Fanfic: Como tudo aconteceu. — FINALIZADA. | Tema: Portiñon, Dulce e Anahí. AyD.

POV ANAHÍ

“Quero deixar bem claro que estou indo apenas por vocês dois. Por que depender de mim, estaria em casa, deitada com a minha filha”. Reclamei. Passando o rímel no carona do carro. Desde que voltei do cativeiro que Aisha dormia comigo.

Breno revirou os olhos, mas continuou a sua atenção na estrada. A boate não era muito longe. A localidade da minha casa era boa demais, porque ficava próxima de tudo. O Poncho estava muito animado com essa saída relâmpago. O meu amigo parecia que não tinha muito diversão com a sua vida de casado em Rosewood.

“Sem reclamações. Eu estou tão excitado por sair para uma boate. Sabe quanto tempo não faço isso? O Anthony não é muito fã de balada”. Ele disse. “Hoje eu quero me esbaldar no tanque de qualquer um”. Ele deu uma olhada no Breno que não percebeu nada.

Olhei para trás e fuzilei o Poncho com olhar. “Por que você não se comportava? Pelo o que me consta, você ainda é casado. Fidelidade é a chave para um compromisso verdadeiro e duradouro”. Dei a lição de moral sem ter moral.

Poncho riu. “Querida. Não vem com esse sermão para cima de mim. Hoje é a minha vale-night. E saiba que é consensual”.

Arregalei os olhos. “O Anthony permitiu?”.

“Claro. É uma vez em nunca. Ás vezes, fazemos isso. Bem, ele já usou o vale-night dele. Eu nunca. Agora é a minha vez. Ele sabe que é apenas carnal. O meu coração e amor continua dele”. Poncho disse com um sorriso amoroso.

“Quanta modernidade. Não acha Breno?”. Perguntei ao meu irmão.

“Por isso que continuo solteiro”. Ele riu.

“Eu acho que você continua solteiro por outro motivo mesmo”. Implicou o Poncho, mas o Breno não se importou.

“Deveríamos ter vindo de táxi. Assim, podemos beber á vontade”. Eu disse. “Não vou ficar a motorista da vez”.

“Qualquer coisa, deixamos o carro no estacionamento e amanhã alguém busca”. Breno disse prático, estacionando o carro na área privada para clientes.

Descemos do carro. Pisei firme nos meus saltos 15cm. Eu usava uma blusa folgada branca e um short brim curtíssimo preto. O que destacava no meu visual era o sapato laranja. Eu não tinha me produzido muito, apenas bastante rímel nos olhos. Queria que os meus olhos e minhas coxas fossem a sensação da noite.

“Meninos. Como estou?”. Dei uma voltinha, segurando a minha bolsa de mão.

“Linda! Estou até com ciúmes, mana”. O Breno me deu um beijo na testa.

“Gostosa demais, amiga. Se eu fosse hetero, você não me escapava essa noite”. Poncho disse afetado.

Dei uma risadinha. Peguei nos braços dos meus boys e fomos para a entrada da boate. 363 era uma boate gay, que tocava músicas brasileiras. Então. Tinha muito funk, pop e sertanejo rolando nela. Eu gostava dos ritmos. Não foi preciso esperar, entramos direto. Tudo porque, surpreendentemente o meu irmão conhecia a dona.

A boate era repleta de espelhos. Pole Dance. E muita gente bonita. As luzes de led vermelha dava um ar de cabaré no local. Bastante exótico. Já entrei remexendo o meu corpo.

O Poncho foi no mesmo embalo que eu. Recordando no tempo que éramos adolescentes. Estava tocando Baile de Favela. Eu conhecia o ritmo, o Poncho também. Então. Ele pegou a minha mão e me arrastou para pista de dança. Milagrosamente, as bebidas surgiram em nossas mãos. Eu percebi que não era tão milagre assim, foi o Breno que estava preocupado em encher a cara.

“Eu vou procurar as meninas”. Gritou ele no meu ouvido.

E eu lá queria saber? Virei a minha bebida. Dose dupla de tequila sem limão e muito menos sal. O fogo explodiu dentro de mim. Eu e Poncho começamos a nos esfregar sensualmente na música. O riso estava frouxo em meus lábios. Chegou um carinha em mim e me deu outra bebida, murmurou no meu ouvido que era por conta da dona do estabelecimento. Ok. Bebi do mesmo jeito. Sentindo o álcool agindo de maneira demoníaca em meu corpo.

Poncho requebrava mais que eu. Fiquei de frente para ele, e rir. Formos até o chão. Percebi que tinha algumas mulheres me olhando, assim como também tinha alguns homens olhando para o Poncho. Comecei a fazer carão e biquinho. Mal tinha chegado e já estava no auge.

Não demorou muito para uma mulher alta, de olhos cativantes e muito bonita se chegar a mim. “Olá”. Ela disse. “Sou Carol Ferreira. Dona da boate”. Ela disse no meu ouvido.

E nisso, chegou outro drinque em minha mão. Eu apenas sorrir e joguei o meu cabelo para o lado.