Fanfic: Como tudo aconteceu. — FINALIZADA. | Tema: Portiñon, Dulce e Anahí. AyD.

POV DULCE

A minha respiração ainda estava descompensada. Eu tinha medo de que se respirasse mais fundo, não conseguisse completar a respiração seguinte, os meus pulmões ainda doíam e o meu corpo estava trêmulos pelos choques recebidos. Maior parte do meu corpo estava querendo desfalecer, mas o que impedia que o meu corpo caísse era as algemas. Eu estava em pé com os braços para cima. Meus pulsos estavam presos numa algema posicionada estrategicamente no cano de ferro acima da minha cabeça. Eu estava beirando a exaustão. Ficar em pé não parecia tão fácil como esses dias.

Fazia exatamente duas semanas que eu estava sob tortura. A última tortura foi afundar a minha cabeça numa banheira com água fria e um fio elétrico. Enquanto, eu era sufocada recebia tremendos choques elétricos que fazia o meu coração se acelerar e o meu corpo receber toda a dor.

Durante as torturas, o meu pensamento voltava-se para Anahí. Enganar o cérebro tinha sido a grande jogada para suportar tanta dor.

Mas a dor maior era a psíquica. Eu ainda não acreditava que por detrás de tamanha atrocidade estava a minha mãe: Yvonne. Eu não entendia, não conseguia compreender como uma mãe poderia odiar tanto a sua filha á ponto de planejar algo tão grande desse jeito e tudo apenas por uma coisa: Dinheiro.

Eu poderia muito bem assinar o que ela queria. Mas não fazia. Enquanto, as torturas continuassem apenas em mim, eu poderia suportar.

Estava de frente para Anahí que tinha a mesma posição que eu. Ás vezes, o seu corpo queria cair, mas ela acordava pelo corte que o ferro da algema causava em suas mãos. Por muitas vezes, pensei em assinar por conta dela, mas a própria Anahí dizia que não. Não era pelo dinheiro e sim pelo mal não ganhar do bem. E também sabíamos que a partir do momento em que eu assinasse além de doar os bens, seria um sentencia de morte para nós.

Anahí estava suando muito, o seu rosto estava mais magro e sua pele seca. Sinal de desidratação, sem contar que estava toda queimada e suja. Eu sabia que não estava diferente dela.

A ideia de morrer em tortura não me era agradável. Também como não era nada agradável a ideia de ver a Anahí morrer na minha frente por desidratação ou fome.

Nessas horas, eu meio que blasfemava contra Deus. Eu preferia ter morrido no mar a ter sido resgatada para todo esse sofrimento.

Anahí começou a cantar What’s Up de 4 Non Blondes. Era uma música inspiradora. E também era deixa para se manter acordada quando o corpo queria desabar.

“Precisamos pegar as chaves. Eu percebi que o James sempre deixava guardado no bolso direito da frente. Ele não muda o lugar nunca”. Eu disse com a voz cansada. Estava com fome, sede e também calor.

Ela me lançou um olhar.

“Como você acha que iremos conseguir isso, Dulce?”. Ela passou a língua nos lábios rachados. “Eu não aguento mais vê-la sendo torturada, os seus gritos ecoam em minha mente”.

Estremeci. Eu sabia que minhas torturas também a afetavam, psicologicamente falando.

“Eu não queria que você presenciasse isso”. Eu disse com sinceridade e tristeza.

Anahí me olhou. “Tá brincando? Nem se eu tivesse aqui eu não gostaria que você fosse tortura. Faz dias que estou pensando em como sair desse buraco. Mas não sei como! Você tem alguma ideia?”.

“Sim. Eu tenho. Mas não me agrada e também não vai agradar você”.

“Do que se trata?”. Ela perguntou sem titubear.

“Eu percebi que James olha pra você com certo... Interesse. Talvez se você o seduze para pegar a chave...”. Falei e meu coração apertou com a possibilidade de Anahí se tocada por aquele canalha.

“Feito. Eu não me importo como será feito, eu só quero tirar minha bunda e a sua daqui. E depois...”. Os seus olhos brilharam furiosos. “Vamos atrás da Yvonne!”.

Eu meneei a cabeça. “Sim. Vamos atrás dela. Estamos juntas nisso!”.

Anahí sorriu, mas o seu olhar estava duro. Eu sabia que ela seria capaz de ir até os últimos limites, e eu também!

Furacão Maite: A ansiedade de Poncho não tem motivos. Viu? Ele tá abalado com o sumisso de Anahí e o fato de imaginar o que encontrará quando chegar na casa de Anahí e presenciar o clima tenso, o deixa ansioso.

Angel: Ahhhhhhhh. Quase lá! Hahaha. Eu não demoro muito a posta, vai. Tô até postando um extra agora.

Lana: Existem pessoas de todo o tipo, principalmente quando o dinheiro está em jogo. As pessoas perderam sua moral e sua dignidade por dinheiro.

L_aliter: Olha só: Capítulo extra, não vai precisar mais esperar. Hahaha.

Flaviana: Eu shippava demais as duas e tinha pensamentos eróticos também. Hahaha. Yvonne... Mulher do cão.

Duda: Vou melhorar. KKKKKK

Ah...

Fiz um grupo no wpp. Quem quiser entrar, só me adc lá: 081 9619-4621