Fanfic: Como tudo aconteceu. — FINALIZADA. | Tema: Portiñon, Dulce e Anahí. AyD.

— Você quer brincar de alguma coisa? — Aisha perguntou com os olhos azuis fixos no Aaron. Ela tinha adoração por ele, infelizmente, não podia muito vê-lo, só quando a sua mamãe iria para Rosewood. Pensar em sua mamãe Anahí e também na mãe Dulce deixou o seu coração novamente pesado.

Estava sentindo muita falta de suas mães. A casa se tornou tão impessoal e vazia sem elas. Sentia vontade de chorar sempre que se recordava de suas mães e a saudade espremia o seu peito. Á vontade de gritar também era grande. Não compreendia como tudo mudou de repente, sua última imagem de suas mães felizes no Jet Sky parecia tão distante.

Os adultos não queria lhe dizer o que estava acontecendo. Mas ela sabia. Ela escutava os noticiários.

— Xbox? Eu trouxe os meus jogos do GTA. Você gosta? — Perguntou Aaron com um sorriso que Aisha achou charmoso.

A sua ideia para brincar era de bela adormecida e príncipe. O Aaron seria o seu príncipe, mas deu de ombros e aceitou jogar GTA.

Sentaram-se no sofá e esperou o jogo iniciar.

— Você está bem? — Perguntou Aaron de repente.

— Não sei. — Respondeu Aisha com sinceridade.

— Vai ficar tudo bem. — Disse Aaron. — Quando eu era mais novo, não tinha ninguém, vivia solitário em um orfanato até que papai Alfonso e papai Anthony me acharam.

— O que quer dizer com isso? — Perguntou Aisha, olhando para o Aaron.

— Que um momento ruim nunca é pra sempre e a vida compensa colocando pessoas amáveis em nossos caminhos. No seu caso, você tem a sua avó, seus tios e suas tias que amam você.

— Mas eles não são as minhas mães. — Respondeu entristecida.

— Eu sei que não são, mas tem amam incondicionalmente. — Aaron tocou o braço da Aisha. — E você também me tem, prometo que vou cuidar de você até você ficar grande.

Os olhos de Aisha brilharam e ela deu um sorriso tímido.

— E quando eu crescer? O que vai acontecer?

— Eu continuarei cuidado de você. Sempre. — Disse Aaron com as bochechas ficando vermelhas.

A devoção de Aisha por ele aumentou consideravelmente. Uma coisa Aaron queria que acontecesse: Namorar a Aisha quando ela fosse mais velha e ele também. Porque nessa idade, não dava.

**

Ricardo debatia-se na poltrona, da sua boca saia uma espuma esbranquiçada que escorria pelo canto da sua boca e manchava a sua camisa. Ele estava com um braço levantado, a mão aberta como se pedisse ajuda. O seu rosto estava numa tonalidade de vermelho intenso que estava mudando agora para um roxeado, sua calça branca estava manchando num molhado amarelado.

Enquanto isso, a Yvonne assistia calmamente, tomando um gole de conhaque. Batia os dedos na escrivaninha e pensava com tédio, o Ricardo estava manchando a sua cadeira favorita, era uma lástima.

A porta do escritório bateu e James adentrou. Ele arregalou os olhos ao ver o estado do Ricardo.

— O que está acontecendo com ele? — Manteve a distância quando o Ricardo meio que virou para ele, os olhos pedindo socorro.

— Infarto. — Yvonne respondeu e olhou no relógio de diamante no seu pulso. — Acho que daqui á cinco minutos com sorte. Ele morre.

— Quer que eu ligue para ambulância?

— Não. Só quando ele morrer, não quero ter o azar de ele sobreviver a isso. — Ela disse friamente, então, prestou toda a sua atenção para o James. — Alguma notícia?

— Sim. A avó de Rose fez uma denuncia pelo desaparecimento de sua neta á um ano atrás, porém, a polícia local não tomou as providências cabíveis e nem abriu uma investigação. Já que aparentemente, a Rose é acostumada a “sumir”.

— Cidade pequena do interior. — Yvonne balançou a cabeça em positivo. — O que conta á favor de nós.

O som do último suspiro do Ricardo foi ouvido.

— Finalmente. — Yvonne disse e virou o resto do seu conhaque. Pegou o telefone e discou o número. — Pode ir embora, James. Você tem um assunto do meu interesse para tratar.

— Com licença.

James ia saindo quando escutou a voz chorosa de Yvonne no telefone:

— Alô? É da emergência? Pelo amor de Deus! Mande uma ambulância, acho que o meu marido... Morreu.

Brtraumadaportinon: Passe-me o seu número. Se não quiser aqui em aberto, me mande uma mensagem. Que eu adiciono você no grupo!

Furacão Maite:Eu também não gosto do sofrimento físico, por isso que não detalhei muito. Mas só uma coisa, os choques são de baixa tensão, ou seja, apenas sente aquela dor intensa, mas não é capaz de matar.

L_aliter:Pronto! Hahaha. Agora pode alimentar a sua curiosidade.

Flaviana:Hahaha. Morro com os seus comentários.

Maria_Clara:Onw, obrigada! A fic ainda vai render um tinquinha.

Obrigada pelos comentários, meus amores!