Fanfics Brasil - Capítulo 23. Closer - Laliter (Adaptada)

Fanfic: Closer - Laliter (Adaptada) | Tema: Laliter


Capítulo: Capítulo 23.

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Capítulo 23.


Lali.



  
http://www.youtube.com/watch?v=igCVVjH3Dnk&feature=fvst


all about lovin` you
  


Senti Peter abraçar-me as costas, levando as mãos a minha barriga, embalando-nos ao ritmo da música.
  
- Viu? Sem barriga para incomodar. – Sussurrou em meu ouvido, fazendo cerrar os olhos.
- Uhum. – Murmurei, entregue aquele momento. Poderiam passar-se anos, meu corpo nunca seria imune as reações que sentia à aproximação do corpo de Peter.
- Até quando vai se fazer de durona?
- Não estou me fazendo de durona, estou me deixando levar... Mas isso leva tempo. Se tivesse passado o que me fez passar, saberia.
- Então está me castigando?
- Não... Se te castigasse, seria muito pior. – Senti uma risada abafada próximo ao meu ouvido.
- Menina má.
- Muito má. – Ficamos um breve momento em silêncio, até ele voltar a falar.
- Ainda que maré me leve pra longe de você, eu vou nadar contra ela. Não vou desistir, você sabe disso. Não importa o castigo que queira me dar. – Sorri travessa, saindo de seu abraço. E empurrando para dentro da piscina. Com uma expressão surpresa, o vi emergir.
- Estou te castigando!
-Lali! Se está achando que vai ficar aí, rindo de mim... – Resmungou, saindo da piscina e vindo em minha direção, que recuava, ainda rindo.
- Juan Pedro! Estou grávida! Não acredito que fez isso! – Explodi em uma gargalhada quando o mesmo me tomou em seus braços, pulando de volta na piscina.
- Não duvide de mim! – Exclamou ele, também rindo.


- Não acredito! – Resmunguei, dando-lhe um tapa no ombro. Mas, de repente, seu semblante tornou-se sereno. Seus olhos fitavam os meus.
- Obrigada. – Franzi o cenho, confusa.
- Por?
- Por ser a mãe dos meus filhos.


“Não quero dormir essa noite, sonhar é uma perda de tempo. Quando olho o que a vida vem se tornando, tudo se resume a amar você.”


Não pude deixar de sorrir ao escutar aquilo. E, com travessura, dei um impulso, apoiando minhas mãos em sua cabeça e afundando-o novamente.

- Você tem sorte de estar grávida! – Exclamou ao voltar à superfície. – Posso te jogar na piscina, mas nunca a afogaria. – Gargalhei, nadando para trás.
- O que importa? O pior você já fez, ou não percebeu que minha saia é branca?
- Hm... Isso vai ser divertido. – Revirei os olhos para sua expressão maliciosa.
- Deixa de ser tarado, Juan Pedro, não tem só você de homem nessa festa.
- Então vamos embora assim que sairmos daqui.
- O que vocês estão fazendo aí? – Virei-me para olhar Cande, que estava com as mãos na cintura, um sorriso faceiro no rosto, parada à beira da piscina.
- Eu joguei Juan Pedro! – Respondi animada.
- Conseqüentemente a joguei.
- Parece estar bom, hein! – Preferi ignorar sua ironia.
- Pula você também! Ou Peter te joga!
- Eu? – Perguntou surpreso. Voltei meu olhar para ele, fechando a expressão.
- É! você! – Peter pareceu entender o recado, pois logo estava nadando para a borda, subindo em um impulso, para correr atrás de Angel e jogá-la na piscina também.

No final, depois que o povo foi embora, restou o mesmo grupinho de sempre, ambos se jogando na piscina. Resolvi parar a brincadeira ali, não podia ficar correndo e pulando com uma enorme barriga de seis meses e, ainda por cima, de gêmeos. Então, me contentei em ficar assistindo toda aquela bagunça e rindo de muitas situações, sentada a beira da piscina.

- Está se sentindo bem? – Peter, como sempre, preocupado, sentando-se ao meu lado.
- Sim. – Respondi com um sereno menear de cabeça. – Só estou um pouco cansada, acho que estou ficando velha.
- Não acho que seja isso. Olhe para você, não deve ser fácil.
- Não mesmo!
- Quer ir embora?
- Será que Cande se incomodaria? – Arqueei uma sobrancelha, em duvida.
- Acho que ela se sensibilizaria com a sua situação. – Respondeu-me piscando. – Vamos, te acompanho até em casa. – Assenti, aceitando sua mão esticada.


 


http://www.youtube.com/watch?v=LBII2Eyc6v0


apenas mais uma de amor


   
- Olha a nossa situação! – Gargalhei, enquanto caminhávamos, encharcados, para casa. – Estamos ensopados!
- Eu que não acredito que você continua usando essas calcinhas minúsculas, Lah. – Arregalei os olhos, dando-lhe um tapa no ombro.
- Juan Pedro! Me respeita! Sou mãe dos seus filhos!
- Ainda bem! Já pensou se Martina engravidasse?! Não! Definitivamente! – Gargalhei de sua cara de preocupação. De repente, me toquei que já estava na porta de casa.
- Dona Majo vai me matar se eu entrar assim, agora.
- Quer esperar um pouco? – Assenti com cabeça, sentando ao seu lado, espremida nos degraus da varanda. O silêncio reinou entre nós durante algum tempo, até Peter quebrá-lo. – Acho que não poderei te ver amanhã, tenho que ir à cidade... Renovação de contrato. – Fez uma careta, dando de ombros.
- Você trabalha em casa, no computador, reclama do que?! – Demos uma risadinha cúmplice. Então, tomei coragem de perguntar algo que assolava a minha curiosidade há muito tempo. – Verdade que chamou meu nome na noite de núpcias? – Mordi o dedão, enquanto Peter baixava o rosto, rindo, passando as mãos pelos ralos cabelos.
- Sim. – Sorri vitoriosa. – Não sorria, deu uma merda enorme. Meu casamento começou a desandar a partir da lua de mel.
- Para falar a verdade, desde que você a pediu em casamento! Convenhamos Peter, aquela mulher não tinha cérebro.
- É, eu sei. Você fazia questão de me lembrar sempre.
- Deveria ter te lembrado de muitas outras coisas... – Murmurei em tom triste.
- Te machuquei mesmo, não é?! – Apenas assenti muda. – Por que você não me conta? Só venho falando que não vou desistir de você e nunca escuto sua parte na história. Acredite "Você não sabe o que passei" não é muito esclarecedor. – Deixei que uma baixa risada escapasse por meus lábios.


- Sabe... – Comecei, olhando em seus olhos. – Eu me sentia como se fosse sua segunda opção. Quando Martina não estivesse perto, você aproveitaria de mim e depois tudo voltaria ao normal. Sofri com suas bipolaridades. Em um momento você estava comigo, no outro se arrependia. Dói sabe?! Dói ver quem te ama dizer que “isso” nunca deveria ter acontecido, mas aconteceu e, se para você não significou nada, para mim significou muito. – A expressão de Peter era, claramente, de vergonha. – E depois, meu aniversário. Eu criei esperanças ali, sabe?! Mas depois, tudo voltou ao normal. Então chegou Mariano... Achei que pudesse te superar, mas o próprio Mariano enxergou o que eu não enxergava, que nunca te superaria. Aí, eu cheguei em casa e você me deu aquele balde de água fria. Ali eu desisti de tudo. Nossa última noite, eu acreditei que seria a nossa despedida, aí aconteceu tudo isso. – Ouvi Peter suspirar profundamente, e voltar os olhos de marrom muito claro, para os meus.
- Só agora me dei conta de como fui idiota contigo. Me perdoa? – Perguntou, juntando a testa a minha.
- Eu já te perdoei. – Respondi, sorrindo.
- Mas não o suficiente para voltarmos. – Não fora uma pergunta. Sorri em resposta, para, em seguida, receber um beijo em minha testa.
- Acho que já vou, está ficando tarde.
- Certo! – Exclamou, levantando-se e esticando a mão para me ajudar. – Boa noite!
- Boa noite. – Dei-lhe um beijo na bochecha, antes de entrar em casa. Mas, quando fechei a porta atrás de mim, lembrei que tinha algo para dizer à ele. Rapidamente abri a porta. – Peter! – Por sorte, o mesmo ainda estava a poucos passos de minha casa. – Obrigada! – O vi franzir o cenho, em confusão. – Por ser o pai dos meus filhos! – Sorri, mordendo o lábio inferior, antes de, finalmente entrar em casa.


"Eu gosto tanto de você que até prefiro esconder. Deixo assim ficar, subentendido."


Quase oito meses e eu comecei a cogitar um nascimento prematuro muito bem vindo. Peter queria me matar por falar essas besteiras, mas, aposto que se ele estivesse com a barriga que eu estou, não falaria isso.

O quarto dos gêmeos já estava com a mobília toda pronta, faltava somente a pintura. E disso, Peter e eu cuidaríamos hoje.

- Ainda não acredito que você ia pintar tudo de rosa! – Exclamou, enquanto espalhávamos o jornal e ajeitávamos tudo.
- Não sei se você sabe, mas estou grávida de uma menina!
- E de um menino também!
- Certo! Já chegamos a um acordo, não?! – Em um menear de cabeça, o vi concordar. Entreguei-lhe um dos rolos de pintura e enrolei meu cabelo em um coque alto, para começar a pintar as paredes de branco.
- Às vezes eu te odeio, sabia?! – Imediatamente arregalei os olhos, olhando-o, espantada.
- O que foi que eu fiz?
- Você não quer nada comigo e fica aqui, junto comigo, usando essas roupas minúsculas! Colabora, né Mariana! – Olhei para mim mesma antes de voltar meu olhar para ele. Que estava virado para a parede e, enquanto a pintava, resmungava algumas coisas inaudíveis.
- Desculpa, mas não vou pintar paredes de calça!
- Mas precisava dessa coisa pequena que você chama de blusa?
- Isso é um top Juan Pedro. vai ficar encrencando com as minhas roupas?
- Certo! Mas é que eu fico doido com isso! – Gargalhei com a indignação dele. Abaixei-me próxima a tinta, mergulhando o dedo nela e desenhando um sorriso em minha barriga.
- Peter, as crianças estão rindo, olha. – Peter deixou uma risada escapar, dando-se por vencido.
- Você é uma criança!
- Não quero que fique bravo comigo. Nem eles, olha! – Novamente, apontei para meu ventre. – Foi a vez dele soltar o rolo e molhar o dedo na tinta, pintando meu nariz. – Ei! Não vale! Você está limpinho! – Enfiei a mão na tinta e, em seguida, passei pelo seu rosto.


- Chega! Senão vamos fazer uma bagunça enorme e não terminamos isso hoje.
- Você está um velho hoje. – Resmunguei, voltando ao trabalho.
- E você uma criança! – Gargalhou, amassando uma folha de jornal e jogando em minha cabeça.
- E eu que sou a criança. – Murmurei. Mas para mim do que para ele.

Depois de tudo isso, conseguimos nos concentrar e fazer o que tínhamos de fazer: Pintar o quarto dos gêmeos. A briga inicial era pela cor. Eu queria rosa e Peter azul. No final, decidimos que bege era a melhor opção. Imparcial. Combinaria com ambos os sexos.

Depois de uns quarenta minutos, ouvimos Rocio gritar lá debaixo.

- Juan Pedro! Você tem visita! – Nos entreolhamos. Como Peter teria visita na minha casa?!

- Deve ser sua mãe. – Dei de ombros, enquanto ele deixava o rolo de lado.
- Vem, vamos, é bom que descansamos um pouco. Você está em pé há muito tempo.
- Não se preocupa, vai lá você, eu continuo aqui.
- Não vai vir por bem?! Vem por mal! – No segundo seguinte, Peter me levantou em seus braços, fazendo-me explodir em uma sonora gargalhada, que fora acompanhada pela dele.
- Pare de me tratar como uma doente! – Exclamei, assim que ele me colocou no chão, ao fim da escada.
- Para de me tratar como uma doente! – Imitou-me, pincelando meu nariz, antes de entrarmos na sala e minha expressão fechar-se para a visita de Peter, que, ao notar a minha, virou-se, espantando-se. – Martina?


- Pelo jeito, vocês estão bem felizes mesmo. – Minha vontade era avançar no pescoço daquela aprendiz de atriz pornô, mas, pareceu que Peter leu meu pensamento, pois segurou-me, firmemente pelo punho.
- Sim, muito felizes. – Franzi o cenho para a resposta de Peter, mas não discuti, não daria o braço a torcer para a teletubbie. – E você? O que está fazendo aqui?
- Não se preocupe, não vim interromper a alegria do casal. Trouxe os papéis do divórcio, Peter, sua mãe disse que estava aqui, mas não me disse onde era. Ainda bem que em cidade pequena, todo mundo conhece todo mundo.
- Sem enrolar, Martina, me dê logo esses papéis, estou ocupado. – Pelo tom de voz de ambos, pude realmente perceber que as coisas não foram muito legais entre eles. Comemorei interiormente. Não que eu estivesse feliz de ter sido a pivô do fim de um casamento, mas sim por ter desgraçado a vida da acéfala. – Pronto, pode voltar feliz para a capital. – Resmungou Peter, após assinar a papelada. Sorri, sarcástica.
- Te acompanho até a saída. – Não lhe dando tempo para responder, fui até a porta, abrindo-a, para que a mesma passasse. – Boa viagem, querida.
- Felicidades para você e Peter, querida. E para o bebê de vocês também.
- Bebês! – Corrigiu Peter, parando ao meu lado. – São gêmeos.
- Parabéns, até logo. – Respondeu, virando-se para ir embora.
- Até nunca mais! – Gritei, fechando a porta. – Vadia. – No segundo seguinte, Peter gargalhou, recebendo um forte tapa meu. – Sei que você está louco para inflar esse teu ego, mas fica na sua.
- Me diverte essa briga de vocês! – Exclamou, tentando controlar o riso.
- Cala a boca e vamos voltar ao trabalho.
- Positivo, sargenta! – Respondeu, em posição de sentido.


"A paciência não é somente um dom, é uma prova de amor."


 


 


 


Continua.....  Capítulo 24.




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Amor por Acaso - http://fanfics.com.br/fanfic/50645/amor-por-acaso-laliter-adaptada-laliter 


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 71



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  • jucinairaespozani Postado em 18/01/2016 - 22:14:34

    Amei

  • missinglaliter Postado em 18/01/2016 - 21:25:08

    que final lindooo

  • missinglaliter Postado em 17/01/2016 - 23:17:37

    que lindos

  • missinglaliter Postado em 17/01/2016 - 15:45:17

    mdsss continua aaa

  • cakaumoura Postado em 30/12/2015 - 13:01:28

    Ahhhh vou ter que esperar muito tempo para os próximos capítulos FELIZ ANO NOVO PRA VC E TODA SUA FAMÍLIA

  • cidinha Postado em 29/12/2015 - 20:39:19

    Bisssssss

  • jucinairaespozani Postado em 26/12/2015 - 01:53:34

    Posta mais, tomara que o plano deles dê certo

  • missinglaliter Postado em 24/12/2015 - 01:48:53

    affff, só falta ele ficar com outra

  • missinglaliter Postado em 22/12/2015 - 23:17:06

    af, o Peter é um idiota -.-

  • jucinairaespozani Postado em 22/12/2015 - 11:43:19

    Posta mais


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