Fanfic: ♥ Irresistível - O Caso Portillo ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

Christian

Cheguei em casa na manhã seguinte mal acreditando que finalmente estava de volta ao meu apartamento. Me sentei no sofá sentindo um leve incomodo no estômago e encarei minha esposa.

- Vem cá. - bati no sofá ao meu lado.

Angelique sorriu e se aproximou. Seus braços envolveram minha cintura tomando cuidado com o curativo por baixo da cabeça. Sua cabeça pousou sobre o meu ombro e ela me encarou.

- O que quer fazer?

- Ficar em casa com você. - suspirei acariciando seu rosto.

- Chris eu sei que você vai ficar chateado, mas... Você precisa ter mais cuidado.

- Mas eu tomo cuidado e era a minha folga, não quero ter que ficar andando o tempo todo armado e com essa tensão horrível pairando sobre nós.

- Eu sei... É que não é a primeira vez que eu presencio você levar um tiro. - Angelique suspirou e olhou pra baixo.

- Me desculpa, mas você me conheceu assim.

- Eu não me importo, mas será que... Você não pode ficar de fora desse plano maluco do Poncho?

- Meu amor, não posso deixar ele na mão. Poncho é como um irmão pra mim e ele só vai ter paz depois que pegar o desgraçado do Najera, ele não vai descansar até conseguir.

- Eu sei você tem razão... Até hoje ele não desistiu de encontrar o assassino da mãe, então o que dirá de um cara que está por perto ameaçando a única garota por quem ele se apaixonou na vida.

- Exatamente. Alfonso e eu só apaixonados uma vez e foi por você e pela Any. E quando a gente se apaixona é uma vez só, Any pode teimar o quanto quiser com o Poncho e você pode tentar me contrariarao máximo, mas vocês não vão se livrar da gente. Nunca! - sorri a encarando e pra provar meu argumento a beijei.

Angelique suspirou envolvendo os braços em torno do meu pescoço. Minha língua pediu passagem entre os lábios dela e quando ela cedeu, acabei gemendo. Há dias a gente a não se beijava dessa forma e mesmo estando juntos a tantos anos eu sentia falta dela, de ficar com ela.

- Chris! - ela gemeu contra a minha boca.

Percebi que as pernas dela estavam repousadas sobre as minhas e minha mão estava embaixo da blusa dela, sobre seu seio ainda maior pela gravidez. Era tão fácil me perder nela e encontrar o caminho pelo seu corpo, que às vezes eu nem percebia o que estava fazendo. Só seguia meu instinto e fazia.

- Você ainda ta de repouso lembra?! - Angelique ofegou.

- Você não pode me dizer isso estando tão perto assim de mim.

Angelique sorriu e me puxou pra um beijo. Foi impossível manter o controle depois disso. Nossas roupas logo foram parar no chão dando por encerrado qualquer assunto.

Alfonso

Encarei meu pai e Débora babando em cima do carrinho de Arthur e Anna, os irmãos gêmeos da minha futura esposa. Marichello sorria falando como seus filhos estavam crescendo fortes e saudáveis.

- Mas você não ficou com medo de dar alguma coisa errada? Eu não seise teria coragem na minha idade de engravidar. - Débora encarou Marichello admirada.

- Não, não, não. Nada de filhos, crianças agora só se forem netos. - meu pai sorriu e me encarou, piscou ao ver que eu estava prestando atenção na conversa.

Sorri tentado a dizer que ele teria que se contentar com a filha de Chris e Angelique por um bom tempo se dependesse de mim. Encarei a escada esperando Any descer. Minha noiva havia chegado do seu treino a poucos minutos e estava no banho. Se não fosse pela educação de fazer companhia às nossas visitas eu subiria e tomaria outro banho com a Any. Um banho que seria muuuuito demorado. Eu não via a hora de nos casarmos e quando ela fosse minha também no papel eu iria aproveitar muito, meu pai ia ter que esperar uns 04, 05 anos pra ter seus tão desejados netos.

Os passos na escada chamaram minha atenção. Anahí desceu os degraus com elegância, um sorriso maravilhoso nos lábios. Seus cabelos ainda estavam molhados, as ondas chegando a metade de suas costas. Usava um vestido florido e uma sapatilha. As coxas e as pernas valorizadas naquele pedaço de pano. Encarei o curativo dela e afastei a tensão pra longe me concentrando nela.Sorri imaginando como seria fácil despi-la mais tarde. Se ela não tivesse tido a ideia de fazer um almoço pro meu pai, Débora e Marichello há essas horas estaríamos na cama.

Any cumprimentou todo mundo antes de vir até mim. Quando chegou todos já estavam na nossa casa e ela subiu às pressas pra ir tomar banho. Meus braços se fecharam em volta dela assim que a alcançarem e a beijei. O perfume suave dela e o cheiro de sabonete e shampoo me envolveram e fui obrigado a abrir os olhos.

- Você está linda.

- Você também. - ela sorriu me encarando.

Estava de calça jeans, camisa de botão cinza e sapa-tênis. Era sábado então nada de terno ou gravata.

- Gosto quando usa roupas casuais assim. - sorriu.

- Eu sei, e é tudo pra você. - sorri abrindo os braços.

Any riu antes de ficar nas pontas dos pés e me beijar. Os latidos de Rique chamaram nossa atenção. Any se virou e se abaixou brincando com ele.

- Chris e Angelique não vêm mesmo? - ela ergueu o rosto me encarando.

- Não e eu até entendo, ele ta cansado, vai querer ficar no apartamento hoje.

Any assentiu e voltou-se pra Rique.

- Filho posso falar com você um minuto? - meu pai se aproximou de nós dois.

Any ficou de pé e sorriu para o meu pai. Rique pegou uma bolinha perto de nós e deitou no chão com ela.

- Claro, eu já volto, meu amor. - sorri e lhe dei um beijo.

Any retribuiu meu sorriso e vi quando ela chamou Rique e este a seguiu até o sofá. Any sentou ao lado da mãe se juntando à conversa. Seus dedos ficaram acariciando distraidamente os pelos de Rique deitado a seus pés.

Fechei a porta do escritório e encarei meu pai.

- Conseguiu o que eu pedi?

- Aqui está. - meu pai jogou o envelope pardo em cima da mesa.

- Ótimo! - sorri.

Nada melhor do que ter um pai cheio de influências e disposto a te ajudar.