Fanfic: ♥ Irresistível - O Caso Portillo ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

Joguei outro de volta e começamos a comer. Fiquei feliz ao ver que ela tinha adorado o local e minha sugestão. Meu plano pro resto da vida era ter muitos outros momentos assim com ela.

Quando acabamos de almoçar e entramos no elevador, duas pessoas já estavam lá dentro então a puxei pela mão e a encaminhei até o fundo. Deixei que Anahí ficasse na frente e a abracei por trás.

O restaurante ficava no topo de um dos hotéis mais famosos da cidade e tinha 150 andares, conseqüentemente e com as paradas demoraríamos alguns minutos para chegar ao térreo.

Não sei se foi o vinho, as ostras ou simplesmente Anahí, mas quando as portas do elevador se fecharam senti uma vontade imensa de tocá-la. Envolvi meu braço em torno da cintura dela deixando-a bem perto de mim e com a outra mão subi por baixo do vestido dela que graças a Deus era feito de um pano leve e rodado.

Anahí ficou tensa e apertou minha mão.

- Relaxa meu anjo! - sussurrei no seu ouvido e lentamente coloquei dois dedos dentro dela.

Anahí ofegou e mordeu o lábio tentando não fazer barulho. Suas unhas cravaram no meu braço.

- Poncho aqui não! - sussurrou virando o rosto e me encarando.

- Não vou agüentar esperar até a noite. - sussurrei de volta e mordisquei sua orelha.

As pessoas à nossa frente não estavam prestando atenção em nós, todos deveriam estar ocupados pensando em seus problemas, tenho certeza que se alguém nos olhasse pensaria que somos um casal de namorados abraçados num canto do elevador.

Acariciei o clitóris de Anahí e ela se mexeu soltando um suspiro, beijei seu ombro e apertei sua cintura imobilizando-a. Não tinha nada no mundo que eu amava mais do que ver o corpo de Anahí respondendo à mim, alguma parte primitiva e obsessiva demais em mim precisava disso pra saber que ela era só minha.

Estávamos no 70º andar quando uma pessoa saiu, mas eu sabia que as chances de ficarmos sozinhos eram mínimas. Continuei explorando a intimidade de Anahí lentamente, vendo a respiração dela acelerar por mais que ela tentasse se controlar.

- Não imagina a vontade que eu estou de lamber você todinha. - percorri seu pescoço com a língua dando uma pequena demonstração do que a esperaria mais tarde.

Anahí mordeu o lábio abafando o gemido, pelo jeito que ela estava tensa, ofegando e a forma como seu corpo respondia ao meu eu sabia que não demoraria muito pra que ela gozasse.

Quando o elevador parou no térreo as pessoas saíram e tirei meus dedos de Anahí, soltando sua cintura. Ela se virou pra mim quando ficamos sozinhos o rosto vermelho e ainda respirando com dificuldade.

- Você é maluco?

- Maluco por você. - sorri com malícia.

- Não quero papo com você. - ela deu as costas e saiu furiosa.

Gargalhei adorando vê-la daquele jeito e fui atrás dela.

- A culpa não é minha meu amor, a culpa foi sua e das ostras que me acordaram. - a envolvi pela cintura a caminho do estacionamento.

- Você me deixou excitada pra cacete, a sua sorte é que eu tenho que ir pra editora se não você ia ver só.

- Adoro quando você banca a romântica. - ri puxando-a pela cintura e a beijei.

Quando nos afastamos Anahí socou meu braço e avistou os seguranças chegando com os carros.

- Prometo que mais tarde eu te recompenso. - sussurrei em seu ouvido e a beijei.

Quando entramos fui trabalhar mais animado ao ver que ela estava vermelha.

Anahí

Foi difícil conseguir me concentrar no trabalho depois do episódio no elevador com Alfonso. Eu percebi que as coisas entre a gente estavam mais intensas e eu principalmente estava mais relaxada. Eu sabia que era porque tinha contado a verdade pra ele e ele tinha me aceitado mesmo assim e ainda fizera algo por mim que eu não esperava. Trouxera Lionel só pra me deixar feliz porque conhecia minha ligação com ele.

Suspirei encarando o monitor, Alfonso estava fazendo eu me apaixonar por ele a cada dia mais, eu ainda tinha medo de me sentir tão dependente dele, mas era algo que eu não podia evitar. E se as coisas continuassem assim eu sabia muito bem aonde iríamos terminar. Comigo sendo chamada de Senhora Herrera.

Quando sai do trabalho às 17hrs fiquei surpresa por não encontrar os seguranças me esperando e sim Angelique.

- Oi... Que surpresa! - sorri.

- Avisei o Alfonso e ele me deixou te roubar um pouquinho... Topa ir ao café aqui perto comigo?

- Sem seguranças? - perguntei surpresa.

- Miguel e Felipe estão indo pra lá. - ela sorriu.

Assenti e entrei no carro com Angelique, vê-la dirigindo com tanto confiança me deixou com um pouco de inveja. Será que algum dia eu poderia dirigir um carro ou sempre teria que me sentar no banco de trás?

Chegamos rápido ao café e sorri acenando discretamente ao ver Miguel e Rafael juntos.

Quando entramos Angelique pediu um cappuccino e eu um chocolate quente.

- Poxa faz tempo que eu não te vejo. - sorri.

Quem olhasse nós duas ali ia pensar que somos duas garotas comuns, com uma vida normal.

- É que com o casamento chegando às coisas estão ficando mais corridas e sendo sócio do Alfonso, Chris sempre tem muito trabalho pra fazer. - ela sorriu dando de ombros.

- Sei bem como é. - sorri imitando o dar de ombros dela.

- Por isso eu te convidei pra tomar o café, tenho um convite pra te fazer... Talvez meio óbvio. - sorriu. - Aceita ser minha madrinha de casamento?

- Sua madrinha? - sorri pega de surpresa.

- Sim... Não sei se você parou pra pensar, mas é óbvio que o Poncho vai ser padrinho do Chris, então eu quis vir pessoalmente te fazer o convite pra ser madrinha porque eu não quero que você pense que vai estar no altar apenas por estar namorando o Alfonso.

- Poxa Angelique eu fico muito feliz e é claro que eu aceito. - sorri.

- Que bom, é pedir muito a sua ajuda pra me ajudar com os preparativos? Chris me ajuda no que pode, mas minha família e amigos estão muito longe, então à maioria das coisas eu to fazendo sozinha.