Fanfic: ♥ Irresistível - O Caso Portillo ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

Anahí

Sai do banheiro do restaurante e avistei a mesa onde Derrick, Maite, Dulce, Ucker e até Alfonso conversavam. Sorri gostando de ver Alfonso entrosado com eles. Era incrível a capacidade que ele tinha de me surpreender, olhando-o assim parecia um rapaz normal de 27 anos e não o CEO que muitas pessoas temiam e respeitavam.

Meu celular vibrou me trazendo de volta e vi que tinha uma mensagem de texto.

Oi vc lembra de mim? Pq eu não me esqueci de vc!

Estreitei as sobrancelhas não fazendo ideia de quem tinha me mandado aquilo. Intrigada voltei pra mesa. Assim que sentei ao lado de Alfonso ele percebeu que tinha alguma coisa errada e me encarou.

- O que foi?

- Ah nada chegou uma mensagem desconhecida no meu celular. - dei de ombros.

- Posso ver?

Assenti desbloqueando o celular e mostrei a mensagem pra ele.

- Provavelmente foi mandada pela internet por isso o número não aparece. - respondeu a encarando. - Você tem alguma noção de quem pode ter mandado?

Pensei e neguei com a cabeça.

- Me mudei pra cá faz pouco tempo, poucas pessoas tem meu número... Acha que devo responder?

- Responde, vamos ver se a pessoa diz quem é. - respondeu me entregando o telefone.

Assenti e escrevi uma mensagem perguntando quem era.

- Hei vocês dois tudo bem? - Dulce nos chamou.

- Uhum. - assenti e deixei o telefone em cima da mesa, se ele vibrasse eu perceberia.

- Vocês topam dar uma volta? Ou querem pedir mais alguma coisa? - Maite sorriu.

Encarei Alfonso esperando que ele decidisse.

- Vamos gente é noite de sexta-feira. - Ucker sorriu.

- Conheço uma boate ótima pra irmos. - Derrick sugeriu.

- Tudo bem. - Alfonso assentiu e eu sorri relaxando.

- Obrigada! - sussurrei em seu ouvido e beijei seu rosto.

Alfonso sorriu e me deu um beijo.

Já havíamos pagado a conta, saído do hotel, estávamos indo pra boate e nada da pessoa que me mandou a mensagem responder. Mesmo intrigada guardei o celular na bolsa e resolvi esquecer aquilo por enquanto.

Alfonso não parecia muito à vontade na boate, mas mesmo assim ele se esforçou pra se enturmar e ficar a vontade. Eu sabia que ele estava fazendo aquilo por minha causa e isso me deixou com o coração mais derretido do que manteiga.

Durante toda a noite ele ficou do meu lado e não saiu de perto nem mesmo quando fui ao banheiro.

- Não quer pegar uma bebida enquanto eu entro?

- Prefiro ficar aqui te esperando.

- Você não gosta muito de lugares assim né?

- Tem gente demais, mas eu sabia que você queria vir e passar um tempo com as suas amigas, pode ir lá no banheiro eu te espero. - ele respondeu sério e olhando pros lados.

Quando ele me encarou de novo me aproximei e na ponta dos pés o beijei. Alfonso apertou os braços em volta da minha cintura me erguendo do chão.

- Prometo que daqui a pouco iremos embora ta? - sussurrei.

Alfonso sorriu e me deu mais um beijo antes de me soltar e eu entrar.

Ajeitei meus cabelos e a maquiagem no espelho do banheiro e fiquei me encarando. Eu me sentia diferente e agora via minha própria imagem diferente. Eu não me sentia mais tão insegura e imatura, pelo contrário me sentia mais adulta, mais madura e principalmente dona da minha própria vida. Sorri sabendo muito bem quem tinha transformado essa mudanças em mim. Passei um batom e olhei pra minha cara de boba apaixonada antes de sair.

- Topa dançar comigo um pouco? - encarei Alfonso encostado na parede ao lado do corredor que dava aos banheiros.

- Eu não sei dançar. - fez careta.

- Eu também não, mas vem comigo. - sorri e o puxei pela mão.

Mesmo a contra gosto Alfonso me acompanhou até a pista e nos juntamos aos outros. Dulce e Ucker estavam roubando a cena dançando melhor do que, Derrick e Maite juntos.

No meio de uma das danças Maite me puxou.

- O que achou do Derrick?

- Muito bonito, gente boa e com certeza ta afim de você. - sorri.

- Obrigada! - ela sorriu feliz com minha resposta mostrando que também estava gostando dele.

Suspirei me aproximando de Alfonso e envolvi os braços em torno do pescoço dele.

- Vamos embora?

Ele me encarou e assentiu. Percebi o alivio nos olhos dele por estarmos indo embora.

Alfonso

Estacionei o carro e encarei Anahí que havia pegado no sono no caminho pra cá. Desci do carro, abri a porta do lado dela e a peguei no colo levando a bolsa dela junto, Anahí suspirou, mas não acordou. A aconcheguei no meu peito enquanto entrava no apartamento e subia as escadas. A deitei na cama e fiquei encarando-a dando graças a Deus por ela estar no meu apartamento totalmente segura. Confesso que a mensagem que ela recebeu me deixou extremamente intrigado e com todos meus instintos alertas. A primeira pessoa que passou pela minha cabeça foi o maldito Najera, infelizmente enquanto eu não pegasse esse cara ele ia ser uma enorme pedra no meu sapato e um grande peso na minha consciência.

Deixei Anahí dormindo e desci as escadas até chegar ao meu escritório ou biblioteca como quiser chamar. Liguei para Christian e ele atendeu ao terceiro toque.

- Desculpe te acordar.

- Tudo bem, pra você me ligar há essa hora aconteceu alguma coisa.

- Anahí recebeu uma mensagem estranha no celular essa noite... A pessoa que mandou perguntava se Anahí lembrava dela... Acho que não preciso te dizer quem eu acho que mandou a mensagem né?

- Najera?

- Exatamente... Quero que você vá pra empresa amanhã e tente rastrear a mensagem dela... Vou dar um jeito de levar o celular dela comigo... Mas eu acho que a mensagem foi enviada via internet ou em algum celular descartável. - suspirei cansado.