Fanfic: ♥ Irresistível - O Caso Portillo ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

- Quem mandou isso viu apenas nós dois juntos e deduziu que eu e Anahí estamos namorando.

- Só pode ser coisa do desgraçado do Najera. - apertei o celular com força.

- Pensei a mesma coisa e também acho que foi ele quem enviou aquela mensagem estranha pra Anahí... Só que dessa vez ele fez diferente, essas fotos foram enviadas de uma cyber aqui da cidade... Eu já rastreei.

- O filho da puta ta aqui então... Graças a Deus Anahí viajou.

- Sim, mas a gente vai fazer o que agora?

- Agora que o desgraçado apareceu e a gente sabe que a mãe dela não tava equivocada vamos ter que caçar esse filho da puta... Eu mato esse desgraçado se ele tentar fazer alguma coisa com a Any.

Anahí

No domingo de manhã enquanto tomava café minha mãe chamou um táxi pra me levar ao aeroporto, porém quando saímos de casa não era um táxi que nos esperava e sim um carro preto.

- Senhorita Portillo eu vim buscá-la... Tenho ordens do senhor Herrera para levá-la de volta ao México no jatinho particular dele.

- Espera ai de onde você apareceu?

- Você não é o cara que estava correndo ontem à tarde? Lembra Any, o que ele passou com o cão dele ao nosso lado? - minha mãe perguntou.

- Não acredito, Alfonso contratou você? - acusei furiosa.

- Sim senhorita e ele me deu ordens para levá-la até o jatinho dele para que volte pra casa em segurança.

- Não acredito. - suspirei. - Do que você ta rindo mãe?

- Eu só acho muito gentil e protetor da parte dele. - ela sorriu bancando a inocente.

- Encontramos alguém pior que você. - suspirei. - Eu comprei uma passagem de avião, meu voo é em uma hora e meia, agradeço, mas não preciso dos serviços do Alfonso.

- Lamento senhorita, mas sua passagem foi cancelada e não tem nenhum outro vôo disponível para o México hoje, só amanhã...O senhor Herrera não acha seguro a senhorita voltar em um vôo comum... Ele me deu ordens para levá-la ao jatinho e não pretendo desobedecê-lo. - o rapaz sorriu.

Encarei minha mãe querendo me jogar de uma ponte. Eu precisava voltar pro México hoje e Alfonso estava me dando apenas uma saída: voltar no jatinho dele.

- Mas que inferno... Tudo bem, vou com você. - bufei. - Mãe prometo que ligo assim que chegar ok?

- Tudo bem querida e não brigue com o Alfonso. - ela sorriu com doçura.

- Vou tentar. - resmunguei acariciando a barriga dela.

Dei um beijo em Lionel, mais um em minha mãe e sem escolhas entrei no carro.

O motorista cumpriu o prometido e me deixou numa pista afastada da cidade. Fiquei de boca aberta quando vi o “jatinho” particular com a logo marca da empresa do Alfonso.

O piloto me cumprimentou e entrei me deparando com um esquema estilo área VIP que recebi quando estava indo pro México. Champanhe, filme e áudio 3D, frigobar, uma porção de saladas e petiscos e um cardápio que daria pra fazer um jantar cinco estrelas dentro do avião. Mas o que me surpreendeu foi uma portinha que tinha ali, achei que era o banheiro e fiquei de boca aberta ao ver um quarto. Isso mesmo um quarto com suíte, cama t.v., ar condicionado, frigobar e banheira de hidromassagem.

- O senhor Herrera nos pediu pra que a senhorita viajasse com conforto e segurança então fique à vontade. - a aeromoça sorriu.

- Obrigada! - respondi pasma, como podia caber quase uma casa dento de um avião?

Cheguei no prédio disposta a ligar para Alfonso e dar uma bela bronca nele por ter ficado me vigiando e ainda me obrigar a voltar no jato dele.

Foi quando abrir a porta e encontrei Maite, Derrick e vários outros homens no meio de uma bagunça de fios, aparelhos e móveis fora do lugar.

- O que ta acontecendo aqui? - gelei ao ver Alfonso no meio daquela bagunça, era a primeira vez que nos víamos desde que eu havia recebido sua carta.

Ele sorriu me encarando, me dando boas vindas só com o olhar enquanto se aproximava.

- Christian foi ameaçado, alguém bateu fotos de vocês dois no supermercado aquele dia e mandou pra ele. - Alfonso tirou o celular do bolso e me mostrou.

Meu sangue gelou, minhas mãos ficaram geladas. Na mesma hora lembrei da mensagem estranha que recebera há dias atrás no meu celular. Será que eram da mesma pessoa? Será que os medos da minha mãe tinham fundamento e aquilo era coisa dele?

- Acha que isso é coisa... Do Felipe? Acha que ele pode ter mandado aquela mensagem e agora essa ameaça? - encarei Alfonso morrendo de medo e agradecendo por ele estar ali me contando aquilo.

- Ainda não sei, mas se for ele ou seja quem for não vai chegar perto de você. - ele me encarou nos olhos com aquela determinação tão característica dele.

- Eu to com medo. - o abracei com força e ele me recebeu de braços abertos acariciando meu cabelo.

Senti meu coração doer ao sentir o perfume dele de novo, o calor do corpo dele. Fechei os olhos querendo voltar no tempo, quando estávamos bem e não existia nada entre a gente.

Quando ele segurou meu rosto e me fez encará-lo senti que estava prestes a ceder e quase fechei os olhos quando ele aproximou o rosto pra me beijar. Dei um passo atrás não querendo fazer besteira.

- Me desculpe. - pedi sem graça sem saber na verdade pelo que estava me desculpando.

- Eu que peço desculpa, devo ter aborrecido você fazendo-a voltar no meu jatinho, mas fiquei com medo de alguém... Fazer alguma coisa com você. - ela me encarou preocupado.

- Tudo bem. - forcei um sorriso sem graça.

- Any como foi de viagem, você está bem? - Maite sorriu me abraçando.

- Sim... Mas o que ta havendo aqui? - olhei o apartamento confusa.

- Estou instalando um sistema moderno de segurança... Coloquei ausculta no seu apartamento, câmeras na porta, no corredor, na portaria e na rua que você vai poder visualizar aqui de dentro do se apartamento e Maite concordou em grampearmos o telefone.

- Mas... Precisa de tudo Alfonso? - o encarei com medo que ele estivesse falando menos do que deveria.

- Só estou protegendo você ao máximo, esse é meu trabalho lembra? Ninguém vai fazer nada à você e a Maite.

- Any eu fiquei assustada com a mensagem... Acho que o Poncho ta certo. - Mai deu de ombros.

Claro que Alfonso convenceria Maite, ele teve bastante tempo enquanto eu estava fora e agora um verdadeiro circo estava montado no meu apartamento. Suspirei voltando a ficar preocupada e acabei concordando.

- Você não vai se arrepender. - Alfonso sorriu me encarando intensamente.