Fanfic: ♥ Irresistível - O Caso Portillo ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

Christian

Ao contrário de Angelique eu não consegui segurar as lágrimas. O ápice de tudo foi quando o padre nos fez virar de frente um para o outro para trocarmos as alianças e fazer os votos.  E foi com toda a sinceridade e do fundo do meu coração que eu disse que a amaria e a respeitaria na alegria e na tristeza até que a morte nos separasse. Se bem que eu sentia que meu amor por ela iria muito mais além dessa vida.

Ouvir Angelique dizer o que eu havia acabado de dizer à ela, me olhando nos olhos me fez ter certeza que eu tinha feito a escolha certa. Eu estava me casando com a garota mais incrível do mundo, com quem eu passaria o resto da vida junto. Foi em vão que eu tentei conter um soluço ao me lembrar que nossa família já começava a se formar dentro dela. Eu não via à hora de segurar meu filho ou filha nos braços.

- Eu os declaro marido e mulher, pode beijar a noiva. - o padre disse nos abençoando.

Segurei o rosto de Angelique entre as mãos, olhando-a pela primeira vez como minha mulher e o que eu senti não deu pra explicar. Só sei que meu coração acelerou, minha respiração ficou mais rápida e minha vista embaçou ainda mais. Se fosse possível morrer de felicidade eu tinha partido desse mundo naquele momento.

Antes de beijá-la eu me abaixei, ajoelhando aos seus pés tentando mostrar à ela que ela significava tudo pra mim, que era muito mais do que o amor da minha vida. Angelique era minha vida. Encarei sua barriga onde nosso bebê crescia e beijei repetidas vezes. Quando a encarei ela chorava sem mais conseguir se conter.

Angelique

Foi difícil, mas eu consegui conter as lágrimas durante toda a cerimônia, porém as coisas ficaram mais difíceis quando Chris e eu trocamos os votos e quando ele se ajoelhou na minha frente e beijou minha barriga eu não agüentei e comecei a chorar. Tenho certeza que a maquiagem estava indo pro espaço.

- Eu te amo! - ele sussurrou se levantando e me olhando nos olhos.

- Eu te amo, amo muito. - sussurrei vendo-o pela primeira vez como meu marido.

Christian enxugou minhas lágrimas e finalmente me beijou. As pessoas a nossa volta aplaudiram, mas eu só conseguia prestar atenção no sabor dos lábios dele de encontro ao meu. Depois da sua língua invadindo meus lábios e acariciando a minha língua, estávamos em perfeita sintonia.

Foi difícil me afastar dele e quando nos encaramos nos olhos não foi preciso dizer nada, nossos olhares e o silêncio falavam por nós. Christian e eu nos completávamos quando estávamos juntos. Agora éramos um só.

Anahí

Abracei Angelique na saída da igreja ainda emocionada.

- Parabéns amiga, pelo jeito a gente não agüentou. - brinquei vendo os olhos dela marejados como os meus.

- Espero que Ferdinand não me mate e coloquem bastante photoshop nas fotos. - ela sorriu abanando o rosto.

- Ah, mas como não chorar com o que o Chris fez? - sorri.

- Falando de mim? - Christian surgiu e abraçou Angelique por trás.

- Que você nos fez chorar quando ajoelhou na frente dela. - respondi.

- Ué eu tenho que mostrar pro nosso bebê que eu já o amo tanto quanto amo a mãe dele. - Chris sorriu e beijou o rosto de Angelique, a mesma sorriu e seus olhos brilharam com novas lágrimas.

- A cerimônia foi linda, mas esperem só até ver a nossa. - Alfonso surgiu me abraçando por trás.

Só a menção do nosso casamento já provocou um frio na minha barriga.

- Não fale assim vai ser tão emocionante quanto à deles. - sorri com nervosismo.

- Não liga eles tem mania de competirem em tudo. - Angelique brincou revirando os olhos.

A cerimonialista apareceu nos interrompendo. Angelique e Christian terminaram de cumprimentar os convidados e logo partirem para a sessão de fotos e depois iriam para a festa.

- Angelique estava linda de noiva, mas tenho certeza que você vai ganhar. - Alfonso sussurrou capturando minha atenção.

Sorri sentindo meu rosto pegar fogo e abaixei a cabeça. Alfonso sabia como ninguém me desestruturar quando me olhava daquela forma apaixonada, encantadora e cheia de malícia. Sua mão envolveu meu queixo erguendo meu rosto e antes que nossos olhares se encontrassem ele me beijou fazendo tudo dentro de mim se agitar. Me senti em brasas derretendo em seus braços. Era impossível mensurar o quanto eu o amava.

Alfonso

Angelique e Christian já haviam chegado na festa a um bom tempo e a essa altura já haviam aberto a pista de dançar e servido o jantar.

Sentado à mesa ergui a taça e tomei um gole do champanhe sem tirar os olhos da minha garota. Anahí dançava de forma descontraída com suas amigas e Angelique. Sem o salto alto, com uma tiara de anteninhas rosa na cabeça, óculos de coração lilás e um colar com pisca-pisca ela estava engraçada, mas também sensual. O vestido dançava no seu corpo, valorizando suas curvas conforme ela se mexia e todos seus movimentos estavam atingindo meu pau em cheio. Mas em respeito ao meu amigo eu ia me conter e só pegá-la de jeito como eu queria quando chegássemos em casa.

- Quer um babador?

Encarei meu pai que usava uma gravata rosa de papel por cima da verdadeira e um óculos azul com um bigode falso. Rindo ele sentou ao meu lado.

- Só se for um pra cada um. - respondi o encarando de relance e voltando a encarar Anahí.

- Elas estão lindas mesmo. - encarou Débora que dançava usando óculos laranja em formato de estrela, uma coroa de princesa na cabeça e vários colares que piscavam em inúmeras cores. - Que vê-los felizes, os próximos são você e Any. - sorriu me olhando.

- Sim! - assenti e continuei observando minha noiva. As vezes ainda era difícil acreditar que iriamos mesmo casar.

Anahí

Paramos de dançar quando a cerimonialista surgiu avisando que era hora de Angelique jogar o buque. Tratei de sair do meio do tumulto rapidinho e fui pra perto de Alfonso. Seus braços me envolveram e ele me puxou abraçando-me por trás assim que sentei ao seu lado. Em resposta deitei a cabeça no peito dele começando a me sentir cansada.

- Não vai arriscar pegar o buquê. - ele sussurrou beijando meu rosto, o queixo apoiado no meu ombro.

- Não preciso, lembra?! - sorri me virando e exibi o anel de noivado que ele me dera.

Alfonso ergueu meu queixo e repousou os lábios nos meus, quando se afastou ele os puxou com os dentes.