Fanfic: Como tudo aconteceu. — FINALIZADA. | Tema: Portiñon, Dulce e Anahí. AyD.
Eu estava dentro de uma cabine, sentada no vaso com as mãos em meu rosto e chorando. Como era um restaurante chique, os banheiros eram extremamente limpos. Menos mal. Eu não queria chorar em pé. Por que as coisas não poderiam ficar totalmente bem por um longo prazo? Eu não quero perder a Dulce. Não. Mesmo sendo circunstâncias diferentes, era uma perda.
A única solução que eu tinha era ficar em Hollis. Mas eu sabia que iria me arrepender muito se ficasse. Meu Deus! Eu precisava uma solução para o meu dilema. Eu não podia ter as duas coisas. Podia?
Sobressaltei quando escutei duas batidas na porta da minha cabine. Enxuguei as minhas lágrimas e prendi a minha respiração. Será que alguém tinha escutado o meu choro? Tudo que menos preciso agora é de alguém vindo encher o meu saco.
“Anahí. Eu sei que está nessa cabine. Aliás. É a única ocupada nesse momento”. Era a voz de Dulce. “Abra para conversamos”.
Fiz o que ela pediu. Estiquei-me e abrir a cabine, mas me mantive sentada ainda. Ela afastou a porta e me olhou, ficou um pouco em duvida, mas depois ficou preocupada. Ela entrou na cabine e fechou a mesma. Agora estávamos as duas em um cubículo.
“O que aconteceu?”. Ela perguntou baixinho.
“Você sabe que aconteceu!”. Eu disse já chorando e fazendo bico. “Eu vou embora para Califórnia e você ficará aqui em Rosewood, iremos nos separar Dulce!”.
Dulce respirou fundo. “Anahí... Pare de chorar. Iremos encontrar uma solução. Podemos nos ver nos feriados e nas férias, meu doce”.
“Você escutou o que Maite e Marichelo falaram. Universidade é uma perdição”. Falei chorando.
“Anahí”. Ela estava séria. “Você não tem confiança no seu amor?”.
“Sim. Eu tenho! Mas o problema não é esse! O problema é que serão longos quatro anos. Você acha que iremos ficar bem? Seja sincera! Você fez universidade. Acha que iremos sobreviver?”. Perguntei, olhando-a nos olhos.
Dulce mordeu o lábio inferior. Ela sabia a realidade de uma universidade. Sabia que muitos casais se quebravam. Que se perdiam no decorrer dos anos. E seriam quatro anos!
“Está vendo? Você ficou calada! Você sabe que iremos nos perder com o tempo”. Falei indignada. “Eu irei para Hollis”.
“Não mesmo! Eu não aceito isso!”. Disse a Dulce. “Você estava louca hoje cedo para ir para Stanford. E você irá. Não irei permitir que fique presa em Rosewood por conta de mim. O mundo é tão grande e precisa ser explorado. Você vai pra Stanford, Anahí”. Ela disse decidida, pegou os meus braços e me levantou. “Relacionamento é um risco, independente que você fosse para Hollis, Stanford, ou qualquer outra. E o risco não se limita apenas na universidade, mas como na vida. Eu sei que te amo, que te quero e que irei esperar por você nesses quatros anos. Se na universidade você...”. Ela respirou fundo. “Você encontrar alguém, será uma casualidade da vida”.
“Eu não quero ninguém além de você, Dulce!”. Eu respondi entristecida.
“Eu sei que não quer. Só estou dizendo que se acontecer, eu irei ficar muito triste, mas vou entender... Por que a única coisa que quero na vida, é que você fique feliz. Nós iremos dar um jeito. Eu posso ir visita-la também... A sua preocupação nesse momento é ir para universidade, somente ela!”.
“E se... E se quando eu estiver longe você encontrar alguém? Eu tenho medo, Dulce”. Eu falei, batendo os meus pés.
Dulce riu. “Pare de bater os pés, você está parecendo uma menina mimada”. Ela parou de rir quando viu a minha expressão séria. “Certo. Eu também tenho medo, mas não é por isso que iremos nos prender uma na outra e deixar de viver. Eu não quero ninguém, além de você, minha menina birrenta”. Ela me deu um selinho.
“Promete que vai sempre pensar em mim nesses quatros anos?”. Perguntei com um biquinho.
“Prometo. Agora coloca um sorriso nesse lindo rosto e fique animada. Aliás, você vai pra Stanford!”. Ela sorriu, fazendo um eeeeeeeh no final das contas.
Abri um sorriso tímido e ela limpou as minhas lágrimas. Ficamos nos encarando por uns segundos, nossos rostos foram se aproximando, coloquei a mão na sua nuca e acariciei suavemente, sentindo os seus pelos ficarem arrepiados. Ela colocou as mãos em meus quadris e me apertou o meu corpo contra o seu, me fazendo suspirar.
“Não me pega assim...”. Eu avisei baixinho, sentindo os seus lábios roçarem nos meus.
“Assim como?”. Ela virou os nossos corpos rapidamente e me forçou contra a porta do banheiro, então, me enconchou, me fazendo gemer. Ela deu uma chupadinha no meu lábio inferior.
“Assim...”. Todo o meu corpo se arrepiou. Fiquei muito excitada com essa pegada. É meio violenta, adoro quando ela me pega assim!
“Eu acho que vou pegar você assim... Sim...”. Ela murmurou, os seus olhos estavam fixos em meus lábios, a sua coxa roçava em meu sexo provocativamente. Minha respiração ficou acelerada, eu estava de calça colada e cada vez que ela movimentava a sua coxa, eu sentia a pressionada forte em meu sexo. Gemi baixinho e ela me beijou.
Agarrei-me em Dulce com força, me perdendo completamente com o seu beijo quente. Mesmo com dois anos de relacionamento, sempre que ela me beijava daquele jeito, sentia o meu corpo ficar amolecido. O fogo continuava o mesmo, eu não conseguia parar de querer ela! Ela continuava tentadoramente gostosa para mim.
Coloquei a minha perna também entre as duas pernas, ficando enroscadas, e automaticamente começamos a movimentar os nossos quadris. Era meio dificultoso, até porque a posição não nos favorecia. Eu deveria ter vindo de saia! Mas eu não imaginei que teria um sexo com a minha namorada em um banheiro de restaurante quando os meus amigos e familiares estavam na mesa.
Minhas mãos passavam nas costas de Dulce, enquanto, ela apertava os meus quadris. Chupei a sua língua depois puxei para dentro da minha boca. Ela suspirou contra a minha boca, depois deslizou a boca pelo meu pescoço, dando mordidinhas e chupadinhas. O calor estava insuportável! Apertei ela contra o meu corpo, aumentando o atrito do nosso corpo. Dulce deu algumas mordidinhas em meu pescoço e eu estremeci, me derretendo por completo. Até que ela se separou e sentou-se no vaso, puxando-me para ela.
Eu caminhei até ela. Senti as suas mãos abrirem o botão e o zíper da minha calça com agonia. Ela se atrapalhou um pouco e eu tentei ajudar, mas parece que nos atrapalhamos cada vez mais. Já que o zíper da minha calça prendeu com a minha calcinha. Ela me olhou com irritação por isso e eu comecei a rir debilmente.
“Desculpa Dulce... Deixa-me tentar soltar...”. Eu falei, tentando me redimir um pouco.
Ela deu uma tapa em minhas mãos. “Não vem me atrapalhar não!”. Ela reclamou, olhando com atenção para a minha calcinha, pensando em uma maneira como retirar do meu zíper.
Eu fiquei olhando o desespero dela para soltar a minha calcinha, até que ela puxou de vez o meu zíper, rasgando tanto o meu zíper como a minha calcinha. Olhei incrédula para ela. “Dulce. Olha o que você fez! Como eu vou voltar para mesa agora?”.
“Você está com uma blusa grande, ninguém verá!”. Ela disse sem dá importância que tinha destruído a minha roupa. Ela tinha tendência a destruir as minhas roupas. Eu sabia disso.
Eu pensei em reclamar. Mas ela abaixou a minha calça e minha calcinha, colocou uma perna minha em seu ombro e afundo a boca em meu sexo molhado. Suspirei alto e olhei para o teto do banheiro. Coloquei as mãos nas paredes da cabine e sustentei o meu corpo. A língua de Dulce se concentrou inteiramente no meu clitóris, o que era uma perdição. Revirei os olhos de prazer quando recebi algumas lambidas longas e lentas. Aos poucos, as minhas pernas começaram a tremer e o ar me faltou.
Abrir a boca e puxei fortemente o ar pela boca. Eu queria gemer alto, mas escutei alguém entrando na cabine ao lado, no mesmo momento que Dulce deu uma chupadinha em meu clitóris. Tive que ter muito autocontrole para não gritar. Coloquei a mão em minha boca para controlar os meus gemidos. Esfreguei o meu sexo na boca de Dulce e olhei para ela. Ela me olhava com uma expressão bem maliciosa, eu sabia que ela iria aprontar. Ela gostava do perigo.
Ela deslizou a língua até a minha entradinha, depois voltou para o meu clitóris e movimentou a língua pecaminosamente em meu clitóris, pegando em toda extremidades dele... O meu sexo latejou em sua boca e o meu clitóris ficou bem durinho com esse movimento.
Todo o meu corpo tremia. Eu mordia o meu lábio inferior com força para controlar os meus gemidos que eu não estava conseguindo mais segurar. Eles saiam controlados, mais saiam. E Dulce estava adorando essa situação. Comecei a ficar nervosa, porque a pessoa do outro lado continuava no banheiro. Eu não sabia se era imaginação minha, mas estava escutando algumas batidas. Se alguém flagrasse Dulce e eu fazendo isso, seria um escândalo!
Pensando nisso, tentei afastar o meu sexo da boca de Dulce, mas ela segurou a minha bu\nda com força e impediu que eu saísse. Ela sugou o meu clitóris, e eu choraminguei baixinho, fechando os olhos e respirando rápido. O meu coração ficou acelerado, alguns calafrios percorrem em meu corpo. Eu iria go\zar a qualquer momento. Coloquei as mãos em seus seios e apertei por impulso, nessa altura do campeonato, não me importava mais se alguém iria escutar ou não, comecei a dar gemidinhos baixinhos, eu só queria go\zar. Eu necessitava go\zar!
Dulce apertou a minha bu\nda com uma mão, a outra deslizou para minha coxa que estava em seu ombro. Dando alguns apertos, me deixando mais arrepiada ainda. Tirei as mãos dos meus seios e coloquei em sua boca, forçando-a contra o meu sexo. Ela penetrou dois dedos dentro de mim. Puta que pariu! Dei um gemido alto. Ela movimentou os dedos sem pena em mim, sentia todas as extensões dos seus dedos bem afundados em mim, tocando cada vez mais fundo, me deixando louca.
O meu sexo latejou contra os seus dedos. Pedi que ela fosse mais rápido e ela foi, tanto nos dedos, como na língua. E eu não aguentei mais, soltei um gemido rouco e go\zei em sua boca. Senti o meu corpo se arrepia dos pés a cabeça enquanto ela lambia o meu go\zo. Ela colocou a minha perna no chão e deu um sorriso satisfeito.
Eu ainda não tinha condição de pensar alguma coisa. Então, ela ajeitou a minha calcinha e a minha calça. Como estava de zíper rasgado. Ela deu um jeito para que não ficasse muito á mostra e puxou a minha blusa para baixo.
Selou os nossos lábios. “Melhor voltamos para a mesa. Vou estranhar a nossa demora”. Ela disse ao me afastar da porta e abrir a mesma.
Sai do banheiro passando as mãos em meus cabelos, quando me deparei com Maite e Audrey saindo da cabine ao lado. Por um momento, Dulce e eu nos entreolhamos e olhamos para Maite e Audrey que fizeram o mesmo. Eu e Audrey ficamos coradas, enquanto, a Maite e Dulce sorriam vitoriosas.
“Jesus”. Eu resmunguei, saindo do banheiro com a Audrey vindo atrás de mim e as outras duas atrás também.
Sentamos na mesa e todos nos olharam. “O que foi?”. Eu resmunguei, principalmente com o olhar malicioso que Poncho e Breno me lançaram.
“Nada amiga. É que demoraram tanto...”. Falou Poncho, fingindo inocência.
“Estávamos tendo uma conversa muito séria”. Eu respondi e tomei um gole do vinho.
O Enrique e Marichelo olharam para nós e ficaram calados. Cassandra e Anthony se mantiveram calados, alheios aos pensamentos maliciosos dos seus namorados. E assim seguiu a nossa noite. Depois de uns minutos, todos voltaram a conversar animadamente...
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Autor(a): ThamyPortinon
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 789
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tryciarg89 Postado em 27/10/2023 - 12:11:12
Eu não tenho palavras pra descrever como esse final acabou com meu emocional,estou desidratada e muito triste.Essa fic foi simplesmente apaixonante,passei muito nervoso durante os períodos que elas não estavam juntas,mas em compensação o restante foi de tanto amor, foi linda essa história,muito linda mesmo, parabéns por essa história tão comovente!
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flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:05:20
Eu poderia adaptar sua fanfic no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se você quiser que eu apague eu apago :)
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Furacao Maite Postado em 05/12/2021 - 09:13:44
Thamyyy posso adaptar a sua fanfic com os devidos créditos, pleaseeeee??
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beedle Postado em 18/06/2017 - 20:59:14
Acabei de ler essa fanfic e que história incrível em todos os detalhes. Tentei não chorar, mas não pude evitar um lágrima escorrer pelo meu rosto. Você é incrível Thamy, parabéns por esse teu dom da escrita. Palmas pra ti, muitas palmas pra ti
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lika_ Postado em 17/11/2016 - 13:23:53
essa é a unica fic que eu li que me faz chorar toda vez que eu releio ela parabens Thamy portinon voce é uma grande escritora
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duda_kakimoto Postado em 29/05/2016 - 12:05:07
Que SDDS VEIII :(
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lua_portinon Postado em 17/05/2016 - 22:02:50
Fic perfeitaaaaaa <3
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ThayLosA Postado em 23/04/2016 - 23:19:54
chorei muito... simplesmente amei o final, mais estou um pouco triste. vc escreve muito bem. vou espera vc começa a posta na nova fanfic com muita ansiedade.
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Julia Klaus Postado em 23/04/2016 - 21:14:27
Amei a história. Parabéns :)
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Furacao Maite Postado em 23/04/2016 - 18:28:33
genteeeeeeeee que fic maravilhosa!!!! amei, amei, amei!!! triste , mas amei! gente! você escreve muito bem! estou maravilhada!! com certea vou ler a nova fic!!!! parabens