Fanfic: Como tudo aconteceu. — FINALIZADA. | Tema: Portiñon, Dulce e Anahí. AyD.
I'm Back.
Demorou, mas... Estou de volta.
Que os jogos comecem...
(brincadeira)
Tempo atual...
Pov Dulce.
Os meus braços estavam escorados no encosto do sofá, a minha cabeça um pouco pendida para trás, os meus lábios entreabertos revelando o prazer que sentia naquele momento... O ambiente cheirava a sexo e deixava-me mais excitada. Com gosto e vontade de mais. Tudo parecia mais distante, com a diferença que, apenas o meu corpo sentia e reagia aquela boca deliciosa que me abocanhava com fome.
Olhei-a nos olhos... Ela exibia aquela expressão maliciosa nos olhos. Ela sempre fazia isso quando sua boca me fazia de marionete. E eu amava ser brincada por ela! Sua língua provocou com o meu clitóris, deixando-me enlouquecida. O calor e o desejo tornavam o meu sangue em lava! Apenas ela que tinha esse poder em mim.
O meu corpo estremeceu, era o momento... Mordi o meu lábio inferior ao arquear os meus quadris e lhe oferecer mais do meu sexo, a minha mão enroscou em seus cabelos longos e a prendi na mesma posição... Devorei-a com os olhos quando o meu sexo se contraiu e o meu go\zo foi liberado como o néctar do paraíso.
“Anahí...”. Gemi longamente o seu nome com o meu corpo sendo todo embalado pela força do orgasmo...
Batidas violentas na porta me fizeram abrir os olhos meio desnorteada. O ar estava quente e o todo o meu corpo suava, mas eu sabia que isso não tinha nada a ver com o clima. A temperatura avançada do meu corpo era culpa do sono erótico que eu estava tendo com a Anahí. Frustrada por ter o sono interrompido, me levantei e do jeito que estava, apenas de baby doll fui abrir a porta. Não me preocupei de olhar quem.
Audrey passou por mim como um furacão e foi em direção ao bar, sem nem ao menos ser convidada para entrar. Mas bem, eu estava acostumada com essa atitude dela. Fechei a porta, mas minha vontade era de expulsar a minha visita inesperada e tentar continuar o sonho maravilhoso que eu estava tendo.
“Eu ainda não acredito que ela casou!”. Resmungou Audrey com amargura, despejando uma boa quantidade de uísque no copo.
Revirei os olhos. Desde que Maite tinha se casado um mês atrás que Audrey tinha um ataque de nervos quase todos os dias. Minha vontade era de gritar em sua cara e pedi-la para superar, mas eu era boazinha e estava extraindo um pouco do sofrimento dela para o meu próximo livro.
Ficamos próximas um ano atrás, quando a Audrey começou a residir aqui em Nova York.
Sim. Eu tinha me mudado. Não morava mais em Havaí. E as mudanças não se limitaram apenas a mim, a vida de quase todo mundo mudou. Algumas mudanças boas e outras trágicas.
Eu não sei como enquadrava o casamento de Maite... Foi um susto seguido de surpresa, até porque fazia poucos meses que ela namorava e de repente, estava morrendo de amores e precisava oficializar a união.
“Sabia que eu tenho o exemplar da revista em casa? Todos os dias, olho para a matéria do seu casamento e o meu coração se quebra. Ela parecia radiante”. Choramingou Audrey, virando o uísque de uma vez só.
“Ela estava realmente radiante”. Comentei e recebi uma fuzilada de Audrey que estava de fato me olhando pela primeira vez nessa manhã.
“O que diabo aconteceu com você? Por que tá com essa cara? Tem alguma mulher na sua cama?”. Perguntou ela, dando uma rápida para o corredor para espiar.
“Eu estava dormindo. Sozinha”. Gesticulei e me joguei no sofá. “Você sabe que horas são?”.
“Quase sete horas”. Respondeu, voltando a encher o seu copo de uísque e sentando no outro sofá.
“Nem amanheceu o dia e você já está bebendo. Não sei como você consegue manter o seu físico e equilíbrio para suas competições”. Comentei, balançando minha cabeça em negativo.
“Isso não vem o caso. Eu estou frustrada, triste, arrasada e preciso de alguma coisa que me mantenha ironicamente sóbria e que me impeça de bater na porta de Maite”. Ela disse dando uma bebida em seu gole.
“Vocês estavam á um bom tempo separadas. Eu não entendo esse seu drama, Audrey”. Soltei um pouco impaciente.
“Tecnicamente, cinco anos. Sempre rolava uma pegação quando eu ia para Rosewood”. Ela suspirou. “Eu nunca pensei que ela iria se casar desse jeito. Eu achava que nosso amor seria eterno, como uma história shakespeariana, que mesmo com nossas diversidades, iriamos um dia ficarmos juntas, que no fundo, ela iria esperar por mim, da mesma forma que esperei por ela. Então, aparece a Aubrey O’Day e rouba o coração de Maite. Por Deus! Maite é sete anos mais velha que ela!”.
Fiquei quieta escutando o seu discurso, mas fiz uma careta na questão de idade. Eu também era sete anos mais velha que Anahí. E ironicamente, a Audrey tinha uma diferença considerável de idade também com a Maite. “Idade não influencia em nada quando existe amor”.
“Obrigada por levantar a minha autoestima! Você é demais, Dulce”. Resmungou Audrey, dando outro gole na sua bebida.
“Estou dizendo a verdade, Audrey. Vamos encarar os fatos... Maite não é do tipo que morre de amores por qualquer uma. Desde que a conheço, só a vi com paixonite pela Anahí”. Tanto eu e Audrey torcemos o nariz ao recordar do passado. “Você e agora Aubrey. Ela não daria um passo grande assim só por dá. Eu fui ao casamento e vi o amor brilhando nos olhos de ambas”.
Audrey passou a mão em seu cabelo, que continuava com o mesmo corte de cabelo de quatorze anos atrás. Ela não era mais uma menina, era uma mulher muito bonita e atraente com o seu estilo meio masculino de ser.
“Talvez foi o dinheiro e fama...”. Ela falou mais para ela do que para mim mesma. “Mais eu também tenho os dois”.
“Não vá por esse caminho”. Eu pedi, enrolando o meu cabelo com o dedo.
A esposa de Maite era rica e famosa. Era bonita, eu tinha que admitir. Muito bonita mesmo e cheia de atributos.
“Eu não sei o que pensar. Eu fico buscando explicações para que o meu coração se conforme, mas o que consigo são apenas questionamentos. Eu sei que tenho que aceitar, que tenho que ficar feliz por ela estar feliz. Mas é difícil demais”. Os seus olhos lacrimejaram. “Eu não deveria ter ficado parada por tanto tempo, deixando o tempo passar, vivendo a minha vida achando que ela ficaria sempre me esperando. Eu deveria ter jogado algumas coisas para o alto e ter ficado ao lado da única mulher que mexeu realmente com o meu coração. Mas fui boba demais”.
“Você tem que seguir em frente, Audrey. O mundo não vai parar por causa de sua dor”. Falei lógico, mas com um pouco de amargura, o que atraiu os olhos de Audrey novamente para mim.
“Sim, eu tenho... Você não tem medo, Dulce? Que Anahí se case novamente?”.
“Não. Não tenho”. O meu corpo ficou tenso e o desconforto foi visível. O meu coração ainda acelerou ao pensar nessa hipótese, mas me obriguei a ficar quieta. Seria o fim do mundo para mim, se Anahí voltasse a se casar. Eu não suportaria isso.
“E por quê? Ainda tem esperança de voltar com ela?”.
“Em dois anos que estamos separadas, ela nunca se preocupou em pedi o divórcio oficialmente. Perante a lei, ainda somos casadas. E se ela nunca pediu, é porque não pensou em casar novamente”. Respondi calmamente. “E também é sinal que ela me ama e que sim, um dia iremos nos acertar e ficarmos juntas.”.
Audrey balançou a cabeça em negativa. “Você está fazendo como eu. Confiante demais no amor que viveram, agarrando-se a uma esperança vazia. O amor é lindo, muito mesmo, mas precisava ser alimentado. Você acha que vivendo em Nova York enquanto ela está no Havaí vai fazer o amor presente e latente? Você tem duas coisas contra você. Primeiro: O peso da traição. Ela ainda não lhe perdoou, minha amiga. E segundo: A doce e envolvente, Lucy Hale, que por ventura, é namorada de sua “esposa” á quanto tempo mesmo? Ah sim... Nove meses. Agora pensa comigo: Enquanto, você está prostrada no seu sofá super confortável imaginando quando Anahí lhe perdoará para continuar a sua linda história de amor... São nove meses, quase duzentos e setenta e três dias que a Lucy está trançando a sua mulher”. Ela cuspiu tudo em cima de mim, ainda deu um sorriso diabólico, levantou o copo em brinde silencioso e bebeu o resto do uísque.
Eu senti muita raiva de Audrey nesse momento por me esfregar na cara que Anahí estava namorando. Claro que eu já sabia, só não sabia a que pé andava esse relacionamento. A verdade é que todos os dias, eu torcia para que qualquer coisa desse errado e cada uma fosse para o seu lugar. Eu quase nunca falava com Anahí, só quando era algum assunto relacionado com Aisha e diferente da noite trágica que ela me expulsou de casa, éramos sempre bastante civilizadas. No primeiro ano, eu sentia a mágoa pulsante.
A verdade é que Anahí nunca me perdoou e nem considerou perdoar. Exorcizou-me da sua vida como se eu fosse um demônio. Em dois anos de separação, eu a tinha visto pessoalmente apenas quatro vezes e as quatros era sempre quando ia tratar sobre o meu livro, já que por exigência empresa, ela continua sendo a minha editora.
Tinha sido difícil, conciliar trabalho quando o pensamento era apenas em tê-la, de pedi perdão, mas sempre que tentava abordar o assunto, ela me cortava e ficava apenas no profissional. Se existia uma coisa que Anahí era, era profissional.
A última vez que a tinha visto, foi há dez meses e ela já estava com ares diferentes. Não senti a mágoa presente, mas também, não senti mais ainda, era como se tivesse um bloqueio de sentimentos. Ela estava leve, suave demais e drasticamente nem aí para mim. E através de Aisha, descobri o seu relacionamento com a atriz Lucy Hale. Eu quis simplesmente quis morrer quando soube. Chorei muito, passei dias bebendo e me remoendo, porque a única culpada de não estarmos juntas, era eu.
A Rose tinha sumido até hoje. Não que eu tivesse interesse de vê-la. Depois daquela noite que separei de Anahí, eu iria demiti-la de qualquer forma, mas ela tinha feito isso em deixar uma carta digitada de demissão em cima da minha mesa no meu escritório e até hoje, não sabia de notícia dela. O que era melhor assim, para evitar situações desconfortáveis.
Eu tinha ficado justamente como Audrey estava nesse momento. Destruída. Porque eu nunca pensei que Anahí pudesse se relacionar com alguém além de mim. O meu coração doía ao pensar que o amor que ela sentia por mim pode ser de outra pessoa. Quis morrer de ciúme e quase enlouqueci e ainda me sentia adoentada quando imaginava o que as duas poderiam fazer entre quatro paredes.
Achei que esse relacionamento iria durar pouco, mas para minha surpresa, estava rendendo demais. E agora com Audrey aqui, um ponto da ferida foi estourado e o medo juntamente com a angústia me invadiu. E se elas decidissem casar?
Eu tinha duas opções: Ir á luta e não deixar que nenhuma barreira me impeça. Ou ficar em casa, esperando e assistindo passivamente outra mulher me roubar o amor da minha vida.
O telefone tocou sobressaltando tanto eu como Audrey. Peguei o aparelho. “Alô?”.
“Oi Dulce. Sou eu”. O meu coração foi do chão para minha boca em questão de segundos ao escutar aquela voz rouca. “Você está com a agenda muito cheia? Por que se tiver, espero que desmarque alguns compromissos. Você tem que vir aqui no Havaí, a Aisha aprontou mais uma das delas!”.
Coloquei a mão na minha testa, imaginando o que Aisha poderia ter aprontado! Nossa filha de sete anos era muito hiperativa e sempre tinha alguma novidade para nos deixar com alguns fios brancos nos cabelos. Desliguei o telefone e levantei-me.
“Quem foi? E aonde você vai?”.
“Anahí. Vou ter que ir para o Havaí”. Falei sem entrar muitos em detalhes.
Fui em direção do meu quarto e a Audrey foi atacar novamente os meus uísques...
Autor(a): ThamyPortinon
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 789
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tryciarg89 Postado em 27/10/2023 - 12:11:12
Eu não tenho palavras pra descrever como esse final acabou com meu emocional,estou desidratada e muito triste.Essa fic foi simplesmente apaixonante,passei muito nervoso durante os períodos que elas não estavam juntas,mas em compensação o restante foi de tanto amor, foi linda essa história,muito linda mesmo, parabéns por essa história tão comovente!
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flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:05:20
Eu poderia adaptar sua fanfic no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se você quiser que eu apague eu apago :)
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Furacao Maite Postado em 05/12/2021 - 09:13:44
Thamyyy posso adaptar a sua fanfic com os devidos créditos, pleaseeeee??
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beedle Postado em 18/06/2017 - 20:59:14
Acabei de ler essa fanfic e que história incrível em todos os detalhes. Tentei não chorar, mas não pude evitar um lágrima escorrer pelo meu rosto. Você é incrível Thamy, parabéns por esse teu dom da escrita. Palmas pra ti, muitas palmas pra ti
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lika_ Postado em 17/11/2016 - 13:23:53
essa é a unica fic que eu li que me faz chorar toda vez que eu releio ela parabens Thamy portinon voce é uma grande escritora
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duda_kakimoto Postado em 29/05/2016 - 12:05:07
Que SDDS VEIII :(
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lua_portinon Postado em 17/05/2016 - 22:02:50
Fic perfeitaaaaaa <3
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ThayLosA Postado em 23/04/2016 - 23:19:54
chorei muito... simplesmente amei o final, mais estou um pouco triste. vc escreve muito bem. vou espera vc começa a posta na nova fanfic com muita ansiedade.
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Julia Klaus Postado em 23/04/2016 - 21:14:27
Amei a história. Parabéns :)
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Furacao Maite Postado em 23/04/2016 - 18:28:33
genteeeeeeeee que fic maravilhosa!!!! amei, amei, amei!!! triste , mas amei! gente! você escreve muito bem! estou maravilhada!! com certea vou ler a nova fic!!!! parabens