Fanfic: Como tudo aconteceu. — FINALIZADA. | Tema: Portiñon, Dulce e Anahí. AyD.

POV ANAHÍ

Acordei com uma ressaca horrível, parecia que todo o meu corpo tinha apanhado, porém, as pancadas maiores foram em minha cabeça. Abrir os meus olhos com dificuldade e desconheci o lugar que estava por um breve momento. A única coisa que me recordava do dia anterior foi minha entrada no pub, depois mais nada. Ao me recordar do pub, recordei-me também o meu motivo de entrar lá e isso me deixou muito triste. Sentei-me, sentindo a minha cabeça um pouco pesada, porém, dava para suportar. Olhei ao redor e reconheci o quarto onde estava... Era o de Maite.

Gelei. Meu Deus! O que eu estava fazendo no quarto de Maite? Olhei para o meu corpo e eu não vestia uma roupa minha. O que será que tinha acontecido? Levantei-me e calcei minhas sandálias que estava no pé da cama. Parecia que não tinha ninguém em casa. Desci para sala e encontrei a Maite na sala de estar tomando café.

“Bom dia Anahí. Tome um pouco de café negro, vai melhorar a sua ressaca”. Disse Maite, seriamente. Ela me olhava de uma forma estranha... Diria que até magoada. Não entendi o motivo.

Fui até ela e peguei um pouco de café amargo. Tomei pequenos goles porque estava quente demais. O clima estava muito tenso e eu não sabia o porquê, geralmente, a Maite era simpática comigo.

“O que estou fazendo aqui?”. Perguntei por fim.

“Você estava muito bêbada. O Alfonso me ligou, e eu fui busca-la. Cuidei de você e ponto”. Respondeu ela com mau humor.

Deveria ser mau humor matinal. O que recordava um pouco de mim. “Obrigada”. Respondi com um meio sorriso.

“De nada”. Respondeu seca.

“Onde está o Poncho e tia Joanna?”. Perguntei, procurando desesperadamente alguém dentro dessa casa.

“O Poncho deve estar com o namorado e minha mãe também. Aliás, é domingo”. Respondeu contra vontade.

De repente, me deu uma vontade louca de ir embora. Coloquei a xícara em cima da mesa. “Maite. Obrigada pela hospitalidade e por ter cuidado de mim, mas irei embora... A Marichelo deve está morta de preocupação!”.

“Eu liguei para ela e informei que você iria dormir aqui. Não se preocupe”.

“Bem. Mas vou embora mesmo assim. Onde estão as minhas roupas?”.

“Sujas. No saco destinado para lavandaria. Pode ficar com a minha roupa, depois você me entrega e eu entrego a sua”. Falou ela, aparentemente irritada.

“Obrigada mais uma vez. Vou indo...”. Informei, indo em direção da porta.

Maite respirou fundo e levantou-se. Caminhou até mim e me segurou pelo braço. “Eu te levo. Você deixou o carro perto do pub e ontem fui busca-lo e deixei em sua casa”.

Fiquei surpresa. “Obrigada. Não precisa se dar o trabalho”.

“Realmente. Não precisava mesmo. Vamos”. Disse ela ao pegar a chave do seu carro.

Tinha alguma coisa errada... A Maite em silencio? Era novidade para mim. Sem contar essa raiva contida que ela estava. Eu queria perguntar do que se tratava, porém, não tive coragem. Minutos depois, ela parou o carro na frente da minha casa.

“Obrigada mais uma vez...”. Pedi e recebi um olhar fuzilante da Maite, parecia que quanto mais eu agradecia, ela ficava irritada.

Eu ia saindo do carro quando a voz dela me parou. “Não se recorda nada de ontem?”.

“Não”. Respondi meio receosa.

Ela ficou calada e eu achei que tinha encerrado. Sai do seu carro e fechei a porta, quando cheguei à minha calçada. Ela saiu do carro e segurou os meus braços, fazendo-me voltar para ela.

“Só uma coisa, Anahí... Quando você estiver transando com alguém, não é de bom tom chamar o nome da ex-namorada. Isso me magoou”.

Eu abri e fechei a porta diversas vezes em choque. Transado com a Maite? Meu Deus! Não! Ela era realmente muito boa, porém, não queria que isso tivesse acontecido. Eu estava bêbada, não tinha noções dos meus atos!

“Você transou comigo mesmo eu estando bêbada?”. Perguntei em choque.

“Na hora você não reclamou, querida”. Respondeu a Maite com ironia.

“Claro! Eu estava bêbada, sua idiota!”. Disse com raiva, puxei os meus braços, porém, ela segurou firmemente...