco o que Peter havia me dito no campo, mas, dessa vez, eu estava mais forte, e não cederia tão facilmente aos caprichos dele. E, pensando por um lado, até que havia sido divertido acordá-lo.
 
Reprimi uma risada e voltei a andar de um lado para o outro de meu quarto, até ver meu celular se ascender e tremer, acusando uma mensagem de texto.
 
" Estou aqui embaixo "
  
Silenciosamente, saí de meu quarto e, parecendo uma criminosa fugitiva, desci as escadas, abrindo a porta de casa para que Peter passasse com algumas sacolas.
 
- Vem, vamos para a cozinha. – Sussurrei, puxando-o pelo braço.
 
Acendi a luz do cômodo e me sentei em uma cadeira da mesa que havia ali, sinalizando a outra cadeira a minha frente para que ele se sentasse.
 
- Anda, anda, me dê logo isso. – Supliquei, arrancando as sacolas de sua mão.
- Você está parecendo uma morta de fome.
- Estou comendo por dois, não se esqueça. – Sorri, mordendo uma carambola e logo em seguida, mergulhando-a no pote de sorvete.
- Tem certeza que está grávida de três meses ?! Parece que há um elefante mirim aí dentro.
- Tenho. – Respondi de boca cheia. – Talvez seja uma criança grande, pode ter puxado ao pai. - O vi sorrir, encantado.
- Quando poderá saber o sexo ?!
- Bom... Tem aquela consulta que eu te disse, mas nem sei se vai dar para saber o sexo... Dizem que é por volta dos quatro, ou cinco meses.
- E... Eu vou poder ir ?! – Perguntou desconcertado.
- Não, Juan Pedro, vou te proibir ! Mas é claro ! – Sorri-lhe terna. – Você é o pai!
- Obrigado.
- Mas eu acho que seja um menino. Não pára de chutar um só minuto.
- Posso... Posso... – Gaguejava, sinalizando a minha barriga. Logo entendi que ele desejava colocar a mão em meu ventre. Me levantei, suspendendo um pouco a blusa, deixando minha barriga de fora.

- Pode. – Vi Peter se agachar, com uma expressão encantada, colocar as mãos sobre meu ventre.
- Estou sentindo. – Disse me fitando, com os olhos já molhados e a voz trêmula.
- É o que sinto todos os dias. – Sorri, voltando a abaixar minha blusa, assim que ele se levantou.
- De verdade, você é a grávida mais linda que já vi. – Baixei a mirada, ruborizando.
- Obrigada.
- Bem.. Eu já vou. Se cuide. - Desejou, beijando o alto de minha cabeça e logo em seguida se abaixando. – Até mais neném. – Concluiu, beijando minha barriga. - Tchau Lah. – Sorriu, indo em direção a porta da cozinha.
- Tchau. – Voltei a me sentar, sorrindo abobalhada. É, talvez Peter tenha mudado.

"Você está voltando atrás, você não precisa me dizer o que está sentindo. Eu sei o que você está passando, não serei aquele que te abandona. "

A semana voou rapidamente e, hoje, era o dia da minha primeira ultra. Para minha sorte, ou não, Peter aparecera em minha casa às oito da manhã, sendo a consulta às dez. A muito custo, arrastei-me de minha cama, indo para o banho. Cerca de dez minutos depois, já havia o finalizado. Enrolei-me em uma toalha e voei para o quarto, abrindo meu armário e pegando uma calça comprida, de malha preta e minha regata branca.

- Lali,Peter já está aqui embaixo! – Gritou minha mãe lá de baixo. Rapidamente calcei minhas sapatilhas, peguei minha bolsa e desci correndo.

- PÁRA! – Gritou Peter ao pé da escada. Assustando-me e fazendo-me parar.
- O que houve?! - Perguntei assustada.
- Desça devagar Lah, por favor, pela saúde do nosso bebê. – Suspirei aliviada, soltando uma gargalhada.
- Pensei que fosse algo sério.
- Mas é muito sério! Nosso filho. – Meneei a cabeça, ainda rindo.
- Tem noção de como está paranóico?! Ainda faltam duas horas para a consulta!
- É melhor nos adiantarmos do que nos atrasarmos! – Suspirei novamente, dando-me por vencida.
- Certo... Até mais mamãe. – Dei-lhe um beijo no rosto, antes de sair porta afora, sendo puxada por Peter.
- Será que vamos poder ver o sexo?
- Já lhe disse que não sei. – Revirei os olhos.
- Não me importo com o sexo, sabe, mesmo com aquela frescura de que pai quer filho homem, se vier uma menininha, vou ficar encantado da mesma forma... – E, durante todo o trajeto e espera, Peter não calava a boca, o que me dava vontade de explodir em uma sonora gargalhada. Eu estava grávida, mas Peter estava mais nervoso que eu.

- Mariana Espósito?! – Perguntou o médico, com um papel em mãos, a porta do consultório. Prontamente me levantei, sorrindo.
- Eu mesma.
- Vamos lá?
- Claro! – Assenti, sendo seguida pela minha mais nova sombra. Juan Pedro Lanzani.

Logo me deitei na cama, e não tardou para que sentisse o frio gel sobre minha barriga, sendo acompanhado do aparelho de ultra-som. Peter assistia tudo de pé, ao meu lado. Hipnotizado por todo aquele borrão indecifrável na tela.
Sorri travessa com a idéia que me ocorreu e tão pronto, procurei por suas mãos, segurando uma delas. O vi suspirar, um pouco mais confortável, e me olhar, sorrindo.

- Então, doutor, como ele está? – Perguntou nervoso.
- Um minuto, estão ouvindo? – Um som contínuo invadiu a sala. Então sorri, imaginando que deviam ser os batimentos cardíacos de meu bebê.
- É o coraçãozinho dele? – Os olhos de Peter brilharam.
- Não notaram nada estranho? – Minha fascinação passou para preocupação.
- Tem alguma coisa errada, doutor?
- Vejamos... – Voltando o olhar pela tela, vi o médico sorrir torto. As mãos de Peter já suavam junto das minhas.
- Então, há alguma coisa errada com meu bebê? – Meus olhos já lacrimejavam.
- Não há uma criança aí dentro.
- Como não?! – Perguntei, levantando de sopetão.
- São duas. – Voltou a nos olhar, com um sorriso no rosto. – Parabéns papais, são gêmeos. – Olhei para Peter que, agora, sorria como um bobo.
- Acertou a mira direitinho, hein?! – Disse-lhe sarcástica.

Gêmeos! Grávida do meu ex-namorado e de gêmeos! Tem algo melhor?! Se Peter era paranóico com um, imagina agora, com dois!

Tive certeza de que Peter me enlouqueceria quando, na madrugada da véspera em que descobriríamos – ou não – o sexo dos bebês, meu celular começou a tocar.

Era uma da manhã. Minha vontade era jogar o celular pela janela.

- Alô? – Murmurei com a voz de quem havia acabado de acordar.
- Lali? Estava dormindo? – Que pergunta imbecil.
- Não, Juan Pedro, estava treinando para morrer... Óbvio! O que você acha? São uma da manhã!
- Como consegue dormir com essa barriga?
- Fechando os olhos e dormindo! O que você quer, Peter?
- É que eu estava aqui, sem sono... – Jura? Se ele não me falasse, não saberia. – Então me pus a pensar nos nomes dos bebês. Se forem dois meninos, eu gosto de Juan, não porque seja meu nome, mas eu sempre gostei mesmo, então um poderia ser Pedro e você escolheria o outro. Mas se forem meninas, podemos colocar Juana em uma e a outra você escolhe.
- Hm... – Resmunguei, de olhos fechados, quase voltando a dormir.
- Lali, está me escutando?
- Uhum...
- Ah, pensei que estivesse falando sozinho. – Poderia dizer que era quase isso, mas fui educada. – Sabe, tenho pressentimento de que serão meninas, algo me diz, não sei. Pode ser que seja somente um pressentimento...

Na terceira palavra, eu já não escutava mais nada. Havia voltado a dormir.

Continua.....  Capítulo 22.

Respondendo Comentários 

 Estou passando aqui rapidinho para postar,respondo os comentários na Terça-Feira,COMENTEM MUITO assim terá MARATONA. 

Amor por Acaso - http://fanfics.com.br/fanfic/50645/amor-por-acaso-laliter-adaptada-laliter 

Closer - http://fanfics.com.br/fanfic/50697/closer-laliter-adaptada-laliter 

Behind The Scenes - http://fanfics.com.br/fanfic/50759/behind-the-scenes-laliter 

Destinos Opostos - http://fanfics.com.br/fanfic/51169/destinos-opostos-laliter-adaptada-laliter  - Fanfic Nova.