Fanfic: Como tudo aconteceu. — FINALIZADA. | Tema: Portiñon, Dulce e Anahí. AyD.

Antes de qualquer coisa: Meninas, não me matem, plis... Alguém segura a Flaviana. :p Hahaha.

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POV ANAHÍ

Eu estava tão bêbada. Eu não sabia quantas doses tomei... Só sei que foram o suficiente para a minha cabeça rodar consideravelmente. Eu nem sentia o meu corpo! Estava lenta e não conseguia raciocinar muito bem. Tinha uma mulher falando comigo por uns minutos, mas eu não conseguia assimilar. A única coisa que tive consciência foi de escutar a voz da Maite, achando que era uma peça do meu cérebro me virei e me deparei com ela. Não aguentei e a abracei, chorando.

“Oh, minha menina... O que foi?”. Perguntou a Maite com a voz suave, acariciando os meus cabelos.

Aquele carinho era tão bom. Eu me sentia tão bem naqueles braços. Então, levantei a cabeça e olhei para a Maite, que me encarava com tanto amor... Estranhei, mas como estou muito bêbada, acho que estou vendo coisas. Enfim. Solucei e comecei a contar tudo que tinha passado de ontem para hoje. Quando tocava no nome da minha ex-namorada, o meu choro se tornava compulsivo. Eu queria a Dulce! “Eu sou trouxa...”. Comuniquei para Maite com a voz embolada, depois comecei a rir, a minha voz estava engraçada.

Maite deveria achar que eu sou uma doida... Chorando segundos atrás e agora rindo feito uma louca. Ela me colocou em pé, tive que me segurar nela para não cair. “Vamos embora”. Ela informou, jogando algumas cédulas em cima do balcão.

“Eu não quero ir embora. Eu quero beber mais!”. Eu disse, mas mesmo assim, estava me deixando ser arrastada pela Maite para fora do pub.

“Quem sabe depois? Agora você precisa cuidar desse seu porre”. Disse Maite, já fora do pub. Arrastou-me para o seu carro, me colocou dentro e fechou a porta.

“Ei. Eu estou de carro”. Eu disse a ela quando a mesma sentou-se ao meu lado. Tentei abrir a porta, mas ela me puxou e fechou a porta novamente.

“Depois você pega o seu carro. Agora fica quietinha. Vou cuidar de você”. Avisou Maite, ligando o carro e dando partida.

Sabe quando você fica alheia ao mundo? Eu estava alheia. Os meus pensamentos vagavam sem rumo, não sentia mais vontade de chorar, mas também não sentia mais vontade de rir. Nem me apeguei aos detalhes. Não sabia como Maite tinha me encontrado no pub, mas não estava com condições para questionamentos.

Fechei os meus olhos por um breve momento e os abrir quando a Maite tocou o meu braço, me acordando. Nossa. Será que eu tinha dormido muito? Rapidinho chegou. Sai do carro cambaleando.

Maite me segurou e me arrastou para algum lugar que eu não sabia identificar. Depois me dei conta que era a sua casa. “Cadê o Poncho?”. Perguntei ao entrar, olhando para os lados, mas a visão que tudo estava caindo em cima de mim, não me ajudava.

“Não sei. Vem”. Chamou Maite, mas como viu que eu fiquei parada, voltou-se para mim e me puxou para escadas á cima.

Eu parecia uma boneca de molengo, acho que se Maite quisesse fazer alguma coisa comigo, poderia. Eu não tinha capacidade física nem mental para nada. Entramos em um cômodo que eu sei que era o quarto dela. Tinha alguns livros espalhados no chão, eu queria esparramar o meu corpo junto com eles, porém, ela não deixou. “Não senhora. Não vai se deitar, vai tomar um banho”.

Eu rir. “Certo mamãe”.

Maite parou para me olhar. O seu olhar não foi muito legal. Ela parecia irritada com a brincadeira, porém, não disse nada. Puxou-me para o seu banheiro e começou a tirar a minha roupa. Comecei a protestar. “Ei. Ei. Calma aí, mas já? Sem nenhum beijinho antes?”. Eu dava tapas em suas mãos.

Ela parou de tentar tirar minha roupa. “Ah, você quer um beijinho para tirar a roupa?”. Perguntou ela com a voz sarcástica.

Eu abrir a boca para responder, porém, o que eu estava fazendo? Balancei a cabeça em negativa e comecei a rir. Maite respirou fundo, como se pedisse aos céus paciência e começou a tirar minha roupa novamente e desta vez eu fiquei quieta...