Fanfic: Como tudo aconteceu. — FINALIZADA. | Tema: Portiñon, Dulce e Anahí. AyD.

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Mais um dia de tortura, todo o meu corpo tremia, o gosto de sangue estava mais apurado em minha boca e eu me sentia fraca. Todo momento queria desabar, mas era impossível, a algema comia a minha pele sempre que eu fazia uma força á mais. O meu rosto estava dormente, e eu achava que a qualquer momento poderia golfar. Meu consciente estava ficando um nevoeiro, eu tinha um pouco de dificuldade para pensar, a sensação de desmaio estava cada vez mais próxima e eu me obrigava a me manter lúcida. Passar vinte e quatro horas de cabeça para baixo e com a cabeça de vez em quando sendo afundada na água com sal, não desejava isso a ninguém. Mesmo eu fechando os olhos quando a minha cabeça era afundada, os meus olhos queimavam e minha boca estava seca, os meus lábios rachados e minha garganta ácida. Quase chorei de felicidade quando finalmente, o James me colocou em pé e todo o meu sangue e a pressão que parecia que iria explodir o meu cérebro normalizou. 

Dulce estava desolada. O seu semblante estava derrotado.

O James estava sentado em nossa frente com um pequeno banquete. A comida fazia a minha boca salivar, o cheiro era delicioso. Esfreguei o meu rosto no meu braço para limpar as lágrimas que insistiam em cair.

Tinha um plano para realizar. Precisava de forças, por mim, por Dulce e por Aisha.

“James...”. Minha voz soou mais fraca do que eu gostaria.

“Sim, Anahí?”. Ele olhou para mim, com a boca cheia de salgadinho.

“Você poderia me dá um pedacinho dessa pizza?”. Pedi encarecidamente.

Ele olhou para mim e depois para pizza. “O que eu ganho com isso?”.

“Bem...”. Dei um sorriso malicioso e depois mordi o meu lábio inferior. Os meus olhos deslizaram até a altura da calçada dele. “O que acha de uma rápida aliviada?”.

Dulce assistia a cena com repulsa, mas ela sabia que fazia parte do plano.

James pareceu considerar.

“Interessante. A Yvonne disse que eu poderia fazer tudo com você”. Ele se levantou e veio até mim, tirou o molho de chaves do bolso e abriu a algema. “Se tentar alguma gracinha será o fim para você!”.

“Jamais. O meu único pensamento é satisfazê-lo”. Foi um alivio ter os meus braços novamente abaixados. Ele guardou as chaves no bolso.

Ele pegou o meu braço e me arrastou para uma cadeira, obrigou-me a me sentar e ficou de frente para mim. Abriu o zíper e abaixou um pouco a calça e a cueca. Senti uma ânsia muito grande e controlei o meu estômago para não vomitar.

“Filme pornô gratuito, Dulce”. Ele piscou para Dulce que torceu o nariz.

Eu não iria colocar a minha boca nele. Jamais. Acariciei as suas pernas, toquei com os meus lábios em sua barriga, depois desci até a sua coxa, distribuindo beijos. Podia sentir o seu membro já ereto tocar no meu colo, quando eu iria avançar para o mesmo, o meu corpo caiu da cadeira para o chão.

“Mas que diabo! Ela desmaiou!”. James xingou alto.

“Que falta de sorte, ein camarada?”. Provocou Dulce.

“Calada, sua estupida!”. Esbravejou James.

Ele tentou me colocar em pé para prender a algema nos meus pulsos, mas viu que não tinha condição com o meu copo molengo. Então, me deixou sentada e prendeu apenas uma mão.

“Que inferno! Isso não era pra acontecer!”. Ele ainda continuava xingando até que o seu celular tocou. “Droga! O que Yvonne quer?”. Ele falou sozinho. Então, saiu para atender fora do balcão.

“Anahí?”. Dulce me chamou.

Eu abrir os olhos e olhei diretamente para ela.

“Graças a Deus, você está bem. Que falta de sorte a nossa. Era a nossa única chance de sair daqui”. Ela disse com pesar.

Eu sorrir. Levei a minha mão livre para minha boca e tirei de dentro as chaves que eu tinha colocado na boca...