Fanfic: ♥ Irresistível - O Caso Portillo ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

Anahí sorriu e me deu as costas, tirou a panela do fogão e só ai reparei nos dois pratos e taças em cima da bancada. Ela apontou a cadeira e sorri servindo vinho para nós dois enquanto ela colocava a comida na mesa.

- Você vai me acostumar mal.

- Igual você faz comigo. - sorriu olhando em volta e entendi que ela falava do apartamento, do motorista...

Comemos trocando beijos, sorrisos e elogios que vieram da minha parte. Quando terminamos de comer percebi que ela estava cansada, não tanto fisicamente, mas mentalmente.

- Como está na editora?

Ela sorriu gostando do meu interesse.

- Bem... Em 20 dias teremos a festa de aniversário de 50 anos da editora... O problema é que meu chefe me mandou junto com mais duas pessoas fazermos um levantamento dos romances de maior sucesso dos últimos tempos... Ele quer dar uma festa a fantasia e quer que nos vestimos como os personagens dos romances.

- Entendi... Você não andou por todo apartamento ainda né?

- Não por quê? - ela me encarou confusa, mas sorriu.

Levantei da bancada e estendi a mão pra ela. Anahí me acompanhou e a levei pra minha biblioteca que funcionava como um escritório. Quando abri as portas de madeira, ela entrou e ficou de boca aberta.

- Caramba quantos livros.

Encarei meu escritório ou biblioteca não sentindo a mesma admiração, mas assumindo que minha biblioteca com estantes com oito prateleiras e escadas móveis fixadas à elas impressionava.

- Quantos livros tem aqui? - olhou o lugar impressionada.

- Mais de 1000... Tenho alguns livros de arquitetura, guias turísticos, advocacia, empresariais, meio ambiente e alguns romances e livros de poesia. - apontei uma estante.

Anahí olhou e se aproximou. Uma caixa de vidro chamou a atenção dela.

- É o original?

Encarei a capa dos livros “Orgulho e Preconceito” e “O Morro dos Ventos Uivantes” bastante gastas e sorri a olhando.

- Deve valer uma fortuna Alfonso.

- Foi um presente. - dei de ombros. - Mas não trouxe você aqui por isso... Bom, aqui tem muito livro antigo como este, mas eu tenho no meu computador catalogado a maioria dos livros, você pode separar a sessão por exemplo, romance e ver se algum deles serve pra você... Eu até te empresto pra deixar de exposição na festa se quiser.

Anahí

Encarei Alfonso não acreditando no que ele estava me propondo, quando dei por mim meus braços estavam envolvendo seu pescoço e eu o estava beijando. Alfonso me puxou pela mão e sentou em uma cadeira de couro preta de frente a uma mesa de madeira.

- É aqui que você trabalha? - parei atrás da poltrona.

- Sim e você pode usar meu computador se quiser fazer sua pesquisa. - sorriu me olhando.

- Obrigada. - sorri sentindo meu coração derreter e o beijei.

Quando me afastei a tela do computador tinha entrado em descanso e vi minha foto andando pela tela.

- De onde você tirou essa minha foto? - apontei a tela do computador.

Alfonso ficou sério e em seguida sorriu e me puxou pro colo dele.

- É segredo... Você odiaria se soubesse de onde eu a tirei. - sorriu e me beijou.

- Deixa eu ver se adivinho... Minha mãe te deu quando fomos vê-la? - estreitei as sobrancelhas.

Ganhei um dar de ombros como resposta e um beijo que me roubou o fôlego.

- É sério só minha mãe teria uma foto dessas... Inclusive essa foto está cortada, minha mãe estava do meu lado, tem apenas alguns meses que tiramos... Como a conseguiu? - insisti encarando a foto sentada no colo dele e de costas pra ele.

- É segredo, mas prometo que um dia te conto. - sussurrou em meu ouvido afastando meu cabelo pro lado e me arrepiando.

Uma das mãos dele acariciou meu pescoço e desceu pra dentro do roupão deixando-o frouxo e alcançando meus seios. A outra mão subiu pela minha perna erguendo o roupão.

- Parece que alguém está sem nada. - ele gemeu e mordiscou minha orelha.

Gemi fechando os olhos e apoiei a cabeça no ombro dele. Com as duas mãos Alfonso abriu o roupão. Uma mão apertou um dos meus seios e a outra desceu pro meio das minhas pernas. Fechei os olhos e sem perceber abri as pernas pra ele.

- Não sabe a visão que estou tendo daqui. - sussurrou e a respiração dele no meu pescoço me arrepiou.

Senti o pau dele ereto pressionando minha bunda e aquilo me excitou, me ergui um pouco, sentando bem em cima do pau dele. Em resposta Alfonso gemeu apertando meus seios e começou a acariciar meu clitóris.

Inclinei a cabeça pra trás apoiando no ombro dele e de lado dando à ele acesso ao meu pescoço. Enquanto suas mãos apertavam e acariciavam meus seios, sua língua deixava uma rota úmida pelo meu pescoço. Alfonso mordia, lambia enquanto seus dedos brincavam sem piedade entre minhas pernas.

Inclinei o quadril na direção da mão dele e agarrei os braços da poltrona.

- O que eu faço com você? - ele gemeu lambendo a parte da trás da minha orelha.

- Me fode e me faz gozar. - gemi, as unhas cravadas no braço da poltrona.

Alfonso apertou um braço envolta da minha cintura me imobilizando e continuou com sua tortura. Minhas pernas estavam arreganhadas pra ele, minhas mãos doíam de tão forte que eu apertava a poltrona, minha respiração era descompensada e meus gemidos impossíveis de conter. Foi nessas condições que Alfonso me explorou até me fazer tremer em convulsões deliciosas que quase me derrubaram da poltrona. Só não cai por causa do seu braço, firme em torno da minha cintura. Minha cabeça relaxou no ombro dele e fiquei de olhos fechados esperando minha respiração se normalizar.

Eu ainda estava mole quando Alfonso me fez levantar e me sentou em cima da sua mesa. Quando ele ficou de pé, pude ver o volume por trás da bermuda. Alfonso liberou o pau dele e quando meteu bem fundo dentro de mim mordi o ombro dele abafando meus gemidos. A cada estocada eu sentia o ápice se aproximar outra vez pra mim e pra ele. Arranhei suas costas, Alfonso mordeu meu ombro e me penetrou sem dó, com força até que eu estremecesse de novo junto com ele.