Fanfics Brasil - Live and breathe for her! — Onze. Como tudo aconteceu. — FINALIZADA.

Fanfic: Como tudo aconteceu. — FINALIZADA. | Tema: Portiñon, Dulce e Anahí. AyD.


Capítulo: Live and breathe for her! — Onze.

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POV DULCE


 


Tive uma noite péssima e nem foi muito por conta da pequena troca de farpas entre mim e Anahí na praia, mas por passar em seu quarto e escutá-la fazendo sexo com a Lucy. Tudo porque a minha curiosidade foi maior e encostei o ouvido na porta, se eu soubesse que iria ter o desprazer de escutar alguns gemidos, não teria colado o ouvido na porta.


 


Passei a noite em claro, me contorcendo por dentro de tristeza e ciúme. O choro foi a minha companhia até que o cansaço me venceu e eu dormir, mas o meu sono foi bem perturbador. Mas o meu sono não demorou muito, fui acordada com Aisha aos pulos em minha cama, animada para mais um dia.


 


Tive que me levantar e ir ficar com a minha filha e sua amiguinha. Tomamos café e depois fizemos uma maratona de filmes de Barbie. No meio tempo, Aisha brincava com Lana também de princesa. Eu tinha passado maior parte da manhã desolada no sofá, depois fui para piscina com as meninas. Mas todo o tempo fiquei com os olhos para dentro de casa.


 


Nem Anahí e nem Lucy tinha aparecido ainda. Sinal que a noite tinha rendido o bastante. Sentei-me na beira da piscina com um drinque na mão, quando Marichelo sentou-se ao meu lado.


 


“Dia difícil?”. Perguntou-me ela.


 


“Não muito”. Dei de ombros, mas o seu olhar me fez murchar um pouco. “Sim, muito difícil. É complicado vendo a Anahí sendo feliz com outra pessoa ao não ser eu”. Dei um longo suspiro. “Eu sei que isso parece egoísmo, mas eu queria ser o motivo do seu sorriso e não outra pessoa. O pior de tudo é que foi eu que causei isso”. Chutei a água com o pé. “Aisha querida, não vá para o fundo”. Gritei para minha filha que avançava mais para o fundo.


 


“Eu entendo você. No início da minha relação com o Enrique, ele me traiu...”. Marichelo disse e eu a olhei surpresa. “Por incrível que pareça com uma aluna. Eu estava grávida de Anahí quando descobri, fiquei muito louca da vida. Passei uns meses separada dele, mesmo magoada, uma grande parte de mim parecia que tinha morrido, o que me dava forças era o bebê que eu carregava no ventre. Então, Anahí nasceu e a presença de Enrique era constante e durante os dias, eu fui percebendo o quanto o amava e que não conseguia viver longe dele. Dei-lhe uma segunda chance e aos poucos, ele foi construindo novamente a confiança que tinha nele”.


 


“Anahí nunca me contou essa história”. Comentei ainda olhando para Marichelo.


 


“É porque ela não sabe”. Marichelo sorriu. “Enfim, eu conheço a Anahí. Ela é parecida comigo em algumas ações. Será apenas questão de tempo para tudo se acertar”.


 


“Pensei que você gostava da Lucy”. Falei brincando e tomei um gole do meu drinque.


 


“E eu gosto, mas amo você. Apesar de que fiquei muito decepcionada quando soube de sua traição. Mas somos seres humanos e ás vezes, algumas coisas acontecem para nos testar e termos algum aprendizagem com isso. Eu sei que ama a minha filha, assim como ela também ama você”. Ela disse séria. “Mas só uma coisa, Dulce... Se consegui reconquistar a confiança dela novamente, nunca mais a estrague. A única pessoa que eu vi Anahí dando uma segunda chance foi ao Enrique, depois mais ninguém”.


 


Balancei a cabeça em concordância e voltei a olhar para as crianças que brincavam de tubarão e vítima. Aisha parecia um peixinho nadando, as risadas eram altas quando o tubarão pegava sua vitima. Marichelo acariciou o meu ombro, se levantou e foi embora para dentro. Eu continuei no mesmo lugar, deslizando os meus pés sobre a água e pensando no que Marichelo tinha dito.


 


Não demorou muito para que Anahí aparecesse, trocamos olhares, mas nenhuma disse nada. Ela veio até mim e sentou-se no lugar que Marichelo estava antes. Olhei discretamente para seu corpo e ela usava um short jeans e uma blusa de alça. Ela também começou a deslizar os pés na água.


 


“Desculpe-me por ontem, Dulce. Eu não queria menosprezar o seu trabalho, você sabe que eu admiro o seu trabalho, fui infantil ao me deixar levar por algo que...”. Ela suspirou e cruzou as mãos. “Você sabe que aquele livro sempre foi difícil para mim, porque me lembra a sua paixão pela sua assistente”.


 


“Anahí...”. Eu a olhei nos olhos que estavam entristecidos. “Eu me envergonho muito de ter escrito aquele livro, porque é uma confirmação de como fui covarde e canalha com os seus sentimentos. Eu me arrependo todos os dias por ter feito você passa por tudo aquilo”. Coloquei a mão em cima da sua. “Nada que eu fale vai justificar o meu erro. Eu errei e estou pagando por isso, mas a única coisa que você pode ter certeza é que eu nunca deixei de amar você”.


 


Ela puxou as suas mãos, afastando-se do meu contato. Então, olhou para a piscina e depois voltou a olhar para mim. “O seu amor por mim, não lhe impediu de dormir com outra por durante um ano”. Disse amarga.


 


A tristeza apertou o meu peito e meus olhos encheram de lágrimas. “Você tem o direito de duvidar do meu amor, eu sei, eu fiz por onde. Mas acredite Anahí... Eu sempre me corroía quando via que estava sendo tão leviana com você, eu sempre dizia a mim mesma que não iria acontecer novamente, mas acontecia. Por muitas vezes, tinha rompido o meu caso com a Rose, mas toda vez que nós brigávamos, eu ficava muito vulnerável e caia novamente na tentação”.


 


“Agora a culpa é minha por sua traição?”. Ela me perguntou, os seus olhos ficando irritados.


 


“Não. Claro que não”. Gesticulei, ficando com medo que aquela conversa terminasse mal. “Não mesmo. Você sempre foi uma excelente esposa, a única errada na história fui eu e assumo o meu erro, estou pagando e queimando no inferno por isto. O pior castigo é olhar em seus olhos e ver nitidamente que você não me perdoou e que não me ama mais”. Amaguei com essas últimas palavras. As lágrimas caíram do meu rosto e eu enxuguei rapidamente. “Eu amo você, Anahí. Demais! Se pudesse voltar no passado, eu nunca teria me deixado levar, só Deus sabe como eu queria uma chance para prová-la que o meu amor continua o mesmo e que sou capaz sim de te fazer muito feliz”.


 


Anahí desviou o olhar de mim e ficou olhando fixo para as meninas. O meu coração sangrou com a confirmação do que eu disse. Mesmo com Marichelo dizendo que ela me amava, era bem claro que isso não acontecia mais. Eu tinha destruído o amor que Anahí sentia por mim. Eu tinha declarado novamente o meu amor e não tinha obtido nenhuma resposta dela. E nesse momento, eu queria morrer!


 


“Você não me ama mais mesmo?”. Eu perguntei baixinho, voltando a olhar para ela


 


“Não”. A resposta foi curta, mas teve um efeito devastador em mim.


 


“Então. Por que me permitiu ficar em sua casa? Por que me beijou ontem?”.


 


“Permitir visando apenas à felicidade de Aisha. E não a beijei, você me beijou, apenas me deixei levar. Eu tenho namorada e a amo bastante, espero que você se controle perto de mim ou terei que pedi-la para que se retire da minha casa”. Começou a ficar agitada e falou descontroladamente. “Sinceramente, porque você não segue com a sua vida? Mesmo que eu a perdoe, não irei voltar para você”. Me olhou friamente. “Então, para de idealizar algo que nunca vai acontecer”. Os meus olhos ficaram magoados e Anahí se levantou, correu para os braços da namorada que tinha surgido e a beijou.


 


O meu estômago ficou tão enjoado depois das palavras e atitude de Anahí, que eu achei que a qualquer momento poderia colocar tudo para fora. Se a intenção dela foi me magoar, devia está muito feliz, porque teve total êxito. Eu não conhecia mais a Anahí, não foi essa mulher fria e cruel que me apaixonei. Dentro de mim, parecia que uma bomba tinha explodido, fiquei melancólica, se eu tivesse em minha casa em Nova York, a primeira coisa que iria fazer era beber e chorar as minhas mágoas.


 


Mas eu não podia mais fazer isso, estava á dois anos chorando as minhas mágoas e me torturando por algo sem solução, como ela fez questão de esfregar na minha cara: Não me amava mais, amava a Lucy e que eu devia seguir com a minha vida.


 


Pensei em ir embora, mas ao olhar para Aisha, me lembrei do porque estava na casa de Anahí, por minha filha, apenas por ela. E se Anahí queria que eu seguisse em frente, eu iria seguir! Sei que fui responsável pelo nosso término, mas até quando eu iria sofrer por isso? Eu não merecia isso, sabia do meu valor. Quantas vezes no passado relevei as coisas de Anahí? Ela não era nenhuma santa também, cometia erros e no passado, também cometeu os seus. Só acho injusto, ela subir em cima de um pedestal e tentar se santificar.


 


No tempo que estávamos juntas, eu sempre fiz tudo por ela. Mudei toda minha vida por conta dela, mas só foi um deslize para que tudo que eu fiz no passado se tornasse nada e eu me tornasse a monstra da história.


 


Sim, eu estava furiosa! Principalmente com esse joguinho sujo que ela impôs. Se ela quer guerra, ela vai ter guerra. Eu não vou ficar mais me roendo por conta dela, cansei de suas patadas. Ela mudou de água para o vinho. Se ela podia, eu também podia. Hipócrita. Não darei o gostinho de me ver sofrer, não mais.


 


Hora de ela conhecer uma Dulce que nunca conheceu!


 


Eu estava tão furiosa que o meu corpo tremia. Pulei na água fria da piscina e nadei até as meninas. Lucy não estava mais na área, menos mal, embora que minha raiva não era direcionada a ela. Apesar de ser namorada de Anahí, ela não tinha culpa de nada da situação, pra ser sincera. E pra ser mais sincera ainda, ela era legal. O meu assunto não era com ela e sim, com a Anahí.


 


“Mãe, você vai brincar com a gente?”. Perguntou Aisha animada.


 


“Vou sim. O que vocês estão brincando?”. Perguntei, tirando o meu cabelo do rosto.


 


“Estamos brincando de tubarão e vítima”. Respondeu Lana. Esse tempo todo e elas ainda estavam na mesma brincadeira.


 


“Como você entrou agora, você é o tubarão e o jogo tem algumas regras!”. Explicou Aisha seriamente, que me deu vontade de rir. “As bordas e os bancos do bar nos deixam imunes ao ataque do tubarão, ou seja, se eu e a Lana tocarmos nesses lugares, você não pode nos pegar. Entendeu?”. Perguntou ela, me deixando abobalhada mais uma vez por sua inteligência.


 


Olhei para o seu lindo rosto oval... Como ela tinha crescido! O tempo passou tão rápido, parecia ontem que estava com ela em meus braços, a ninando para dormir, como eu sentia falta daquele tempo e daquela sensação maravilhosa.


 


“Entendi”. Respondi sorrindo. “Vou contar de um á dez e vai começar a valer, beleza?”.


 


“Sim”. As duas responderam. Comecei a contar em bom alto tom e as duas foram se afastando. “Dez!”. Gritei e nadei em direção delas.


 


Depois de uma hora, eu estava exausta! Essas meninas são terríveis. Não consegui pegá-las e pior que sempre sofria uma espécie de afogamento com elas pulando em cima de mim, tinha engolido um pouco de água e estava cansada. Saímos da piscina quando Marichelo informou que o almoço estava pronto. Os meus olhos queimavam ainda por conta do cloro da piscina. Aisha e Lana estavam com as bochechas vermelhas e felizes.


 


O almoço transcorreu com tranquilidade e estava muito gostoso por sinal, Marichelo me contava sobre seu trabalho voluntário quando Aisha interrompeu a conversa.


 


“Mãe”. Chamou ela e assim que olhei em seus olhos azuis, sabia que ela iria pedi alguma coisa.


 


“Fala meu amor”. Falei e limpei minha boca com o guardanapo.


 


“Leva eu e Lana para o cinema? Queremos assistir O bom dinossauro”. Ela pediu com os olhos brilhando.


 


Olhei para Lana que se mantinha calada, aquela menina era muito calada, na maioria das vezes, era Aisha que ficava falando descontroladamente.


 


“Claro que sim”. Aisha sorriu de alegria e tocou em Lana que também sorriu. “Depois do almoço, a gente descansa um pouco e vai, ok?”.


 


“Ok”.


 


O que era que eu não fazia pela Aisha? Quase tudo que ela me pediu, eu fazia. Anahí sempre reclamava que eu estragava a menina, mas eu queria dá-lhe aquilo que nunca tive pela minha mãe. Isso incluía também amor, muito amor.


 


Depois do almoço, descansamos. Mas não por muito tempo, já que Aisha começou a me apressar para ir ao cinema. Então, nos arrumamos e eu as levei para o shopping...



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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 789



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  • tryciarg89 Postado em 27/10/2023 - 12:11:12

    Eu não tenho palavras pra descrever como esse final acabou com meu emocional,estou desidratada e muito triste.Essa fic foi simplesmente apaixonante,passei muito nervoso durante os períodos que elas não estavam juntas,mas em compensação o restante foi de tanto amor, foi linda essa história,muito linda mesmo, parabéns por essa história tão comovente!

  • flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:05:20

    Eu poderia adaptar sua fanfic no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se você quiser que eu apague eu apago :)

  • Furacao Maite Postado em 05/12/2021 - 09:13:44

    Thamyyy posso adaptar a sua fanfic com os devidos créditos, pleaseeeee??

  • beedle Postado em 18/06/2017 - 20:59:14

    Acabei de ler essa fanfic e que história incrível em todos os detalhes. Tentei não chorar, mas não pude evitar um lágrima escorrer pelo meu rosto. Você é incrível Thamy, parabéns por esse teu dom da escrita. Palmas pra ti, muitas palmas pra ti

  • lika_ Postado em 17/11/2016 - 13:23:53

    essa é a unica fic que eu li que me faz chorar toda vez que eu releio ela parabens Thamy portinon voce é uma grande escritora

  • duda_kakimoto Postado em 29/05/2016 - 12:05:07

    Que SDDS VEIII :(

  • lua_portinon Postado em 17/05/2016 - 22:02:50

    Fic perfeitaaaaaa <3

  • ThayLosA Postado em 23/04/2016 - 23:19:54

    chorei muito... simplesmente amei o final, mais estou um pouco triste. vc escreve muito bem. vou espera vc começa a posta na nova fanfic com muita ansiedade.

  • Julia Klaus Postado em 23/04/2016 - 21:14:27

    Amei a história. Parabéns :)

  • Furacao Maite Postado em 23/04/2016 - 18:28:33

    genteeeeeeeee que fic maravilhosa!!!! amei, amei, amei!!! triste , mas amei! gente! você escreve muito bem! estou maravilhada!! com certea vou ler a nova fic!!!! parabens


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