Fanfic: Como tudo aconteceu. — FINALIZADA. | Tema: Portiñon, Dulce e Anahí. AyD.

“Você parece preocupada”. Observou a minha namorada ao dirigir o seu carro pelas ruas tranquilas de Rosewood. Fazia apenas meia hora que tínhamos colocado os pés na minha cidade natal. Os meus pais tinham optado ir de táxi. Bem, em táxis separados, as coisas ainda não estavam bem entre eles.

“Realmente estou preocupada. Estou há quase vinte dias sem ir para a escola, perdi muitas aulas nesse meio tempo essenciais para o Sat que será o mês que vem. Estou preocupada em me dá muito mal no Sat e não consegui os pontos necessários”. Suspirei, olhando com certa nostalgia para a minha cidade, parece até um sonho voltar depois de tudo que passei.

“Calma. Não precisa se desesperar você sempre foi uma excelente aluna, não serão vinte aulas que irão lhe fazer retroceder. Sem contar que você é sempre adiantada em suas matérias. Eu irei lhe ajudar nesse atraso aí. Tenho certeza que a nota do seu Sat será alta e você poderá frequentar qualquer universidade que quiser”. Dulce falou, tocando suavemente a minha coxa e sorriu. Eu senti segurança em suas palavras. Além também de sentir um calor bem peculiar com o seu toque genuíno em minha perna.

“Você acha isso mesmo?”. Perguntei, olhando-a.

Ela acariciou a minha coxa o que aumentou mais o meu calor. “Com toda certeza do mundo. Suas notas são ótimos, você faz atividades extracurriculares. Terá uma excelente carta de recomendação escrita por mim, claro”. Nós sorrimos. As pontas dos seus dedos subiam e desciam em minha coxa. Eu acho que ela não percebia o efeito que aquele toque causa em mim. Eu acho que não, já que era algo bem natural e ela não tinha maldade nos olhos, porém, minha respiração acelerada denunciava a minha maldade. “E outra coisa, você será maravilhosa no seu essays. Podemos começar a treinar isso, o que acha? Mas acho que não será problema. Você é boa com redação também”. Ela disse com empolgação.

A sua empolgação me deixou mais confiante ainda. Porém, eu continuava me sentindo excitada. “Eu acho perfeito, Dulce... Muito bom... Gostoso também...”. Soltei meio perdida na conversa.

Dulce riu. “O que é gostoso?”. Ela perguntou e tirou a sua mão da minha coxa para segurar no volante, iria fazer uma manobra. Tínhamos chegado a seu apartamento. “Não sabia que você achava estudar gostoso, porém, é bom ver a sua perspectiva”. Ela estacionou o carro.

Eu acho que ela não entendia nada... Eu estava excitada. Estava muito a fim de fazer amor com a minha namorada que estava muito cheirosa por final. Nesse tempo em que estive no hospital, limitávamos apenas em selinhos. Claro que não íamos fazer nada no hospital, mas eu gostaria mesmo de um beijo de língua bem dado. E agora que eu estava no apartamento dela, poderíamos fazer isso... E bem mais coisas.

Dulce saiu do carro e sai também. Ela andou na frente e eu fui atrás, olhando o seu corpo. Ela usava um vestido na altura dos joelhos que ficava gracioso quando ela andava. Parecia que dançava em seu corpo, em cada movimentava mostrava um pouco as suas coxas, o que me deixava com mais vontade de tê-la. A parte mais difícil foi quando ela subiu as escadas. O movimento de sua bunda era tão gostoso que senti vontade de apertá-la.

Mas, tinha uma vizinha descendo as escadas, então, tive que me comportar. Dulce cumprimentou a vizinha e eu dei um leve sorriso para a mesma. Terminamos de subir as escadas e paramos na frente da sua porta. Ela colocou a chave no trinco e destrancou a porta.

Virou-se para mim com um sorriso, acho que ela iria falar alguma coisa, mas, eu a garrei e a beijei com toda a vontade que estava presa em mim nos últimos dias. Dulce pareceu por um segundo em choque com a minha atitude, mas, eu estava preocupada demais em devorar os seus lábios. Ela colocou as mãos nos meus ombros e tentou me afastar, o que eu estranhei, acho que por estarmos em um corredor e a qualquer momento algum vizinho poderia aparecer, mas a adrenalina e minha vontade de tê-la me deixava bem irracional.

Encostei-a na porta, e minhas mãos foram para baixo do seu vestido. Ela tentava lutar contra mim, mas eu podia sentir o seu corpo já tremulo no meu. Eu a queria, e não me importaria se a tivesse no corredor. Afundei a língua em sua boca, e explorei cada pedacinho de sua boca. Nossas respirações estavam aceleradas, o corpo de Dulce estava tão quente como o meu, e eu há senti um pouco amolecida em meus braços. Minhas mãos subiram pelas suas coxas, as minhas unhas arranhavam a sua pele, deixando-a ofegante.

O ar me faltou, então, deslizei a minha boca pelo o seu pescoço e fiquei dando alguns beijos em seu pescoço, sugando a sua pele, enquanto, uma mão apertava a sua coxa, e outra a acariciava o seu sexo por cima da calcinha. Podia senti-la bem molhadinha. Uma delícia. Ela tentou falar alguma coisa, mas eu voltei a beijá-la. Estava tão excitada que perdi totalmente a noção do tempo. Quando ela estava entregue novamente no beijo. Parei o beijo com um selinho e encostei meus lábios em sua orelha.

Sussurrei. “Hoje eu vou usar a cinta em você... Vai me deixar de ter bem gostoso?”. Perguntei baixinho, roçando a minha língua em sua orelha.

“Anahí...”. Ela gemeu, meus dedos roçaram nos lábios molhados em seu sexo.

Dulce estava com o rosto vermelho, a respiração acelerada. Os seus mamilos estavam inchados, marcando o vestido. Baixei minha cabeça e dei uns beijos no seu colo, deixando algumas marcas avermelhadas. Peguei a sua perna e coloquei em minha cintura, me dando um livro acesso. Quando ia afastar a sua calcinha... Alguma coisa aconteceu. Em questão de segundos. Eu e Dulce estávamos no chão. Eu cair por cima de Dulce, e ela recebeu todo impacto, e o gemido que escutei foi de dor.

“Mas que diabos...”. Levantei a minha cabeça para tentar entender o que tinha acontecido. E me deparei com Poncho, Audrey, Anthony, Breno, Maite e Marichelo com expressões perplexas nos olhando. Era uma festinha surpresa de boas vindas! Eu fiquei vermelha feito um pimentão. Levantei-me e ajudei a Dulce se levantar também.

“Surpresa...”. Disse Poncho totalmente sem graça.

“É... Surpresa”. Falou Dulce, retrucando baixinho.

Olhei de minha namorada para os meus amigos e minha família. Abri um sorriso e fingir que não tinha acontecido nada. Corri até eles e os abracei, um por um, de repente, o clima deixou de ser tenso para ser festivo.

Eu estava tão feliz por vê-los! O Poncho quase não me soltou do abraço. Depois foi a Audrey que me deu uma bronca por ter tentado me matar e disse claramente se eu fizesse isso novamente, ela me ressuscitaria apenas para me matar novamente. Bem sutil, mas eu entendi! Depois foi Anthony com o seu jeito introspectivo. Depois o Breno que chorou muito e me fez chorar também. Ele me amava! E eu também o amava muito. Por último foi Maite, olhei para Dulce disfarçadamente, eu não queria problema com ela... Mas a expressão de Dulce estava bem tranquila, como se não se importasse. Então, abracei a Maite que se emocionou, mas não tentou nenhuma gracinha, o que me deixou bastante aliviada. A soltei e ela beijou a minha testa.

“Fico muito feliz que você esteja bem. Fiquei muito preocupada com você”. Ela disse, depois olhou para Dulce. “Cuide bem dela, ein?”.

Dulce caminhou até a mim e me abraçou por trás, dando um beijo em meu ombro. “Pode deixar... Que irei cuidar como fosse a minha vida”.

Achei muito estranho aquele momento. Mas depois que vi a Maite e Audrey trocarem olhares, acho que entendi a situação. Eu sabia que Audrey tinha terminado recentemente com a sua namorada, mas não sabia que ela estava nas garras de Maite. Menos mal, hum? Eu acho que não teria mais que me preocupar com ela. Nem a minha namorada estava se preocupando mais. Depois eu iria me atualizar nos acontecimentos.

Enfim... A festa rolou bem agradável. Os meus amigos conversaram bastante e me mimaram demais. Eu realmente era querida por eles. O meu pai não estava na festa... Segundo Marichelo foi por não ter sido convidado e porque ele tinha que pegar as suas roupas pra ir para um hotel. Fiquei triste por ele, mas... Estava mais que previsto que iria acontecer!

Era muito bom comer uma comida descente sem ser do hospital. Continuei me divertindo com os meus amigos até que a hora se avançou e eles se despediram. Ficando apenas a Marichelo e Breno.

“Vamos?”. Perguntou Marichelo ao pegar a sua bolsa. O Breno já estava na porta esperando. E a Dulce conversando alguma coisa com ele.

“Mãe... Posso dormir aqui hoje? Amanhã vou pra casa...”. Pedi com os olhos pidões.

“Anahí. Você não está cansada da viagem?”. Ela me perguntou, balançando a cabeça em negativa.

“Estou... Mas queria dormir com a Dulce...”. Eu fiquei vermelha quando disse isso, acho que soou da forma que deveria soar.

“Anahí...”. Marichelo deu uma risadinha e depois rumou para porta. “Tudo bem. Mas cuidado! Dulce... Cuide bem da minha filha, não a deixe fazer nenhuma loucura”. Pediu a minha mãe ao passar pela minha namorada.

“Pode deixar”. Dulce sorriu suavemente. Ela deu um beijo na bochecha de Marichelo, e depois um na testa do Breno.

Marichelo e Breno acenaram para mim. Acenei de volta. Dulce fechou a porta e virou-se para mim. “Então... Que dizer que você vai usar a cinta mim, hoje?”. Ela deu um sorriso malicioso, se aproximando de mim.

E eu senti todo o meu corpo estremecer com aquele sorriso devastador...