Fanfics Brasil - Live and breathe for her! — Cinquenta e nove. Como tudo aconteceu. — FINALIZADA.

Fanfic: Como tudo aconteceu. — FINALIZADA. | Tema: Portiñon, Dulce e Anahí. AyD.


Capítulo: Live and breathe for her! — Cinquenta e nove.

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POV DULCE


 


Coloquei a travessa de lasanha em cima da mesa. Eu não estava com muita ideia do que fazer, e uma lasanha congelada era boa demais apenas para mim e Audrey. O apartamento estava uma bagunça, não por que eu queria, mas porque a Audrey não tinha noção de espaço. Sempre deixando tudo jogado aos lados. Eu gostaria mesmo que o meu apartamento tivesse um aspecto decente. A saudade de Nova York.


 


O meu almoço com Flaviana não foi produtivo. Eu não gostava da maneira em que ela me olhava e sentia-me muito pressionada quando a mesma se insinuava para mim.


 


Depois de colocar a lasanha em cima da mesma. Arrumei as louças. Eu não sei por que estava me dando tanto o trabalho de arrumar a mesa. Fui à geladeira e peguei uma cerveja. Sentei na varanda com a minha cerveja na mão. Algum metro de distância estava à casa de Anahí. Mas não dava para ver por aqui.


 


Eu gostaria de saber o que ela estava fazendo.


 


Em falar de fazendo...


 


“Você está sabendo que isso é invasão de privacidade, não sabe?”. Perguntei para Audrey que estava com um binóculo, olhando para a varanda de Maite.


 


“Shh. Não importa o que seja”. Ela disse, caçando a sua própria cerveja e tomando. “Eu quero ver se a Aubrey sairá para que eu vá ao apartamento de Maite”.


 


“E com que desculpa desta vez?”. Perguntei. A Audrey sempre arranjava desculpas para bater no apartamento de Maite quando a sua esposa não estava.


 


“Açúcar. Acabou açúcar”. Ela disse, aumentando o zoom do binóculo.


 


“Temos três pacotes de açúcar na dispensa”. Eu disse divertida.


 


“Não me importa. Ela não sabe disso. Apenas eu e você”. Ela revirou os olhos.


 


“Invasão de privacidade é crime”. Eu disse, numa ultima tentava de desmotiva-la. “Se alguém da vizinhança a ver espionando você se dará muito mal”.


 


“Eu não me... Uou! Essa Aubrey adora se exibir. Trocando de roupa com a janela aberta!”.


 


Eu tomei o binoculo da mão de Audrey e quase apanhei por isso, mas a mantive afastada com uma mão, enquanto espionava com a outra.


 


“Uou mesmo. Que corpo ein?”. Eu disse. “Multiplica Senhor!”.


 


“Falar em multiplicar...”. Começou a Audrey. “Como foi com a sua advogada super gostosa?”.


 


“Normal. Negócios. Apenas negócios”. Eu disse por alto, sem querer me aprofundar.


 


“Qual é”. Audrey tomou o binóculo da minha mão e voltou a espionar a varanda de Maite. “Está na cara que ela está a fim de te pegar. Por que você não dá uma chance a ela? Apenas uma transa”.


 


“Não”.


 


“Por que não? Você não é mais virgem. Precisa liberar esses hormônios acumulados que existem dentro de você. E a Flaviana tem cara de que faz de tudo”. Audrey comentou, terminando a sua cerveja em um gole.


 


“Isso não me impressiona. A Anahí também faz de tudo”. Retruquei, mas depois me arrependi por ter falado.


 


Audrey soltou o binóculo e me olhou com toda atenção do mundo. Os seus olhos verdes brilharam em perversidade. Ela iria ficar me enchendo com isso.


 


“É sério isso? Eu pensei que Anahí fosse do tipo mais santinha, cheio de pudor. Faz de tudo mesmo?”. Ela perguntou os olhos mais perversos, podia até ver a carinha de prazer dela.


 


“Você está me deixando enjoada e se não mudar essa cara agora, as coisas ficaram sérias entre nós”. Ameacei revirando os olhos.


 


Audrey levantou as mãos. “Tudo bem. Não precisa repetir, o que você falou de primeira já confirmou automaticamente”. Ela voltou a olhar no binóculo. “Infelizmente, a Maite não é de fazer de tudo. Mas a esperança é a última que morre”.


 


“Você não está com a Maite, sua imbecil”. Tomei um gole de cerveja.


 


“Ainda...”. Audrey se levantou num pulo, o que me assustou um pouco. “Vamos!”. Disse ela, me puxando pelo braço.


 


“Vamos para onde, sua louca?”. Questionei, puxando o meu braço.


 


“Aubrey saiu. Acabei de vê-la indo em direção a porta. É a nossa chance”. Ela colocou o binóculo e a cerveja em cima da mesa e rumou para porta. “Vamos Dulce!”. Gritou.


 


“Eu não vou a canto nenhum com você. Sem contar que a lasanha está na mesa esfriando e eu estou com fome”.


 


“Você vai sim. Preciso de alguém para me dá cobertura, caso a peituda inflável chegue. Você ficará na porta e eu entro. Se a Aubrey aparecer, você bate na porta”. Informou ela, já com a porta aberta.


 


“Não vou”. Disse, com os braços cruzados.


 


“Se você for. Eu faço tudo que você quiser!”. Disse ela em desespero.


 


“Tudo?”.


 


“Sim”.


 


“Até arrumar a bagunça do apartamento?”. Perguntei meio desconfiada.


 


“Sim. Tudo. Até arrumo o seu quarto!”.


 


Levantei-me com um sorriso satisfeito. “Então, vamos”.


 


Saímos do meu apartamento e andamos pelos corredores. Teríamos que atravessar uma passarela agregada entre os apartamentos para chegar ao andar de Maite. No meio do caminho. Eu já estava pensando na besteira que eu estava fazendo. Não era mais uma adolescente para ficar acompanhando a Audrey nessas bobeiras, sem contar que eu tinha uma simpatia por Aubrey.


 


Quando pensei em voltar, já era tarde demais. A Audrey já tinha batido na porta e para nossa surpresa não apenas a Maite, como a Aubrey também atendeu a porta.


 


“Olha. Olha que surpresa!”. Quem disse foi Aubrey, mas pude notar a acidez que os seus olhos lançaram em Audrey.


 


Oh droga...


 


“Algum problema, meninas?”. Perguntou Maite, quando nós ficamos caladas. Ela estava com a barriga maiorzinha. Já usava umas batinhas de gravida que era muito fofinha.


 


Eu ia abrir a boca para falar, mas a Audrey foi mais rápida. “Viemos convidá-las para ir á boate 363”. Aubrey a olhou interrogativa, depois olhou para a barriga de Maite, como se dissesse o óbvio. Audrey passou a mão no topete. “Eu sei o que está pensando. Pela situação de Maite, mas a questão é que Dulce estava querendo se aproximar de Anahí e não sabia comigo. Então, surgiu a ideia da boate. Se eu chamasse a Anahí para ir, ela não iria, tenho certeza... Por que eu estou morando com Dulce e tal. Mas como vocês são amigas dela também...”. A mentira surgiu na boca de Audrey como doce. Eu a olhei de relance, perplexa.


 


“Isso é verdade, Dulce?”. Maite a olhou. Ela sabia que eu tinha o pretexto maior pra me encontrar com a Anahí: Aisha. Mas não queria queimar o filme de Audrey, mesmo que ela tivesse queimando o meu.


 


“Sim...”. Respondi com um sorriso falso.


 


“Você sabe que Anahí e Lucy romperam recentemente e que eu sou muito amiga da Lucy, não é?”. Disse a Aubrey com os seus olhos meio assustadores.


 


“Sei. Mas isso não tem nada a ver. Passado é passado”. Eu disse, dando de ombros e tentando não ficar magoada ao me relembrar o dia do rompimento.


 


“Então. Vamos ou não vamos?”. Perguntou Audrey, olhando no relógio. “Já são quase vinte e três horas”.


 


“Temos que ligar para Anahí”. Maite disse o óbvio.


 


“Ligamos no caminho. Vamos. Pegue as chaves e a carteira”. Sorriu Audrey, passando a mão no seu topete, a Maite acompanhou o movimento com os olhos.


 


“Vocês pretendem ir assim?”. Perguntou Aubrey, arqueando as sobrancelhas.


 


Ela e Maite pareciam prontas para sair. Aubrey de vestido curto e salto. E Maite toda fofinha parecendo que estava saindo do comercial da Johnson e Johnson. Enquanto, eu e Audrey... Sinceramente. Maite foi para dentro buscar a sua bolsa.


 


Eu estava com uma camisa vermelha de viscose de manga comprida, um short de costura alta da cor branca e rasteirinha. Eu queria me matar, porque se eu tivesse de salto alto, o look ficaria ao menos charmoso. Se eu estava um desastre, Audrey parecia pior com sua camisa de marinheiro, jardineira e alpargatas femininas.


 


“Sim. Algum problema?”. Perguntou Audrey com o queixo erguido.


 


“Não sabia que trabalhar com ramos esportivos não rendia dinheiro ao menos para uma roupa sociável”. Alfinetou Aubrey, saindo do seu apartamento.


 


“Isso se chama estilo. Não sabia que trabalhar no ramo artístico rendia um mesquinho salário para comprar esse pedaço de pano que você diz que é roupa”. Rebateu Audrey com um sorriso de lado.


 


O rosto de Aubrey ficou vermelha. “Pelo menos a minha roupa não tem escrito bem grande sapatão machuda”.


 


Cadê a Maite? Eu não estava a fim de desapartar a briga de ninguém.


 


Audrey riu. “Pelo menos, a minha roupa não diz perua e dada”.


 


Aubrey ia avançar em cima da Audrey quando a Maite apareceu com o celular no ouvido. Olhou para as duas que ficaram quietas. “Algum problema aqui?”.


 


“Não”. As duas responderam.


 


“Ótimo. Falei com Anahí, Breno e Poncho. Eles irão nos encontrar na boate”. Disse ela e se virou para fechando a porta.


 


Eu senti vontade de ficar em casa. Comendo a minha lasanha e tomando a minha cerveja. Mas, o fato da Anahí está no meio, já melhorava as coisas...


 




 


 


Acho que vai dá o que falar essa boate, ein meninas?


 


Candy_mai: Oi lindona. Estou bem e você? Estou feliz com o seu retorno! Respira, que já vem mais histórias! Hahaha.



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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 789



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  • tryciarg89 Postado em 27/10/2023 - 12:11:12

    Eu não tenho palavras pra descrever como esse final acabou com meu emocional,estou desidratada e muito triste.Essa fic foi simplesmente apaixonante,passei muito nervoso durante os períodos que elas não estavam juntas,mas em compensação o restante foi de tanto amor, foi linda essa história,muito linda mesmo, parabéns por essa história tão comovente!

  • flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:05:20

    Eu poderia adaptar sua fanfic no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se você quiser que eu apague eu apago :)

  • Furacao Maite Postado em 05/12/2021 - 09:13:44

    Thamyyy posso adaptar a sua fanfic com os devidos créditos, pleaseeeee??

  • beedle Postado em 18/06/2017 - 20:59:14

    Acabei de ler essa fanfic e que história incrível em todos os detalhes. Tentei não chorar, mas não pude evitar um lágrima escorrer pelo meu rosto. Você é incrível Thamy, parabéns por esse teu dom da escrita. Palmas pra ti, muitas palmas pra ti

  • lika_ Postado em 17/11/2016 - 13:23:53

    essa é a unica fic que eu li que me faz chorar toda vez que eu releio ela parabens Thamy portinon voce é uma grande escritora

  • duda_kakimoto Postado em 29/05/2016 - 12:05:07

    Que SDDS VEIII :(

  • lua_portinon Postado em 17/05/2016 - 22:02:50

    Fic perfeitaaaaaa <3

  • ThayLosA Postado em 23/04/2016 - 23:19:54

    chorei muito... simplesmente amei o final, mais estou um pouco triste. vc escreve muito bem. vou espera vc começa a posta na nova fanfic com muita ansiedade.

  • Julia Klaus Postado em 23/04/2016 - 21:14:27

    Amei a história. Parabéns :)

  • Furacao Maite Postado em 23/04/2016 - 18:28:33

    genteeeeeeeee que fic maravilhosa!!!! amei, amei, amei!!! triste , mas amei! gente! você escreve muito bem! estou maravilhada!! com certea vou ler a nova fic!!!! parabens


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