Fanfic: ♥ A Magia do Amor ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

- Eu te amo, te amo, te amo! - repeti incontáveis vezes enquanto me afastava dela e tornava a penetrá-la.

Any ofegou cravando as unhas nas minhas costas e aquilo doeu de um jeito bom. Se ela me marcasse, seria uma marca que eu ficaria feliz de ver ao acordar amanhã. Seria a prova de que aquilo não era sonho.

Senti uma necessidade urgente de beijá-la e fiz isso sem parar de penetrá-la. Minhas bolas doíam de tão excitado que eu estava. Aumentei o ritmo da penetração buscando alivio entre as pernas dela e em seus lábios. Anahí gemeu movendo o quadril de encontro ao meu.

Escondi o rosto entre os cabelos dela sentindo que iria explodir. Acelerei o ritmo das investidas sentindo meu membro e minhas bolas latejando. Gozei dentro dela pela primeira vez na vida e achei que fosse desmaiar tamanho o alivio que senti. Mas não foi só isso, pela primeira vez me senti um homem de verdade, numa realização plena que eu devia à ela.

Deitei a cabeça no travesseiro ao lado dela sentindo meu corpo mole. Quando a encarei nos olhos me assustei ao ver que ela chorava. Merda.

- Machuquei você? - perguntei preocupado, será que tinha me excedido demais.

- Não. Eu to chorando de alegria. Eu não acho que a primeira vez de uma garota possa ser tão perfeita assim.

- Caramba Any você me assustou. - sorri aliviado. - Essa também foi a noite mais perfeita da minha vida. Eu te amo, você não faz ideia do quanto! - me declarei de novo antes de beijá-la e começarmos tudo outra vez.

Despertei na manhã seguinte e me sentei na cama ainda sem acreditar no que tinha acontecido na noite passada. Meu coração disparou com as lembranças e eu fechei os olhos conseguindo sentir os beijos, as caricias de Kuno outra vez. Com medo de sermos pegos e não querendo me acordar, Kuno fora embora e me deixara na passagem enquanto eu ainda dormia. Quando acordei por volta das 03 da manhã encontrei um bilhete. Sorri tirando o bilhete debaixo do abajur, um lembrete que a noite passada não havia sido um sonho.

“Any.

Não há nada nesse mundo que eu queira mais;

Não poderia desejar pra mim melhor pessoa;

Meu coração pula do peito quando você está perto demais;

Minhas pernas tremem, as palavras somem

Fico bobo, perco o fôlego, perco a conta de o quanto eu te amo, do quanto você me faz feliz

Como seu olhar me deixa tonto

Como você pode ser tudo o que eu sempre quis?

Meu amor não rima bem

Espero que isso não seja um problema

É o mais belo sentimento que se tem

Mas não consigo descrevê-lo em um só poema.

Precisaria de outros milhares de versos para conseguir expressar meus sentimentos já que eles estão todos dispersos e você domina todos os meus pensamentos.

Tenho que te deixar agora

Tenho medo que alguém nos encontre

Mas não se esqueça

De todas as coisas vocêé a coisa mais importante.”

Abracei o bilhete me sentindo uma boba apaixonada e tratei de me vestir. Guardei o bilhete comigo e estava pegando minha varinha quando Dulce e Maite entraram.

- Onde a senhorita estava que chegou super tarde? - Maite me olhou desconfiada.

- Tendo uma noite incrível e vocês? - sorri empolgada.

- Pela sua cara foi incrível mesmo. - Maite sorriu. - Você ta diferente, aconteceu alguma coisa?

- Nada! - disfarcei. - Vocês se divertiram? - desconversei.

- Não!. - Dulce suspirou e se jogou na cama.

- O que aconteceu? - me aproximei.

- Eu me declarei pra um cara e levei um fora. - Dulce resmungou.

- Você afim de um cara? Quem é ele? - eu estava surpresa já que ela nunca demonstrara interesse por alguém.

- Ucker! - sussurrou.

- Quem? - perguntei certa de que tinha ouvido errado.

- O Christopher, Any! - Dulce me encarou e vi seus olhos marejarem.

- Ucker? Você é apaixonada pelo Ucker? Por que nunca nos disse nada Dulce? - a encarei pasma.

- Porque eu nunca achei que fosse ser correspondida e realmente não sou.

- Do que você ta falando? - sentei ao lado dela.

- Ontem à noite eu me declarei pro Ucker, pela primeira vez na vida tive coragem de fazer isso, mas não adiantou nada, ele me deu um fora. - Dulce me explicou e ao terminar socou o travesseiro.

- O que ele te falou? Ele sabia de alguma coisa? - perguntei.

- Não sabia de nada, mas não importa.Ele falou que sou só uma amiga. Por que fui me apaixonar por ele?

- Dulce não fica assim essas coisas simplesmente acontecem, mas olha, se não for pra você e ele ficarem juntos vai aparecer outra pessoa você vai ver. - ajoelhei na frente dela e enxuguei seu rosto.

- Eu disse a mesma coisa. - Maite concordou.

- Não fica assim, por favor! - a abracei e desisti da ideia de contar pra elas o que tinha me acontecido.

Cheguei no salão do dormitório me sentindo eufórico e também nervoso. Eu tinha um pouco de receio em saber como Any reagiria quando me visse e principalmente como eu reagiria quando a visse.

Estranhei quando vi Ucker sentado perto da lareira, seus dedos brincavam distraídos na cabeça de Edwiges.

- Bom dia!

Edwiges piou ao me ver e sorri indo sentar ao lado de Ucker. Comecei a brincar com ela também.

- E ai tudo bem, por que essa cara? Cadê os outros?

- Os outros eu não sei. Sua noite foi boa ontem?

- Normal como sempre, por quê? - estranhei.

- Você não sabe o que aconteceu. - suspirei. - Descobri que Dulce é apaixonada por mim.

- Sério? - fingi surpresa.

- Sério. O foda é que ela me beijou e depois se declarou, tem noção de como eu me senti quando fiquei sabendo? Fui pego totalmente de surpresa, fiquei sem reação.

- E ai o que você falou pra ela?

- O que queria que eu dissesse? Tive que dizer a verdade, que ela é só uma amiga pra mim. - dei de ombros.

- Ela deve ter se magoado muito.

- Pior é que se magôo, Christian me disse que ela ficou péssima e Maite ta enfiada no quarto com ela agora. Que droga velho, eu fiz alguma coisa pra ela ficar afim de mim? Você acha que eu tenho culpa?

- Sinceramente isso aconteceu sem que a Dulce pudesse evitar. Any nunca me fez nada e aqui estou eu morrendo de amores por ela.

- Desculpa você com seus problemas e eu falando dos meus. - suspirou.

- Não esquenta, agora você entende porque eu tenho medo de contar tudo pra Any.

- Tem medo dela fazer o mesmo que eu né? - suspirei e acenei uma vez com a cabeça. - Que droga isso viu? A gente deveria ter o direito de escolher de quem vamos ou não gostar.

- Realmente seria mais fácil se pudesse ser assim. - forcei um sorriso.

- Bom dia meninos!