Fanfic: Como tudo aconteceu. — FINALIZADA. | Tema: Portiñon, Dulce e Anahí. AyD.

POV ANAHÍ

O meu corpo estava fervendo, exclusivamente pelos olhares devorantes de Dulce. Tê-la parada me olhando daquela forma, me fez recordar no tempo em que o fogo fazia parte de nós. Vi a Patrícia saindo para algum lugar e em seguida a Dulce, nenhum momento cogitei que ambas iriam para o mesmo lugar, até porque a Patrícia saiu um pouco adiantada que minha ex-mulher. Os meus olhos acompanharam a Dulce e quando eu iria atrás, senti o braço de Lucy me enlaçar e em seguida, recebi um beijo quente de minha namorada que rapidamente afastei com um sorriso sem graça.

“Amor, você sabe que eu adoro beijá-la, mas eu estou muito apertada. Pode ser depois, hum?”. Perguntei ainda com o meu sorriso, mas por dentro agoniada por ela estar me prendendo junto dela.

Lucy me analisou por uns segundos, os seus olhos também era devorantes, mas não causava a sensação que os olhos de Dulce me causavam. Ela por fim, se afastou, com um meio sorriso.

“Não mesmo. Não demore, hum? Depois daquela dança quero uma atenção completa”. Avisou-a com um piscar de olho.

Balancei a cabeça em positivo e sair atrás de Dulce, torcendo para que a encontrasse. Fui para o andar superior e olhei em seu quarto, nada. Desci, passei por Marichelo que estava ajudando a Rosa na cozinha. Passei pela minha filha e sua amiga que brincava de corre-corre pela casa, até que vi o vulto de Dulce entrando no banheiro, não pensei duas vezes. Não quero ser coerente, muito menos racional, quero deixar-me guiar pelo desejo crescente que me queima por dentro.

Por isto, que fui até o banheiro, empurrei a porta e beijei a Dulce com todo tesão que vibrava em meu corpo. Ter os seus lábios nos meus, o seu corpo colado ao meu e suas mãos bobas percorrendo por cada centímetro do meu corpo, me deixava com mais vontade de tê-la.

Não me fiz de regado em nenhum momento, deixei claro a minha intenção quando empurrei a Dulce contra a parede e nosso beijo se aprofundou. Rocei o meu corpo com uma pressão no corpo dela, que a fez gemer entre o beijo. Coloquei uma mão em sua nuca, prendi os meus dedos em seus cabelos e aprofundei a minha língua em sua boca, movendo-a em toda boca deliciosa de Dulce que tinha um gostinho bom de bebida.

Ela me segurou pelos quadris e me puxou mais para ela, como se fosse possível. Moveu um pouco a cabeça para o lado, e enroscou a sua língua na minha, brincando com a mesma e arrancando pequenos suspiros meus. Coloquei uma perna entre as pernas de Dulce e movimentei os meus quadris numa pressão que os nossos quadris se chocarem e os nossos sexos também. Eu sentia o seu sexo quente por baixo do biquíni em minha perna. Pressionei os meus seios já com os bicos endurecidos nos de Dulce...

Eu não conseguia pensar em mais nada, não com a Dulce me pressionando desse jeito e sugando a minha língua de maneira bem pecaminosa. Gemi e estremeci, então, afastei os meus lábios para respirar, suguei com força o ar pela boca e Dulce aproveitou para abocanhar o meu pescoço, com mordidas e chupadas, me deixando mais amolecida que antes, suas mãos escorregaram para a minha bu\nda e segurou com força, me “obrigando” a rebolar em seu colo. O meu pensamento foi em empurrá-la contra a privada, mas...

O plano não era esse.

Levei as minhas mãos até os seios de Dulce por cima da blusa e os apalpei com vontade, meu desejo era beijar novamente os seus seios fartos, porém, não tínhamos tempo para isso. O corpo de Dulce reagiu ao meu toque e ela gemeu em meu ouvido, causando um arrepio forte em mim. Eu amava escutá-la gemer. Muito! Eu poderia chegar ao orgasmo só de escutá-la gemer.

Mordi o queixo de Dulce e deslizei meus lábios pelo seu pescoço, atacando-o, o seu cheiro me deixava louca! E o seu gosto mais ainda, sua pele macia provocava os meus lábios, o que me fazia abocanhá-lo. Dulce estremeceu e ofegou, esticou o pescoço, oferecendo-se para mim, não me fiz de rogada, beijei toda extensão do seu pescoço com algumas mordidinhas, deixando marcas propositalmente, uma mão ainda mantive em seu seio e a outra deslizei pela sua barriga, até adentrar em sua saia e consequentemente seu biquíni, senti a Dulce molhada nas pontas dos meus dedos, o meu sexo reagiu rapidamente e eu fiquei mais molhada ainda.

Dulce não teve resistência. Ela parecia está nas nuvens, as suas pernas se afastaram e ela estava totalmente entregue para mim.

“Dá pra mim, dá?”. Eu pedi com os meus lábios próximos á sua orelha. Beijei a pontinha de sua orelha. “Deixa eu te foder, deixa?”. Minha voz era sedutora, e o meu dedo indicador já pressionava o seu clitóris endurecido.

“Dou... Deixo... Faça o que você quiser, mas me foda!”. Pediu Dulce com a voz agoniada.

Senti que algo explodiu dentro de mim. Era o desejo nu e cru. Os olhos de Dulce estavam em uma cor de bronze, parecia ouro derretido e derramado em suas pupilas... Eu não tinha como ver os meus olhos, mas eu sabia que as minhas pupilas também estavam dilatadas pela fome crescente dentro de mim.

Deslizei os meus dedos já molhados pelo sexo quente e receptivo de Dulce, parei as pontas dos meus dedos na sua entradinha, a minha vontade era de penetrá-la, mas eu me controlei. Eu estava go\zando mentalmente com tudo aquilo. Nenhum momento tirei os meus olhos do de Dulce... Fiz menção de beijá-la, mas desviei a boca quando ela tentou captar os meus lábios.

“Como você quer que eu lhe foda? Assim...?”. Forcei as pontas dos meus dedos em sua entradinha. Dulce gemeu e se contorceu, o seu sexo latejou em meus dedos, me deixando mais doida e com mais vontade de tê-la.

Ela estremeceu e respirou fundo algumas vezes antes de me responder. “Sim, assim... Eu quero mais!”. Sua voz era manhosa com um quê de malícia que fazia meu cérebro derreter na minha caixa craniana.

“Quer mais, assim?”. Perguntei com a voz rouca e afundei quatro dedos com força em Dulce que gritou e quase caiu, mas eu a segurei com o meu braço livre.

Todo o seu sexo se abriu para receber os meus dedos, eu sentia a pressão de suas paredes internas em meus dedos, me deixando com mais fome ainda. Dulce não conseguiu me responder, os seus gemidos eram altos, principalmente depois que eu movimentei os meus dedos num vai e vem rápido e intenso. Cada movimentada, o seu sexo engolia mais os meus dedos.

Era uma delícia comer a Dulce, ela era sempre tão molhadinha e gemia feito uma cadelinha no cio. Ela segurou os meus braços quando aumentei ainda mais os movimentos, podia sentir o seu útero raspar em meus dedos, o que deixou a Dulce louca. Os seus gemidos tornaram-se gritos e ela arranhou os meus braços. Pressionei-a mais ainda contra a parede e beijei a sua boca para evitar que seus gemidos fossem escutados, apesar do som alto que vinha de lá fora.

Ela pressionou a sua perna contra o meu sexo e eu comecei a rebolar em sua coxa. Movimentei os meus quadris com intensidade, na mesma intensidade que penetrava os meus dedos em Dulce. Ela desistiu de arranhar os meus braços e voltou a me segurar pela minha bu\nda, intercalando com algumas tapas e apertadas. Enquanto, as nossas bocas se devoravam em um beijo selvagem. Mordidas e chupadas de lábios faziam parte do nosso beijo.

Continuei a afundar os meus dedos em Dulce e também continuei a rebolar, até que a sentir estremecer e gemer alto contra a minha boca, quase no mesmo momento que empurrou com pressão a sua coxa em meu sexo e eu também estremeci e go\zamos juntas. Senti todos os meus dedos ficarem ensopados com o go\zo de Dulce.

Paramos de nos beijar e nossas cabeças ficaram descansando no ombro de cada uma. Nossas respirações aos poucos foram se acalmando, os corações voltando a bater novamente tranquilamente e o sangue parando de borbulhar nas veias.

Então, a culpa começou a me invadir. Tirei os dedos de Dulce que resmungou algo e me afastei bruscamente dela. Dulce levantou a cabeça e me olhou um pouco confusa sem entender o que estava acontecendo.

Passei as mãos em meu cabelo, ignorando o fato que estava com uma mão toda melada do go\zo de Dulce. Droga! O que era que me acontecia? Por que eu estava ficando tão irracional com a Dulce? Não, pior, porque eu estava indo contra as minhas convicções? Eu abominava quem traia e tinha acabado de trair a Lucy!

Coloquei a mão na maçaneta da porta, mas antes de abrir a Dulce me segurou.

“O que foi?”. Ela me perguntou com as sobrancelhas franzidas.

Ótimo! Uma péssima pergunta para um péssimo momento.