Fanfic: ♥ Irresistível - O Caso Portillo ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

Anahí assentiu e passando a mão pelo rosto ficou de pé. Segurei a mão dela e quando entramos no quarto os olhos de Anahí brilharam ao ver a mãe.

- Como você esta? - ela sôo preocupada.

- Bem, querida, você os viu? - Marichello sorriu derretida.

- Sim mãe, eles são tão lindos... Que nome vocês vão dar pra eles? - Any sorriu encarando Juan e Marichello.

- Isso é segredo. - Marichello sorriu piscando pra filha.

- Mas a Any tem razão, eles são lindos mesmo. - sorri encarando Marichello. - Parabéns.

- Obrigada! Espero que os próximos bebês agora sejam os netos né querido? - sorriu olhando Juan.

- Mãe. - Any abaixou a cabeça e vi quando ficou vermelha.

Eu sorri e me lembrei que em breve nos casaríamos e sabe como é né? Depois do casamento... Vem os filhos. Fiquei imaginando bebês parecidos comigo ou com a Any, se bem que preferia que se parecessem com ela, que tivessem a cor dos seus olhos ou o formato do seu rosto que eu tanto amava. Me peguei sorrindo e disfarcei antes que alguém percebesse e quisesse saber o que eu estava pensando.

A enfermeira entrou no quarto trazendo um carrinho com os dois bebês, Any sorriu toda derretida ao ver que estavam acordados. Juan foi até o berço e encarou os dois emocionados. Seus olhos estavam marejados quando ele pegou o filho e entregou pra Marichello.

- Olha meu amor!

Any se aproximou da cama sorrindo e depois encarou Juan que segurava a filha.

- Eles são lindos. - Marichello derreteu-se toda.

- São lindos mesmo parabéns. - sorri e abracei Any vendo de fora os dois curtirem aquele momento.

Any não resistiu por muito tempo e se aproximando perguntou:

- É... Eu posso pegá-los?

- Claro. - Juan sorriu e entregou a menina pra ela.

Anahí sorriu toda derretida e seus olhos brilharam quando segurou a irmã. A menina se mexeu e abriu os olhos.

- Ela tem os olhos azuis. E os dele são castanhos. - ela sorriu vendo o irmão.

- Sim meu amor, os seus olhos e os olhos da mãe do Juan. - Marichello sorriu. - Por isso ela irá se chamar Anna.

- E ele Arthur. - Juan sorriu.

- São lindos nomes. Oi Anna! - ela sorriu segurando a mãozinha da irmã.

Sorri me deliciando em ver Any com aquela bebezinha no colo. De repente senti ainda mais vontade de um dia ter filhos com ela, queria vê-la segurando um bebê assim, mas que fosse nosso. Meu e dela.

Foi difícil conseguir convencer Any a ir embora do hospital e ir pra casa de Marichello e Juan, mas a gente precisava descansar já que na manhã seguinte teríamos que voltar pra capital.

Quando chegamos ao hospital na manhã seguinte encontramos Ucker no quarto com Dulce.

- Bom dia! - Any sorriu o abraçando e em seguida se dirigiu a Dulce. - Tudo bem?

- Bem, nunca vi tirar férias em um período tão propicio. - Ucker sorriu.

- Oi mãe como você esta? - Any sorriu se aproximando.

- Bem querida, vocês já estão indo? - Marichello nos encarou com tristeza.

- Infelizmente Marichello, mas vamos voltar no fim de semana. - sorri respondendo.

- Cadê meus irmãos? - Any sorriu.

A enfermeira abriu a porta naquele momento trazendo o carrinho com os dois.

- Bom dia, tem alguém com fome.

Dulce e Anahí sorriram derretidas pros bebês e me dei conta que aquilo era uma reação normal de garotas ao ver bebês. Por fim ficamos até Marichello amamentar e Any e Dulce pegarem os bebês e começaram a mimá-los desde cedo.

Horas depois quando chegamos em casa Anahí abriu a porta do apartamento feliz, bem diferente da garota preocupada que saiu comigo na tarde anterior.

- Lionel! - ela chamou e correu até a cozinha. - Seus tios nasceram!

Eu ri e fui atrás dela.

- NÃÃÃÃOOOOO! - o grito repentino dela me assustou e corri na direção da cozinha.

Quando entrei parei em choque ao ver o que tinha acontecido. Havia sangue por toda parte.

- LIONEL! - Any gritou ajoelhada em frente ao corpo dele.

Senti um aperto no peito e meu estomago revirou quando vi que o sangue vinha dele e que Lionel... Estava morto.

Anahí

A dor era excruciante. Queimava meu peito por dentro comprimindo meu coração e me impedindo de respirar.

- LIONEL! - gritei encarando seus olhos abertos e paralisados.

Havia sangue por todo lado, mas eu não conseguia acreditar no que estava vendo. Era mentira, tinha que ser mentira. Encarei a parede acima do corpo dele e vi a frase escrita com seu sangue.

“Eu não esqueci você. Avisei que iria me vingar!”

- Não! Lionel. - tremendo estiquei minha mão e tentei tocar seu pêlo.

As mãos de Alfonso seguraram meu braço e me puxaram, me obrigando a ficar de pé.

- Não! - gritei tentando me soltar dele.

- Vem! - ele ordenou com a voz rouca enquanto me segurava.

- Faz alguma coisa, por favor. Isso é um pesadelo, me faz acordar. - supliquei agarrando sua camisa.

- Não tem nada que possamos fazer meu amor. - ele respondeu com dificuldade.

- NÃO! - gritei socando seu peito e tentei me soltar.

Alfonso me agarrou com força ignorando o celular e a dor queimou ainda mais forte dentro de mim me consumindo. Eu estava presa dentro de um pesadelo.

Alfonso

Segurei Anahí com ainda mais força quando ela desmaiou nos meus braços.Ainda horrorizado com a cena na minha cozinha ignorei as chamadas no celular e a peguei no colo. Deitei Anahí no sofá e passei a mão pelos cabelos sem saber por onde começar. Meu celular voltou a tocar e mesmo furioso atendi.

- O que é porra?

- Desculpe senhor, estou ligando para avisar que Miguel e Noah estão no hospital. Eles estavam tomando conta do prédio e foram atacados senhor.