Fanfic: ♥ Irresistível - O Caso Portillo ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

- Felipe. - respondi seco encarando onde Anahí estava. Cerrei os punhos quando vi que Victor não parava de olhar Anahí.

- Exatamente também pensei nele... Mas eles não revelaram mais nada além disso, em relação ao assassinato do Henrique, eles disseram que alguém esta mentindo nessa história.

- Hum! - resmunguei fuzilando o filho da mãe que secava minha garota descaradamente.

- E o mais estranho é que eles deram a entender que viram a Anahí e a deixaram viva de propósito, o que eu não entendo é por que eles fizeram isso... Você não acha estranho? Será que eles foram vaidosos a ponto de acharem que Anahí não teria coragem de denunciá-los?

Meu sangue ferveu de ódio quando vi Ucker e Victor se aproximarem e puxar papo com Dulce e Anahí.Não agüentei quando ele segurou a mão de Anahí mesmo com as tentativas dela de tentar se esquivar.

- Christian pega tudo que você reuniu e me encontra amanhã no escritório, preciso resolver um problema aqui... Até logo. - desliguei sem esperar resposta.

Me aproximou de Anahí e a conversa parou, quando ela me olhou seu rosto corou.

- Tem algum lugar que possa conversar a sós?

Ela estreitou as sobrancelhas, mas assentiu e se levantou.

- Vamos pro meu antigo quarto. - respondeu e eu a segui me sangue ainda fervendo e minhas mãos coçando com vontade de socar a cara de alguém.

Anahí

Tranquei a porta do quarto preocupada e me virei pra Alfonso.

- Algum problema na ligação que você recebeu?

- Era do Christian, ta tudo bem. - respondeu sério.

- Então qual o problema?

- Quero saber o que rola ou já rolou entre você ou esse Victor. - veio pra cima de mim furioso.

- O que? Do que você ta falando? - perguntei confusa e pega de surpresa.

- Any eu não sou idiota, esse cara não tira o olho de você, é abusado, fica o tempo todo tentando tocar em você... O que já rolou entre vocês dois? Vocês já namoraram?

- Não!

- A sua primeira vez foi com ele em alguma festinha? Sabe como é, coisa de primo.

- Não Alfonso!

- Seu primeiro beijo foi com ele?

- Aonde você quer chegar com isso? - foi minha vez de perguntar e eu também estava furiosa.

- Quero saber o que rolou entre vocês pra ele achar que tem algum direito sobre você.

- Direito sobre mim? Do que você ta falando?Isso é um absurdo! Victor é meu primo nunca aconteceu nada entre a gente, ele é como se fosse um irmão pra mim.

- Só se for da sua parte porque é óbvio que ele quer alguma coisa com você.

- Não quer não, somos como irmãos. - rebati sem conseguir acreditar no que estava ouvindo.

- Não é possível que você seja tão inocente... O cara não tirou o olho de você, ficou te abraçando, tentando tocar você, não fazemos esse tipo de coisa com alguém que consideramos irmãos. - rebateu.

- Você ta fantasiando, isso é um tremendo absurdo.

- Não to fantasiando nada, sei muito bem o que esse cara ta pensando... Ele quer enfiar o pau dele em você.

- Não acredito que você disse isso... Você ta completamente louco. - o encarei de boca aberta. - Eu não vou ficar aqui discutindo com você por um absurdo desses, daqui a pouco alguém aparece e eu não quero confusão... Controle seus pensamentos absurdos até irmos embora, por favor. - dei as costas.

Alfonso

Agarrei Anahí pela cintura antes que ela abrisse a porta e a prensei contra a mesma. Calei os protestos dela com meus lábios beijando sem gentilezas e graças a Deus ela retribuiu, apesar de eu sentir que ainda estava brava comigo. Enquanto a beijava como um louco meu inconsciente dizia que eu havia passado dos limites e deveria me desculpar, mas meu lado irracional continuava jogando aquelas imagens de minutos atrás na minha cabeça. O jeito como ele a abraçou, a forma como ele queria tocá-la e outras imagens fantasiosas deles se beijando, deitados na minha cama surgiram também.

- Você é minha. - gemi mordendo o lábio inferior dela.

Anahí gemeu de dor e percebi que havia mordido seus lábios com força demais, por sorte não estava sangrando.

- Não suporto a idéia de outro homem tocando você e de algum jeito aquele cara quer você.

- Victor é como um irmão pra mim só isso e ele sabe disso e agora sabe que eu tenho você. - sussurrou.

Voltei a beijá-la dessa vez com mais calma, saboreando os lábios dela. Envolvendo sua nuca puxei sua cabeça pro lado e desfrutei do pescoço dela me perdendo no aroma e no sabor da pele dela. Com a outra mão subi a perna dela erguendo-a, acariciando e apertando sua pele macia.

- Alfonso agora não, alguém vai vir atrás de nós. - ela gemeu.

- Preciso de você agora... Deixa eu extravasar tudo isso dentro de você, você é a única coisa que me acalma.

Afastei a calcinha dela e mordi seu pescoço abafando meu gemido quando senti que ela estava pronta pra mim. Anahí gemeu e apertou minha camisa quando comecei a acariciar o clitóris dela.

- Any esta tudo bem? - a voz de Marichello soo do outro lado junto com uma batida na porta.

- Diz alguma coisa pra ela ir embora. - sussurrei no seu ouvido.

Com a mão que estava no cabelo dela afastei sua blusa e desfiz o laço do biquíni tomara-que-caia que literalmente caiu no chão ao se desprender dela. Sem parar de acariciar o clitóris dela abocanhei seus seios.

- Any?!

- Ta tudo bem mãe. - ela respondeu segurando a respiração. - Já vou descer.

- Ok! - Marichello pareceu se conformar e foi embora.

Anahí gemeu jogando a cabeça pra trás tentando controlar seus gemidos enquanto eu me deliciava por conseguir fazer isso com ela. Aquele Victor nunca chegaria perto disso.

- Você é louco. - ele sussurrou não contorcendo.

- Louco de vontade de fuder você. - sussurrei e a agarrei pela cintura.

Sentei Anahí em cima da cômoda e não me importei quando alguns objetos caíram no chão, ela menos ainda.

Sem rodeios arranquei a calcinha dela e abri minha calça. O êxtase tomou conta de mim quando a penetrei e Anahí encostou a cabeça na parede. Envolvi sua cintura a trazendo pra perto controlando o ritmo da penetração. A cabeça de Anahí pendia no meu ombro agora enquanto ela gemia arranhando minhas costas. Quando senti que estava quase gozando envolvi meu polegar no clitóris dela e estimulei, os gemidos dela me fazendo penetrá-la com mais força. Estremeci dentro dela e Any fez o mesmo segundos depois.

Ainda dentro dela envolvi sua nuca e puxei seu rosto encarando-a nos olhos. Naquele momento eu soube com total certeza e convicção que eu a amava e que mataria qualquer um que tentasse por as mãos nela.