Fanfic: Closer - Laliter (Adaptada) | Tema: Laliter

Capítulo 32.

Maratona 03/06.

Sim terá Maratona - Entre os Dias 21,22,23,24 já que apartir de 25 vou viajar e volto apenas 16/01/15. 

Espero que gostem.

Quando voltamos para casa, papai subiu direto para o quarto de minha mãe. Deduzi que eles tivessem conversado, já que, não ouvi nenhum barulho suspeito e, no dia seguinte, ambos acordaram sorrindo e de bem um com o outro.

Naquela mesma manhã, embarcamos para o Brasil. Finalmente teríamos férias dignas, já que, nossos pais, com frequência, tinham de segurar os problemas da empresa, quando o índice de funcionários em férias aumenta.

Quando chegamos a Florianópolis, meu queixo caiu. A casa era simplesmente D-E-S-L-U-M-B-R-A-N-T-E!

- Uou, por que não temos uma dessa em Buenos Aires? – Perguntei a papai, que fitava o imóvel com orgulho.
- Não seria nada mal uma reforma na nossa, ainda mais agora, com a família aumentando. O que acha, Lali?
- É mais linda que nas fotos. Acertamos bem.
- Tem piscina? – Perguntou Julia, pulando nas pernas de nosso pai.
- Sim!
- Vou precisar dividir meu quarto com a Jujully? – Revirei os olhos, Juan caiu da árvore da chatice e bateu em todos os galhos durante a queda.
- Não. Acredito que, sendo desse tamanho, a casa tenha quartos suficientes para, pelo menos, sete crianças.
- Nem pense nisso. – Resmungou mamãe, fuzilando papai com o olhar. – Mas acredito até que, se um dia quisermos, podíamos até morar aqui. – Concluiu, com um sorriso nos lábios.

- Olá, vocês são os novos vizinhos? – Naquele momento, o sorriso de mamãe morreu nos lábios e o de papai aumentou.

Deixe-me explicar algo sobre minha mãe. Ela simplesmente odeia loiras, peitudas e, aparentemente, sem cérebro. O que era a caricatura exata da nossa “vizinha”. Tudo isso, devido a um espécime igual que ela conheceu no passado. Quando ela e papai ainda viviam enrolados, na capital.

- Sim! – Respondeu papai, eufórico, tomando nossa frente e cumprimentando a mulher. – Na verdade viemos de Buenos Aires, viemos passar as férias aqui.
- Ah! Sejam bem-vindos ao Brasil! Eu sou a Sofia, qualquer coisa podem me chamar, na casa ao lado.
- Ah, sim, pode deixar! Essa aqui é –
- Lali, a esposa dele. – Atropelou mamãe, interrompendo-o e sorrindo como uma cínica para a mulher. – Esses são nossos filhos.
- Nossa, filhos? Vocês parecem tão novos e já têm uma família tão grande.
- Pois é, nós gostamos de nos procriar... Não é, amor?! E vem mais por aí. – Enlaçando o braço com o de nosso pai, mamãe levou a mão à barriga ainda lisa.
- Ah, parabéns então! Bem, eu já vou... Já sabem, né?!
- Tchauzinho. – Acenou mamãe, com sarcasmo, voltando a olhar pra dentro. – Tire esse sorrisinho imbecil da cara. E todo mundo, já pra dentro.
- Mãe, veja bem, nem todas as loiras, siliconadas, desse mundo, são sem cérebro. Eu sou loira e sou quase um gênio.
- Você não tem silicone e é filha de Juan Pedro Lanzani. Entende o motivo que te salva?
- Mas, pensa bem, se papai tivesse toda essa queda em loiras, por quê motivo ele casaria com você? Ex-ruiva e atual morena?
- Porque seu pai é do contra, não sei! Não confunda a minha mente. Isso faz com que eu me sinta igual a elas e eu pertenço a uma raça superior.
- Que raça?
- Das esposas inteligentes.  

Continua........... - Capítulo 33.