Fanfic: Como tudo aconteceu. — FINALIZADA. | Tema: Portiñon, Dulce e Anahí. AyD.

Eu li a mensagem. Reli. E reli novamente, ficando um pouco nervosa. Será que era impressão minha ou tinha uma malicia na frase? Olhei para o Poncho que também estava entretido mexendo em seu celular.

“Qual é o tempo ideal para fazer sexo com uma pessoa que você está saindo?” perguntei sem me dá conta que foi em voz alta, e tanto a vendedora, o Poncho e algumas pessoas ao redor olharam pra mim.

A cara perplexa de Poncho, me fez corar. Ele parou de mexer no celular. “Ok...Acho que precisamos conversar. Mas aqui não é o lugar certo”. Ele falou suavemente, em seguida apontou para vendedora. “Querida, débito ou crédito?”

“Oh... crédito”. Respondi pra vendedora que certamente tinha me perguntado, e eu não tinha escutado, tirei meu cartão da bolsa e a entreguei, depois, digitei a senha.

A compra deu uma mini fortuna e meus pais certamente iriam me matar. Mas não tinha como voltar atrás, eu tinha gostado realmente do vestido e dos sapatos. Depois peguei meu cartão e minhas compras e saímos da loja.

Eu era virgem. Completamente. Literalmente virgem. Eu não sabia o momento certo, eu nem sabia o que fazer! Só o que eu sabia era que Dulce me deixava com muito, muito tesão. Eu percebia que ela também ficava excitada, porém, ela não fazia nada para avançar o sinal. O que em parte, eu agradecia.

Eu e Poncho nos acomodamos no Coffee Club, e fizemos o pedido dos nossos cafés. Ele segurou em minha mão e me olhou com carinho, enquanto, eu estava um pouco desconfortável com a situação. “Sweet...” quando ele começava assim, eu sabia que ele seria o melhor amigo do mundo em me esclarecer algumas coisas. “Você está saindo com alguém?”.

“Maybe” eu respondi, mordendo meu lábio inferior, eu tinha confiança no Poncho, só não queria contar para não chatear a Dulce.

“Talvez?” eu balancei a cabeça, ele suspirou, acariciando a minha mão “Certo. Percebi que não quer me contar quem é... Eu entendo, sei como é esse lance de amores secretos... Eu só quero saber de uma coisa: Essa pessoa que você fica, deu a entender ou exigiu sexo?”.

“Não” eu dei um longo suspiro, e abaixei meus olhos “É que eu sei que ela tem necessidades, todo mundo tem... E eu tenho medo que se eu não suprir essa necessidade, ela me troque por outra” meus olhos lacrimejaram e eu voltei a olhar pra o Poncho. “Eu a amo... Muito, não posso perdê-la”.

Poncho acariciou meu rosto com a outra mão, o seu rosto era sereno. “Querida, nenhuma mulher com sã consciência lhe trocaria por outra. E se ela nunca cobrou sexo, ou deixou entender que queria, é porque estar indo com calma. Você que está apressando as coisas. Você se sente segura pra fazer sexo? Preparada?”.

“Não sei... É... É não sei. Eu tenho uma vontade enorme quando estou com ela, mas estou um pouco insegura, apesar de ter esse sentimento, estamos saindo há pouco tempo e eu... Eu não sei se quero chegar ao final agora”.

“Então vai com calma, Anahí. Tudo é no seu tempo. Quando for para acontecer, você saberá... Porque simplesmente vai rolar, será algo espontâneo, não precisa ficar grilada com isso. E se ela propor sexo agora e você não se senti preparada, diga a ela... E tenho certeza que ela vai entender”. Ele disse carinhoso.

O Poncho tinha razão... Eu me sentia aliviada em parte, embora que a insegurança ainda estivesse batendo na porta, mas eu resolvi relaxar... Como ele me disse, eu que estava apressando as coisas. Eu não podia começar a encanar, se não, as coisas fugiriam um pouco do controle, e eu com certeza, começaria a travar. E eu não queria que acontecesse isso com a Dulce.

“Obrigada, Poncho... Você é realmente o melhor amigo do mundo”.

Poncho sorriu e mandou um beijo. “Eu sei”.

Eu rir, e o nosso café chegou. Eu aproveitei para responder a Dulce:

“Claro. Com toda certeza estarei lá”.

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Oh... Mais um ponto que Anahí é parecida comigo: Insegura. Hahaha. Algum palpite?