Fanfic: Como tudo aconteceu. — FINALIZADA. | Tema: Portiñon, Dulce e Anahí. AyD.

POV DULCE

Eu estava impressionada pelo desempenho de Anahí. Ela tinha sido muito esperta e racional, depois que James me torturava, o meu único pensamento era mata-lo, mas ela tinha sido brilhante e fria também.

Quando James voltou, ele parecia contrariado. Anahí estava na cadeira e eu continha em pé no mesmo canto.

“Vejo que acordou Anahí!”. Ele disse e puxou uma arma que fez tanto eu como Anahí prender a respiração. “Já brincaram de roleta russa? Se não, brincalharam agora, com exceção que... Ao invés de apenas uma bala, deixarei três. E quem vai ser a primeira beneficiada? A Anahí”.

O meu sangue gelou. Olhei para Anahí naquela cadeira que estava apavorada com aquela arma apontada pra sua cabeça. Ele destravou o gatilho, mas antes que ele pudesse puxá-lo, o mesmo fio elétrico que ele nos torturava, coloquei diretamente na cabeça dele. A chicoteada foi alta, James arregalou os olhos, mas caiu no chão, à arma caiu um metro de distância.

“Ele morreu?”. Perguntou Anahí com os olhos arregalados. Ela se levantou.

Ela tinha se soltado e também me soltado, mas fingimos que estávamos presas ainda para facilitar o ataque no James.

“Não. Mas isso vai retardar ele um pouco”. Eu disse e peguei a sua arma. Depois fui até ela. Era estranho andar, o meu corpo parecia mais lerdo que nunca. “Você está bem?”. Perguntei segurando o seu rosto.

“Sim”. Ela sorriu aliviada. “E você?”.

“Perfeitamente bem”. Eu respondi emocionada por finalmente sair desse lugar horrível. Mas antes... Encostei os meus lábios no de Anahí num beijo singelo.

O beijo foi rápido, mas o suficiente para fazer o meu coração bater acelerado.

“Precisamos ir antes que ele acorde”. Disse Anahí ao se afastar de mim, se agachou e pegou a carteira do James, tirou as cédulas de dentro e jogou a carteira em cima dele.

“Sim. Vamos. Você está com as chaves?”.

Ela balançou a cabeça em positivo. Eu peguei a sua mão e saímos apressadas daquele balcão. A vontade de chorar era grande quando recebi a luz solar em meu rosto e senti o cheiro de ar puro. Eu estava fraca, Anahí também, mas não podíamos fraquejar agora.

Em nossa frente, estava uma moto.

“Onde estamos?”. Perguntou Anahí com o cenho franzido.

“Eu não faço a mínima ideia”. Subi em cima da moto, coloquei o meu capacete e dei o dela. “Mas vamos cair fora daqui!”.

Ela pegou o capacete e subiu. Liguei a moto e dei partida sem olhar para trás. Com as lágrimas de alivio e liberdade nos olhos.