Fanfic: Closer - Laliter (Adaptada) | Tema: Laliter

Capítulo 34.

Maratona 05/06.

Sim terá Maratona - Entre os Dias 21,22,23,24 já que apartir de 25 vou viajar e volto apenas 16/01/15. 

Espero que gostem.

- Juan Pedro...
- Amor, eu posso explicar. – Hum! Esse é o tipo de frase que homem nenhum nunca deveria dizer para tentar explicar qualquer burrada.
- Ah, Juan Pedro, não me diga isso.
- Crianças, por que não sobem?
- Ficou louco? E perder a melhor parte?! Nem pensar! – Respondi, recebendo a afirmação silenciosa de meus irmãos. – Podem continuar, nós não vamos interromper.
- Me responda, por que raios uma mulher daquele tamanho vai querer aprender a jogar videogame? Ela sequer deve saber ler, quando mais aprender pra que serve esse maldito triângulo. – Agora a coisa ficaria interessante.
- Eu não te responder pra que serve, porque já aprendi que você fica ainda mais revoltada quando explico e isso não fará bem ao bebê. – Droga, odeio quando papai parece aprender alguma coisa de útil. Ainda bem que, na maioria das vezes, ele só parece aprender. – Portanto, não vou discutir! Quer me bater? Me bate.
- Não quero bater em você...
- Ah! – Exclamamos em uníssono. Essa seria uma cena interessante de se ver.
- Ainda. – E sorrisos são vistos na torcida dos filhos.
- Então, o que quer fazer?
- Vamos voltar para a Argentina.
- QUE?! – Gritamos todos, até papai.

Como eu havia dito antes... Hormônios. Eles são capazes de acabar com qualquer alegria. Até com a de quem não devia ter culpa. Adeus férias.

Como eu havia dito antes... Hormônios. Eles são capazes de acabar com qualquer alegria. Até com a de quem não devia ter culpa. Adeus férias.

Mamãe mandou, papai diz amém. Sendo assim, não restam duvidas de que, no mesmo dia, tivemos de embarcar no primeiro voo de volta para o México.

Agora, não somente a Sra. Lanzani odiava loiras, siliconadas e, aparentemente, sem cérebro, mas também Juan, Juana e Julia Lanzani. Afinal, um espécime desse havia acabado com o que seriam as nossas melhores férias em família.

Quando o avião pousou na capital, já era tarde, mais o caminho até o fim de mundo onde nos escondíamos... Bem, o relógio marcava quase três e meia da manhã. Nessas horas eu queria ter a sorte de Juju, que fora carregada por papai, até o quarto. Enquanto eu e Juan, cambaleávamos até o nosso, deixando, certamente, um rastro de baba pelo caminho. Mamãe, que devido a gravidez já sentia um sono fora do comum, podia ser comparada a um zumbi.

A verdade é que todos nós estávamos exaustos. Tudo havia sido muito repentino e corrido, e tudo o que queríamos eram as nossas camas.

Não nos preocupamos em, ao menos, desfazermos nossas malas. Que a bagunça ficasse pra quando acordássemos.

Lali.

Devidamente revigorada, levantei-me mais disposta. Ainda que, para ficar cem por cento, eu precisasse acertar a mão bem no meio da fuça daquela desgraçada, vadia, caça maridos.

De qualquer forma, desfiz as malas de cada um de nossos filhos e, sendo a minha a maior, parti para arrumar a bagunça de Peter. Antes não fizesse isso...

Ao puxar as roupas dele, de dentro da mala, um pequeno papel cair ao chão. Franzi o cenho, abaixando-me para pegá-lo e ser seu conteúdo. Porém, cada letra ali contida, enfureceu-me e rasgou-me por dentro.

Não se esqueça do Brasil.
Sophia.
555-0921286

Com raiva, amassei o papel, descendo as escadas, furiosamente, em direção a sala. Ainda não conseguia acreditar em como ele havia feito aquilo comigo.

- Cínico! – Exclamei, já com lágrimas nos olhos, acertando-lhe um tapa no rosto.
- Posso saber o motivo desse tapa?!
- Não se faça de idiota! Você achou o que? Que eu não descobriria?!
- Eu não faço a menor ideia do que você está falando!
- Disso! – Grunhi, jogando o papel amassado em seu rosto. – Bem debaixo do meu nariz, Juan Pedro! Não respeitou nossos filhos!
- Olha, vou relevar porque está grávida e eu já aprendi como funciona essa coisa de hormônios. É a única justificativa para todas essas besteiras que está dizendo.
- Ora, Juan Pedro, eu não tenho diploma de idiota!
- Mas está agindo como uma! – Fechei os olhos, apertando-os com força, permitindo que as lágrimas rolassem.
- Saia dessa casa, agora.
- É isso o que você quer?
- Sim. 

- Você só precisava de um motivo, não é mesmo?! Já queria fazer isto há muito tempo. E, agora, pareceu a desculpa ideal. – Ignorei sua expressão de indignado e tudo o que ele dizia. – Só esperava que acreditasse mais em mim, afinal, são dez anos, não dez dias. – Quando mudei a direção do meu olhar, percebi que não era a única a chorar ali. Nossos filhos assistiam a tudo, espantados, e, as duas meninas, tinham os olhos vermelhos pelas lágrimas. Amaldiçoei-me mentalmente por ter sido tão impulsiva. – Eu amo vocês, viu?! Os cinco. – Desviei meu olhar para o lado, quando ele fitou-me de soslaio. – Vocês acreditam em mim, não acreditam?!
- Sim... – Murmurou Juana, fungando. Caminhando até a porta, Peter parou à sua frente, hesitante por alguns segundos.
- Nessas alturas devia saber que eu nunca trairia você, Lali. Nunca.
- Vai embora daqui. – Resmunguei entre dentes, ouvindo a porta bater.

Em seguida, subi para meu quarto, jogando-me sobre a cama e chorando por um número incontável de horas, agarrada a camisa de Peter. Meu coração não conseguia entender o motivo dele ter feito aquilo comigo.

Continua........... - Capítulo 35.