Fanfic: Como tudo aconteceu. — FINALIZADA. | Tema: Portiñon, Dulce e Anahí. AyD.

POV YVONNE

“Desculpe-me, Madame. Mas a Dulce pulou na frente da Anahí justamente no momento que iria atropela-la, foi impossível causar o acidente”. Disse James no outro lado da linha. “Tive que descer do carro e fingir que tinha perdido o controle do carro para não ficar suspeito. Mas a Anahí está viva e bem viva, graças a Dulce”.

Desliguei o telefone e senti a fúria tomando conta de mim. Respirei fundo. Maldição! Mil vezes, maldição! Esse santo de Anahí era muito forte ou eu estava fazendo tudo diferente. Eu tinha que eliminar a Anahí, depois a sua filha. Em relação á Dulce... Eu ainda estava pensando no que fazer.

Querendo ou não, ainda era minha filha e saiu das minhas estranhas. Eu não poderia mata-la, mas poderia provar que ela estava incapaz do juízo. A Dulce ama incondicionalmente aquelas duas e tenho certeza que com a morte de ambas, seria um golpe muito forte para minha filha.

O momento perfeito, mas o problema era... Isso não podia acontecer se eu não conseguisse eliminá-las, bem, o James estava sendo um fracasso nisso.

“O que faz parada aí, Yvonne?”. Perguntou o meu marido alcoólatra e pai da Dulce.

“Estou apenas pensando, Ricardo. O que faz em casa? Não deveria estar em um dos seus jogos juntamente com os seus amigos inúteis como você?”.

Ricardo me olhou com o cenho franzido. “Eu estive pensando...”. Me preparei psicologicamente para a besteira que sairia da boca do meu marido. “Estamos de volta há um tempo e não procuramos a Dulce, eu estou com saudade de minha filha e também estive pensando que eu gostaria muito de conhecer a nossa neta”.

Revirei os olhos. “Aquela menina não é a nossa neta! Ela não tem o sangue Saviñón correndo em suas veias. É uma aberração do mundo! Não ouse dizer que aquela menina é minha neta! Tenho vergonha de pensar nisso”. Eu disse andando de um lado para o outro, ergui um dedo. “Não ouse procurar a Dulce, muito menos aquela bastarda! Não me desafie, Ricardo. Você sabe do que sou capaz!”.

Ricardo se encolheu com o meu olhar furioso. Balançou a cabeça em positivo e saiu da sala. Virei-me para olhar se afastar.

É um estorvo em minha vida! Como queria também que ele morresse de uma vez. Mas uma coisa de cada vez.

O telefone voltou a tocar. Atendi e fiquei feliz por ser o advogado da família, que consequentemente também cuidava dos interesses de Dulce. 

“As ações, imóveis, estabelecimentos, entre outros que constitui a fortuna da Dulce está no nome de sua esposa, Anahí Saviñón Portilla e de sua filha Aisha Portilla Espinosa”. Os meus olhos quase saíram das órbitas.

“O que?”. Controlei o grito que se prendeu em minha garganta.

“Apenas 10% da fortuna corresponde a Dulce. Os outros 90% está dividido entre Anahí e Aisha”. Disse o advogado com a voz cansada.

Mesmo sendo apenas 10% era muito dinheiro comparado à fortuna de Dulce. Eu ainda não estava acreditando que a Dulce fez isso. Que mulher mais idiota!

“E o testamento?”.

“Yvonne...”. Começou o advogado mais foi interrompido por mim.

“Vamos lá, Antônio. Quanto mais você demora, pior para você... Ou melhor, dizendo, pior para a sua esposa que está mantida presa em um lugar bem obscuro”. Falei calmamente para ele.

“Dulce destina tudo que estiver em seu nome para obras de caridades, já que tanto a sua filha como a sua esposa estão garantidas”.

Nada para mim! Nada. Nada mesmo. Não acredito que ela fez isso. Eu era a sua mãe! Ela achou o que? Que me dando algumas ações e uma quantia em dinheiro, seria o suficiente? Eu estava vivendo pelas ações, mas com os gastos abusivos do Ricardo e confesso, também meus, vivíamos na corda bamba.

Pensei em ir atrás de Dulce, mas cansei de ficar mendigando o dinheiro que também era meu por direito! Por que eu iria ficar atrás para receber esmolas, quando eu poderia ter tudo?

“Yvonne... Já lhe disse tudo que gostaria de saber, se era que você poderia libertar a minha esposa?”. Pediu Antônio com a voz fraca.

“Claro, querido. É muito bom fazer negócios com você”. Disse e desliguei o telefone.

Eu tinha algumas opções. Eu iria usar tudo! Mas teria o que eu quisesse e quando eu quisesse. Hora de colocar mais um plano em ação.

Mais dois capítulos, meninas.

Pra vocês não me chamarem de malvada!

Furacão Maite, olha aí... Não se decepcione comigo! Hahaha.