Fanfic: Como tudo aconteceu. — FINALIZADA. | Tema: Portiñon, Dulce e Anahí. AyD.

POV ANAHÍ

“Como tá a temperatura da água?”. Perguntei com um riso, ao ver Aisha e Dulce xingarem alguma coisa.

“Está ótima. Por que você não vem para tirar a selfie?”. Gritou Dulce.

Eu fui meio desconfiada, dei um gritinho com a água na minha pele. Que água gelada era quente? Eles a conservavam no gelo? Tiramos várias selfies e depois saímos para o sol quente. Foi um alivio ter minha pele novamente aquecida.

Continuamos com o nosso passeio, entre brincadeira e risos, qualquer movimento, era registrado pelo meu celular. No final das contas, teríamos muitas fotos para postar no Facebook.

Eu estava feliz. Quase tinha me esquecido do susto que passei ontem. Estava entretida e em paz. Ter esse momento em família sempre fazia o meu coração se encher de alegria e satisfação.

O parque tinha algumas estátuas aquáticas, de peixinhos, golfinhos, piratas, sereias, entre outros. Dulce e Aisha tiraram fotos fazendo caras e bocas, o que me arrancou algumas gargalhadas. Vez e outra dava uma olhada distraída no corpo de Dulce. Mas logo tirava a vista, para não ficar muito na cara e não gera desejos impossíveis.

“Olha mamãe! Eu sou uma sereia.”. Gritou Aisha imitando a pose da estátua.

“Que sereia mais linda!”. Eu disse, tirando uma foto.

Ela correu para junto de mim. “Quero ver a foto”.

Mostrei a foto para ela. Dulce também se juntou para ver. E todas as fotos tiradas foram vistas, até que Dulce apontou para uma. Ela era de costas e o foco estava para a bun\da dela. Eu fiquei vermelha por esse flagra.

“Não sabia que a minha parte detrás era tão fotogênica assim”. Ela disse com um sorriso sarcástico e me olhando penetrante.

Abri a boca pra falar, mas felizmente, uma mulher vestida de fadinha se aproximou de nós.

“Boa tarde. Essa princesinha não quer brincar na nossa área recreativa?”. Perguntou ela, referindo-se a Aisha. “Temos oficina de pintura, hidroginástica recreativa, teatro infantil e também gincana”. Ela sorria.

“Não quer ir não, filha?”. Eu perguntei também.

Aisha olhou para Dulce. “Posso mãe?”.

“Claro. Vá brincar e divirta-se”. Dulce disse, dando um beijo na testa da Aisha.

Eu também dei um beijo na testa da minha filha.

“Estaremos na área infantil”. Ela apontou para uma área com um parquinho. “As atividades terminam quando o parque encerrar. Mas se ela quiser ficar com vocês antes do encerramento, informaremos pelo alto-falante”.

“Tudo bem”. Eu respondi.

Aisha pegou na mão da fadinha e foi em direção para a área infantil.

“Agora que somos apenas eu e você. Hora de ir aos brinquedos radicais!”. Dulce deu um sorriso malvado.

Eu revirei os olhos, mas antes de responder. A Dulce segurou em minha mão e me puxou correndo para os brinquedos. O primeiro foi tirolesa que cortava todo o parque. O segundo foi um toboágua de cinquenta metros, descia ele com uma boia, mas ás vezes, a sensação de que a boia iria ultrapassar as laterais do toboágua e cair diretamente no chão, deixava o coração disparados. Depois, foi um toboágua de vinte metros em pé. Tinha que descer nele com os braços cruzados. Sensação horrível. Quase fazia xixi no biquíni pela pressão. Uma hora estava em cima, e num piscado dos olhos, já estava em baixo. A adrenalina deixou o meu corpo todo trêmulo.

“Porque maldição eu vou atrás de você?”. Eu gritei assim que Dulce se pôs em pé. Ao contrário de mim, ela parecia muitíssimo feliz pela aventura.

“Deixa de reclamar”. Ela disse andando. “Foi divertido”.

“Divertido? Eu tive a sensação que o meu corpo fosse cair para frente e que um traumatismo craniano seria apenas um brinde extra”. Reclamei a seguindo.

Dulce revirou os olhos. “Você reclama demais. A vida é feita de aventuras”. Ela me olhou insinuativa.

Apertei os meus olhos. “Sem comentários para você e seu sadismo”.

Ela riu e continuou andando. Estávamos indo para uma área que não era muito frequentada. A área das saunas, e tinha uma piscina também. Eu não sabia por que estava seguindo a Dulce, até que num movimento rápido, ela me pegou e pulou na piscina. O susto foi tão grande que bati os meus braços e meus pés para subir para superfície, mas nenhum momento a Dulce me soltou. Quando subimos, ela encostou o meu corpo na parede fria da piscina. Eu respirei fundo em busca de ar e tirei o meu cabelo dos olhos.

“O que você está fazendo?”. Questionei, vendo os seus lábios se aproximarem dos meus.

“Ainda nada. Mas irei beijar você...”. Ela murmurou.

Fechei os meus olhos e senti os seus lábios nos meus. Correspondi ao beijo numa intensidade lenta, sem pressa. Nossas línguas se encontraram uma acariciando a outra, enquanto as nossas mãos acariciam os nossos corpos, sem maldade. Suspirei ao ter o meu lábio inferior mordido, então, segurei a nuca de Dulce e aprofundei o beijo que em segundos, nos deixou sem ar.

Afastamos nossos lábios.

“Eu te amo”. Ela disse com os olhos fixos nos meus.

O meu coração bateu uns segundos mais rápidos, então, voltei a beijá-la.

E nosso dia foi assim... Em família com alguns beijos...

Obrigada pelos comentários, meninas. Hahaha.

Postagem rapidinha, depois respondo á vocês!