Fanfic: ♥ Irresistível - O Caso Portillo ♥ | Tema: Anahi e Alfonso

- Eu que tenho sorte por tê-lo encontrado. - sorri. - Ele tem te contado como as coisas andam por lá? Comigo ele quase não fala de negócios. - dei de ombros.

- Quando falei com ele hoje depois do almoço estava tudo bem, mas posso garantir que ele está ansioso pra voltar. - ele sorriu e senti meu coração disparar.

- Eu também quero que ele volte logo. - sorri. -Isso se ele não se apaixonar por alguma princesinha britânica. - ironizei enciumada imaginando todas aquelas mulheres bem vestidas perto dele.

- Duvido que alguma delas consiga a atenção do Alfonso e acredite Any sei do que eu to falando. - ele sorriu piscando pra mim e aquelas palavras me acalmaram.

Alfonso

Levantei os olhos do notebook quando a porta do quarto se abriu.

- Mandou me chamar? - Miguel perguntou.

- Sim, sente-se. - respondi apontando a cadeira na minha frente.

Miguel obedeceu e me encarou.

- Algum problema senhor?

- Gostaria de saber como está indo com a equipe.

- Acho que bem senhor, gosto de todos eles. - Miguel respondeu.

- Ainda aborrecido por ter vindo pra cá?

- Não fiquei aborrecido senhor, apenas me equivoquei pensando que ficaria no país.

- Entendi... Você já namorou sério alguma vez? Tem família?

- Perdi meus pais muito cedo senhor... E nunca namorei sério. - ele deu a última resposta num tom seco.

- Nunca se apaixonou?

- Não acho uma boa idéia se apaixonar senhor.

- Por que não? - cruzei os braços.

- Porque na nossa profissão nunca se sabe quando algo pode acontecer e levar de nós quem amamos.

Estreitei as sobrancelhas prestando atenção no que ele havia acabado de falar.

- Tudo bem então, você ta dispensado. Só queria dizer que gostei do modo como se comportou com a equipe.

- Só fiz meu trabalho senhor. - ele respondeu polidamente e ficou em pé.

Assim que a porta bateu encarei o porta retrato de Anahí ao lado do notebook e sorri enquanto a saudade que sentia dela comprimia meu peito. Foi horrível ter que me concentrar no trabalho na época que estávamos separados, mas pelo menos eu tinha o consolo de vê-la de vez em quando e consegui mantê-la perto de mim usando Christian. Porém agora ela estava em outro pais longe dos meus olhos e das minhas mãos.

Acariciei o vidro da moldura tentando me lembrar da sensação de tocar a pele dela, eu discordava totalmente de Miguel. Valia muito a pena se apaixonar quando a pessoa em questão entrava em sua vida e preenchia a parte de você que estava faltando.

Anahí

Servi uma pequena porção do jantar que havia preparado e entreguei à Christian para que ele experimentasse.

- Acha que está bom? Raramente preparo algo refogado - sorri.

- Ta perfeito, não sei como meu irmão não engordou com você cozinhando pra ele.

- Ele malha bastante. - dei de ombros.

- Sei bem as atividades físicas que ele faz. - ele sorriu com malícia pra mim e senti meu rosto pegar fogo.

Christian começou a rir e negou com a cabeça.

- Me desculpe isso é uma piada idiota entre eu e o Poncho, não devia falar isso pra você, ele me mata se souber.

- Tudo bem... Você e Angelique com certeza fazem muita atividade física também, o tipo físico de vocês é ótimo.  - sorri com malícia entrando na brincadeira.

“Fizeram tanta “atividade física” que a família vai crescer antes do previsto!”, pensei.

- Boa Any. - ele sorriu piscando pra mim e eu ri.

- Que bom que você é bem humorado assim como o Poncho, exceto quando estão dando ordens.

- Angelique colaborou muito pra isso, assim como Poncho eu era muito sério, mas sempre quis ter um relacionamento como dos meus pais ou de Sebastian com a primeira esposa... Então quando bati os olhos em Angelique me apaixonei imediatamente e soube que não havia nada a fazer sem ser roubá-la pra mim, desde então nunca mais nos separamos e tudo que eu mais quero é que esse casamento aconteça logo e que tenhamos muitos filhos juntos. - sorriu e fiquei encantada ouvindo-o falar.Será que Alfonso pensava assim também?

- Você quer ter muitos filhos? - perguntei aproveitando a deixa.

- Pelo menos três! - sorriu assentindo. - Eu, Angelique, você e Alfonso sabemos como é ruim ser filho único, não quero que o mesmo aconteça com meu filho ou filha quero que ele ou ela possa ter irmãos.

- Que bom que você pensa assim. - sorri confirmando o que já sabia, Christian ficaria imensamente feliz quando soubesse que seria pai em breve.

- E vai se preparando porque Alfonso concorda comigo viu? - ele piscou pra mim. - É claro que antes você precisa parar de tortura-lo psicologicamente e aceitar se casar com ele. - sorriu.

- Vou dizer sim assim que ele voltar. - confessei, era impossível continuar calada com o que estávamos conversando.

- Ta falando sério? - ele arregalou os olhos me olhando e eu assenti. - Ah garota posso ser o primeiro a te dar os parabéns. - ele ficou de pé e me abraçou com força.

- Até pode me dar os parabéns, mas você não é o primeiro, a saber, e sim Angelique. - dei de ombros quando ele me soltou.

- Ah agora entendi o ar de mistério dela. - ele conclui e eu assenti, não queria que ele desconfiasse que Angelique também preparava uma surpresa pra ele. - Imagino que Alfonso nem desconfia da sua decisão do contrário ele nunca teria viajado.

- Não ele não sabe e, por favor, se puder...

- Não se preocupe não vou contar nada, vai ser muito divertido esconder isso dele. - ele sorriu. - Você vai deixá-lo extremamente feliz, sei bem o que ele está sentindo agora e o quão feliz vai ficar quando você dizer sim a ele, não sabe como ele ta ansioso esperando essa resposta.

- Também to ansiosa e é só isso que eu quero fazer o Alfonso feliz... Você não tem noção do quanto ele é importante pra mim. - mordi o lábio e meus olhos marejaram quando de repente senti uma falta absurda dele.

- Da pra ver nos seus olhos que você está sendo sincera e o quanto ama meu irmão. - ele sorriu.

- ANY! - o grito de Dulce interrompeu nossa conversa.