Fanfic: ♥ Irresistível - O Caso Portillo ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

Matt entrou na sala e Alfonso entrou logo atrás, meu queixo caiu quando eu o vi.

- Alfonso.

- Tem assuntos importantes para tratar com a Anahí, será que o senhor se importa de lhe dar o dia de folga. - Alfonso sorriu encarando meu chefe.

“O que? Ele só podia estar louco!”

- Estamos com muita coisa...

- É claro que sim, Anahí você esta dispensada, pode tirar o dia se precisar. - Matt sorriu pra mim.

- Mas e todo o trabalho?

- O trabalho pode esperar, já o pedido do meu grande amigo não. - sorriu.

- Vamos Anahí.

Encarei os dois achando que estava sonhando. Alfonso me olhou sério erguendo as sobrancelhas e eu fiquei de pé na hora, como se ele estivesse me controlando. Me despedi timidamente de Matt e sai com Alfonso caminhando tranquilamente ao meu lado. Por onde passávamos as mulheres nos olhavam, ou melhor, olhavam pra ele.

- Não acredito que você convenceu meu chefe a me dar o dia de folga, tem um mês que eu to aqui, isso pode me prejudicar se você não percebeu. - comentei quando passamos por um corredor vazio.

- Matt e meu pai são amigos de faculdade... Uma vez o filho do Matt foi seqüestrado na saída da escola, ele contatou nossa empresa desesperado e em menos de uma hora encontramos o filho dele e o sequestrador está preso até hoje... Já fazem dois anos e desde então Matt é muito grato à mim, ele não recusaria nenhum pedido meu, então você não esta sendo prejudicada. - respondeu tranquilamente.

Fui na direção do elevador, mas Alfonso puxou meu braço, me tocando pela primeira vez e me arrepiando. Entramos no elevador de serviço o que não era o convencional. Assim que as portas se fecharam, Alfonso tirou uma pequena chave de bolso e colocou numa fenda perto dos botões. Quando girou a chave o elevador deu um tranco e parou.

- Como fez isso? - o encarei surpresa.

- Eu ganho muito dinheiro e invisto grande parte, sou sócio de uma famosa empresa de construção... Basicamente ajudei a construir e sou dono desse prédio. - deu de ombros.

- O que? - o olhei pasma.

- Mas isso não vem ao caso agora... Estamos presos nesse elevador Anahí e aqui vamos ficar até conversarmos... E a gente vai conversar porque não tem pra onde você fugir. - apontou em volta e me olhou sério, toda a tranqüilidade de antes deixada lá fora.

- Você não precisava me trancar aqui, é melhor liberar o elevador, as pessoas vão perceber.

- É o elevador de serviço ninguém vai sentir falta... E você não me deixou escolha, eu não teria feito nada disso se tivesse conversado comigo pessoalmente.

Troquei o peso do corpo de um pé pra outro sem saber o que dizer.

- Será que dá pra você me explicar porque não me atendeu ontem e porque mandou o moletom pra empresa?

- Alfonso... O que aconteceu entre a gente foi um sonho, eu nunca me senti assim antes com nenhum homem, só que... Vamos ser honestos, a gente não vai ficar junto.

- Como tem tanta certeza disso? - cruzou os braços encostando na parede do elevador.

Ele estava tão lindo e sexy que tive que me concentrar pra não perder o foco.

- Eu li numa revista uma entrevista que você deu... Eu sabia que você tinha dinheiro e era dono de uma empresa, mas não imaginei que fosse uma empresa tão importante, com tanto prestigio... Você trabalha pras pessoas mais ricas e famosas do pais, já viajou pra milhões de lugares, conhece todo tipo de gente e você só tem 27 anos.

- Aonde você quer chegar? - estreitou as sobrancelhas.

- Alfonso olha pra você e olha pra mim? Eu divido um apartamento com uma amiga, fugi da minha cidade pra vir pra cá pra tentar ter as minhas coisas, eu to começando do nada, não conheço metade dos lugares que você conhece, não sou bonita e famosa como as mulheres que você conheceu por ai... E você é milionário, bonito, independente, com a vida feita... É o sonho de qualquer mulher... Eu não posso me iludir com você, caras como você, ficam com modelos, se casam um milhão de vezes com mulheres famosas, bonitas, tão desejáveis quanto você... Conhecer você foi algo maravilhoso, mas é melhor parar por aqui antes que as coisas saiam de controle e eu acabe me machucando... Por isso não te atendi ontem e por isso não devolvi seu moletom pessoalmente... Foi um prazer te conhecer Alfonso Herrera, espero que um dia nos encontremos por ai de novo. - estendi a mão querendo me despedir de uma vez antes que perdesse a coragem.

Alfonso

Encarei Anahí surpreso pela forma como ela havia definido nós dois, mas fiquei mais surpreso ainda por ela se sentir inferior às outras mulheres com quem sai. Anahí não fazia idéia de como era diferente de todas as modelos e atrizes alpinistas sociais com quem havia me envolvido brevemente.

- Então você acha que só estou com você por sexo e quando eu enjoar vou simplesmente dar as costas? - arqueei as sobrancelhas e desencostei da parede.

- É... Olha vamos ser honestos, você pode ficar com qualquer mulher, o prédio inteiro ficou olhando pra você, a cidade inteira olha pra você, você é umdoscaras mais cobiçados do país... E eu não sou uma modelo, atriz famosa, rica, com a vida feita... Por que você vai querer ficar comigo então?

- É pra ser honesto, então vamos ser honestos... Eu to cansado de ficar com mulheres que só sabem olhar pra mim e ver o meu dinheiro e a minha posição social... Anahí sabe por que as mulheres me cobiçam? Por causa do meu dinheiro, porque eu sou a melhor chance delas enriquecerem facilmente... Se eu não tivesse todo esse império que você falou eu não chamaria tanta atenção... Você foi a primeira que foi diferente, eu senti uma coisa quando te vi naquela festa e com você eu me sinto à vontade, consigo ser eu mesmo... Te contei coisas que poucos da minha família sabem... Quando a gente se conheceu você não tinha idéia de quem eu era e quando soube não tentou se aproveitar, ao contrário, você quis se preservar, como eu estava fazendo todo esse tempo... Por que acha que eu nunca namorei ninguém? Auto preservação... E sabe por que eu ficaria com você? Porque você é totalmente diferente de qualquer pessoa que eu já conheci. - respondi sem desviar meus olhos dos dela. - Com você nunca vai ser só mais uma transa. - sussurrei me aproximando.

Anahí mordeu o lábio, seu peito subindo e descendo. Eu não podia esperar mais, meu pau já estava duro dentro da calça e estávamos presos a sós dentro de um elevador, ninguém iria nos incomodar. Eu queria transar com ela ali mesmo e eu nunca me privava das coisas que queria.

- Realmente foi um prazer conhecer você Anahí, mas ainda não terminamos.

Avancei pra cima dela prensando seu corpo contra a parede do elevador e tomando seus lábios pra mim. Não fiz questão alguma em ser gentil, mesmo que quisesse não conseguiria. Anahí me fazia perder o controle, eu ficava meio irracional e possessivo perto dela.

As mãos dela puxaram minha gravata desfazendo o nó com facilidade. Suas mão tocaram meu peito e meu ombro puxando meu paletó, só consegui ouvir o barulho da peça caindo no chão.

Puxei seu cabelo controlando o ritmo do beijo, saboreando toda a boca dela com a língua. Lambi, chupei e mordi os lábios dela com vontade. Minha outra mão passava pelo corpo dela.

Anahí gemeu quando puxei sua cabeça pra trás, que saudade de ouvi-la gemer assim, e sem dó ataquei seu pescoço chupando-o e mordendo com vontade. Pouco me importava se a deixaria marcada, pois, assim todos iam saber que ela era minha. Essa idéia possessiva me surpreendeu, mas eu não tinha cabeça pra pensar nisso agora.