Fanfic: Como tudo aconteceu. — FINALIZADA. | Tema: Portiñon, Dulce e Anahí. AyD.
A partir desse momento, a web será narrada pela autora.
“Os bombeiros e também a guarda costeira, encerram hoje a procura dos corpos da Escritora Dulce Maria Saviñón e sua esposa, Anahí Portilla Saviñón. Elas sumiram depois de um passeio de Jet Sky. As autoridades acham que elas foram alvo de um ataque de tubarão. Já que o Jet Sky encontrado estava manchado de sangue”. Dizia uma repórter local na televisão.
“Quinze dias de desaparecimento. As autoridades afirmam que fizeram tudo que estavam ao seu alcance, mas infelizmente, era como achar uma agulha no palheiro e se as suspeitas estivem exatas de que os corpos foram atacados por tubarões, dificilmente haja um paradeiro”. Informou outra repórter num canal fechado na televisão do quarto, mas o som estava tão alto que chegava á sala. “A família está desolada...”.
— Não! — Marichelo falou irritada. Prendeu a cabeça nas mãos e sufocou o grito. Não estava certo, não era isso que sua filha e nem a Dulce iria querer. — Eu proíbo o aparecimento dessa mulher na vida da minha neta. Em sete anos, ela nunca se interessou. Por que agora? Quero-a bem longe da Aisha!
Não podia ser pior. Primeiro, a morte de sua filha e de Dulce, que caiu como uma bomba em seu colo. Era horrível o sentimento de que nunca poderia enterrar a sua filha e a sua nora – para si, a Dulce sempre seria sua nora. Era esmagador o sufocamento em seu peito, não tinha os restos mortais e achava que nunca o teria. O mar guardou para si. Agora a Yvonne que nunca tinha participado da vida de sua neta, queria a guarda de sua menina? Não mesmo. A Anahí e Dulce se contorceriam nos cachões. – metaforicamente falando.
— Senhora Portilla, não complique as coisas. A minha cliente tem o direito tanto como a senhora. Ela quer apenas ter o direito de desfrutar uns dias com a sua neta. — Disse o advogado de Yvonne Saviñón.
— Não! — Marichelo disse irredutível. — Aisha só sai para casa dessa mulher com uma ordem judicial! — Gritou por Rosa que rapidamente apareceu. — Por favor, acompanhe esse senhor até a porta.
O advogado olhou para Marichelo com autoridade.
— Minha cliente queria uma abordagem amigável, mas como à senhora não quer cooperar, iremos adotar uma medida mais invasiva. — Ele disse e se levantou. — A senhora receberá notícias em breve. Com licença.
Marichelo observou o homem nanico ir embora. Ela sabia por que a Yvonne queria a guarda de Aisha, por conta do dinheiro. Com o falecimento de Dulce, a menina tornou-se dona da herança, mesmo que ainda não tivesse sido lido, sabia que todos os bens de Dulce iriam para a sua neta e consequentemente os bens de Anahí também. Mas se dependesse dela, nunca a deixaria sair dos seus braços. Não era isso que Anahí e Dulce iriam querer.
Pegou o telefone e discou um número.
— Alô? — A voz atendeu no primeiro toque.
— Por favor, Eduardo. Você poderia vir na minha casa? Estou com um problema e tanto! — Marichelo disse com os olhos fixos na porta. Hora de acionar o seu advogado.
Pensou em ligar para o advogado de Dulce, porém, tinha algo naquele homem que não inspirava confiança. Desligou o telefone, sentia medo. Sabia que Yvonne Saviñón tinha dinheiro e poder, mas tinha que ser forte, não poderia deixar a sua neta ir para mãos daquele abutre.
— Mamãe? — Chamou Breno com os olhos preocupados e entrando na sala.
— Oi meu filho. Como está a Aisha?
— Infelizmente, continua com febre. O remédio que o pediatra receitou é como água. Sinceramente, eu não sei o que fazer.
Breno tinha pegado o primeiro avião assim que soube do sumiço de sua irmã. O seu coração – assim como de todos os outros – estava arrasado pela suposta morte de Anahí e Dulce. Ele ainda acreditava que elas estivessem vivas, em algum canto do Havaí.
— Ainda mais essa. Essa febre de Aisha não vai ceder, é febre emocional. — Marichelo disse cansada, fazia duas semanas que não sabia o que era dormir. — Precisamos distrai-la o máximo.
— E como pretende fazer isso? Ela só sabe perguntar pela Anahí e Dulce. — A voz de Breno era sofrida. — Ela não é boba, mamãe. Ela escuta o noticiário, ela sabe que Anahí e Dulce... — A garganta de Breno queimou, ele não era capaz de pronuncia a palavra seguinte.
Marichelo também preferia não ouvi-la. Céus. Se tivesse um baseado, ela fumaria como no tempo da faculdade, apenas para tirar essa sensação pesada em seu peito. Suportou a morte do seu marido Enrique, mas a morte de Anahí foi como arrancar um pedaço de sua carne como uma faca de serra. Era impossível suportar.
— Se Lana tivesse no País. Mas não, Patrícia tinha que inventar de viajar logo agora! — Marichelo se irritou, sabendo que era extremamente injusto. A raiva acumulada não era pra se descontada em ninguém. Discou o número tão conhecido no telefone e esperou, no quarto toque, atendeu. — Poncho? Olá! Sou eu a Marichelo... — Houve um minuto de silêncio e Marichelo fechou os olhos pesadamente por escutar as condolências. Fungou. — Não liguei por esse motivo. Você poderia vir passar uns dias aqui? Eu sei que o clima não está muito bom, mas a melhor amiga de Aisha viajou... E ela está tão tristinha. Eu sei que Aaron se dá muito bem com ela. Poderia trazê-lo? Por favor... — Esperou, mas sorriu com a confirmação do Poncho. — Obrigada meu bem. — Desligou.
— Então? — Perguntou Breno o óbvio.
— Aisha tem uma queda por Aaron. Coisa de criança sabe? Acho que ele pode distrair a sua mente, ao menos por um tempo. Enquanto isso, temos coisas piores para resolver...
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Autor(a): ThamyPortinon
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Mais uma aspirina. Era tudo isso que Poncho precisava. Estava no aeroporto de Nova York esperando o voo para Havaí. O seu coração estava negro em luto, nunca pensou em seus maiores pesadelos de que a Anahí fosse partir primeiro que ele. Passou uma semana chorando, era como um tiro no coração. Chegou inesperado, ninguém ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 789
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tryciarg89 Postado em 27/10/2023 - 12:11:12
Eu não tenho palavras pra descrever como esse final acabou com meu emocional,estou desidratada e muito triste.Essa fic foi simplesmente apaixonante,passei muito nervoso durante os períodos que elas não estavam juntas,mas em compensação o restante foi de tanto amor, foi linda essa história,muito linda mesmo, parabéns por essa história tão comovente!
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flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:05:20
Eu poderia adaptar sua fanfic no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se você quiser que eu apague eu apago :)
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Furacao Maite Postado em 05/12/2021 - 09:13:44
Thamyyy posso adaptar a sua fanfic com os devidos créditos, pleaseeeee??
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beedle Postado em 18/06/2017 - 20:59:14
Acabei de ler essa fanfic e que história incrível em todos os detalhes. Tentei não chorar, mas não pude evitar um lágrima escorrer pelo meu rosto. Você é incrível Thamy, parabéns por esse teu dom da escrita. Palmas pra ti, muitas palmas pra ti
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lika_ Postado em 17/11/2016 - 13:23:53
essa é a unica fic que eu li que me faz chorar toda vez que eu releio ela parabens Thamy portinon voce é uma grande escritora
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duda_kakimoto Postado em 29/05/2016 - 12:05:07
Que SDDS VEIII :(
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lua_portinon Postado em 17/05/2016 - 22:02:50
Fic perfeitaaaaaa <3
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ThayLosA Postado em 23/04/2016 - 23:19:54
chorei muito... simplesmente amei o final, mais estou um pouco triste. vc escreve muito bem. vou espera vc começa a posta na nova fanfic com muita ansiedade.
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Julia Klaus Postado em 23/04/2016 - 21:14:27
Amei a história. Parabéns :)
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Furacao Maite Postado em 23/04/2016 - 18:28:33
genteeeeeeeee que fic maravilhosa!!!! amei, amei, amei!!! triste , mas amei! gente! você escreve muito bem! estou maravilhada!! com certea vou ler a nova fic!!!! parabens