Fanfic: ♥ Irresistível - O Caso Portillo ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

- Você parece minha mãe falando assim. - suspirou.

- E eu prometi pra ela que cuidaria de você.

- Mas não precisa se incomodar com isso, seus funcionários tem outras coisas pra fazer...

- Entre elas cuidar de você que é a coisa mais importante pra mim. - ela mordeu o lábio e vi seu rosto corar. - Vamos mudar de assunto, não quer saber qual convite eu tenho pra você?

- Qual? - ela suspirou dando-se por vencida e agradeci.

- Vamos jantar com a minha família hoje à noite.

- O que? - ela parou o que estava fazendo e me encarou pasma.

- Bom já que conheci sua família esse final de semana ta na hora de você conhecer a minha. - sorri.

- Mas...

- Não precisa se preocupar... É um jantar informal com meu pai, Débora sua segunda esposa, Christian meu melhor amigo e a namorada dele Angelique.

- Quando foi que você combinou isso com eles?

- Eu não combinei, meu pai me ligou ontem depois que deixei você no seu apartamento, disse que faria um jantar pra nós dois, Christian e Angelique... Mas eu sei que a intenção dele é te conhecer.

- Falou de mim pro seu pai? - ela piscou várias vezes.

- Eu menos, quem falou bastante foi o Christian, disse pro meu pai que virei outra pessoa com você... Isso deve ter atiçado a curiosidade dele, o velho senhor Herrera deve estar querendo conhecer a garota que conseguiu tal feito com seu filho. - sorri dando de ombros. - E meu pai não aceita não como resposta.

- Ah agora sei pra quem você puxou. - suspirou.

Não agüentei e comecei a rir. Anahí me encarou e começou a rir junto comigo. Não consegui continuar comendo depois disso. Realmente Anahí me fazia sentir outra pessoa e naquele momento eu precisava estar dentro dela mais uma vez pra acreditar que era tudo verdade, que ela realmente existia e era minha.

Anahí

Sinceramente Alfonso deveria ser advogado com todo esse poder de persuasão que ele tinha. Ou será que o problema era eu que por alguma razão não conseguia dizer não pra ele?

Eu mal tive tempo de me recuperado do choque de saber que conheceria seu pai. Quando dei por minha já eram 19 horas e Alfonso tocava a campainha do meu apartamento. Quando abri a porta minhas pernas falharam ainda mais ao vê-lo impecável e tremendamente lindo na minha frente.

- Oi. - sussurrei envergonhada.

- Oi... Você esta linda. - Alfonso puxou minha mão e me fez rodar, sua mão envolveu minha cintura em seguida colando meu corpo ao dele. - E é só minha. - contornou meu queixo, os olhos vidrados nos meus.

- Acha que sua família vai gostar de mim? - senti meu rosto pegar fogo só de pensar que em poucos minutos seria minha vez de conhecer a família de Alfonso.

- Eles vão ficar encantados com você... Todos eles sabem o quanto você é importante pra mim. - sussurrou e me beijou fazendo meu coração bater ainda mais rápido.

- Vamos?! - perguntei sem graça.

Alfonso assentiu e quando descemos o motorista dele nos esperava lá embaixo, estreitei as sobrancelhas ao ver que se tratava de outro rapaz e não o que me buscou das outras vezes.

- Você tem dois motoristas? - questionei Alfonso quando entramos no carro.

- Digamos que sim. - assentiu sorrindo.

- E onde esta o outro que me buscou hoje e da outra vez?

- Ele tinha um compromisso por isso não veio. - sorriu e me beijou.

Sorri de volta e fiquei encarando a rua até chegarmos à casa do pai dele. Uma casa enorme diga-se de passagem. Havia um enorme portão branco de entrada, um jardim gigantesco onde dava pra construir mais uma casa e quando desci do carro e vi a casa enorme fiquei de boca aberta. Como duas pessoas poderiam morar numa casa tão grande como essa?

- Vamos?!

Alfonso me puxou pela mão e quando subimos as escadas as portas de madeira se abriram e uma bela mulher de cabelos negros surgiu.

- Alfonso querido, pontual como sempre.

- Oi Débora. - ele sorriu a cumprimentando.

- Ah esta deve ser a bela Anahí... Parabéns Alfonso ela é linda... Muito prazer Anahí.

- Prazer. - sorri e apertei a mão dela extremamente macia e delicada.

Quando entramos na enorme sala, Alfonso abraçou um senhor de cabelos negros. Sorri me dando conta que era o pai dele.

- Pai esta é a Any de quem te falei... Any, meu pai, Sebastian Herrera.

- Prazer. - sorri estendendo a mão. -

- Prazer Anahí... Mas você quase não me falou dela Alfonso. - Sebastian encarou Alfonso.

- E nem precisei Christian fez todo o serviço pra mim. - sorriu. - Ele já chegou?

- Ainda não, mas já deve estar chegando. - Débora respondeu. - Alfonso, você me ajuda rapidinho.

- Ta, eu já volto. - ele sorriu pra mim antes de se afastar.

- Venha comigo Anahí, deixe eu lhe mostrar a sala. - Sebastian sorriu.

Mesmo sem graça o acompanhei e entramos num segundo cômodo com portas de correr. A sala lembrava a mesma do apartamento do Alfonso com obras de arte, piso de madeira e móveis escuros.

- Alfonso é muito parecido com o senhor.

- Sim, mas era da mãe que ele era mais próximo... Minha querida Paola. - sorriu com nostalgia.

Olhei pro mesmo lugar que ele e vi um enorme quadro. Na pintura havia uma bela mulher de pele branca, olhos verdes e cabelos castanhos sentada em uma cadeira. Ao seu lado direito, estava um homem de cabelos negros, Sebastian com a aparência um pouco mais jovem. E sorri quando vi do lado esquerdo de Paola já usando terno e gravata um pequeno Alfonso com seus cabelos negros e olhos verdes, mostrando que era uma combinação perfeita dos pais.

- Quantos anos Alfonso tinha nessa foto? - sorri sem tirar os olhos da pintura.

- Sete... Lembro até hoje dele fazendo manha porque queria ficar ao lado da mãe e não entre mim e Paola como era o combinado... Só lamento que 11 anos depois ele tenha visto o que viu. - suspirou.

- Eu sinto muito... Também perdi meu pai e eu só tinha 14 anos. - mordi os lábios.

- Sinto muito... Mas não vamos falar de coisas tristes, não essa noite. - sorriu sentando no sofá e me chamou pra sentar ao lado dele. Mesmo sem graça obedeci a versão mais velha de Alfonso.

- Graças a Deus o tempo ameniza as feridas e ganhei de presente a Débora, uma mulher tão incrivel que sempre me apoiou e nunca se importou com a presença desse quadro. - sorriu.

- Ela parece ser muito gentil. - respondi sem jeito com o rumo da conversa.

- Sim e há 06 anos sou muito feliz com ela... E agora posso ficar tranquilo em relação ao Alfonso.