Fanfic: Como tudo aconteceu. — FINALIZADA. | Tema: Portiñon, Dulce e Anahí. AyD.

POV DULCE

Desliguei o celular sentindo todo o meu sangue bombardear com uma violência que me deixava tonta. Tinha colocado tudo que estava preso na minha garganta para fora. Falei mesmo sem me importar com nada. Agora a Anahí tomaria vergonha na cara e não me faria de brinquedo nunca mais! Eu também não quero mais saber dela. Quero curtir a minha vida! Irei ficar com todas, começando pela gostosa da minha advogada que me olhava com uma fome que fazia meu corpo se arrepiar.

“Estou feliz, Dulce. Finalmente deixou de ser marionete de Anahí para tomar as rédeas de sua vida”. Flaviana sorriu predadora. “Agora é apenas aproveitar o que a vida tem a oferecer...”.

Dane-se Anahí. Pensei ao virar uma dose de tequila. Então, me levantei e estendi a mão para Flaviana. Estávamos bêbadas. Algumas doses de tequilas causavam diversos efeitos nas pessoas. E uma delas, era o fogo intenso.

Joguei dinheiro em cima da mesa e abracei a Flaviana pela cintura.

“Vamos embora daqui”. Eu disse e minha voz soou embolada demais até para mim.

Formos para o meu carro. Sentei no banco de motorista e fiquei um pouco perdida pensando sobre como iria dirigir o meu carro. Comecei a rir com a minha estupidez, estava bêbada demais para pensar. No meu impasse, Flaviana subiu em cima do meu colo, coloquei as mãos em sua cintura.

“Uma prévia do que você vai ter essa noite”. Ela murmurou em meu ouvido, e me beijou.

O meu pensamento foi para Anahí. Geralmente, sempre rolava sexo ou até mesmo provocações no carro. Era algo gostoso que gostávamos de fazer.

Afastei a Anahí dos meus pensamentos e retribui o beijo de Flaviana. O seu beijo era provocador, e me deixou excitada. Não demorou muito para que nos tocássemos com excitação no carro. Entre beijos, esfregações e toques, go\zamos juntas.

Flaviana saiu do meu colo e o álcool tinha se dispensado um pouco do meu sangue. Liguei o meu carro e formos para o meu apartamento.

Mal entramos no apartamento, e já estávamos tirando as nossas roupas entre beijos e toques. O que começamos na sala, terminamos no quarto.

Não sei quanto tempo fiquei transando com a Flaviana, mas ela tinha um fogo quase incontrolável. Quando finalmente dormir, o dia estava clareando por trás da janela.

Acordei horas mais tarde com uma agitação incomoda. Abrir os meus olhos com pesar, minha cabeça doía e a claridade machucava os meus olhos. Flaviana estava em pé, se vestindo ás pressas.

Sentei-me, sem me importar com a minha nudez.

“O que está fazendo?”. Perguntei com um pouco de esforço. “Volte pra cama”.

Ela me olhou tão séria que eu soube rapidamente que tinha alguma coisa errada.

“Ligaram-me da penitenciaria”. Ela disse, vestindo as suas roupas. “Sua mãe foi alvo de um ataque”. Ela parou de se vestir e me olhou. “Sinto muito, Dulce. Mas ela não resistiu aos ferimentos e faleceu”.

Minha cabeça deu uma volta de 180º. Foi preciso de muito foco para me manter em pé e procurar uma roupa pra vestir, ignorando a tontura, as tremulações a dor de cabeça.

Isso era um pesadelo!

**

POV ANAHÍ

Acordei com um acariciado em meu braço. Abrir os meus olhos que demoraram a se adaptar no escuro do ambiente, apenas a luz da televisão que nos clareava. Eu tinha dormido nos braços de Marichelo, que também dormia. Em minha frente, estava o Poncho arrumado. Era quase cinco horas da manhã. E o voo dele era de seis horas, ofereci para levá-lo, mas ele se negou. O levei até a porta e me despedi dele e também do Aaron com abraços apertados. Depois voltei para os braços da Marichelo que não tinha acordado ainda.

Mal me aconcheguei novamente e acabei dormindo novamente. O sono foi um pouco perturbado, e quando acordei estava sozinha na sala de televisão. Marichelo provavelmente tinha se acordado e saído, eu nem tinha percebido.

Eu tinha que trabalhar, mas estava sem ânimo. Olhei para o relógio e era quase dez horas da manhã. A televisão ainda se mantinha ligada no noticiário matinal. Ainda estava me sentindo horrível e psicologicamente arrasada, mas quando um noticiário me chamou atenção. Sentei-me e arregalei os olhos.

Meu Deus. Mataram a Yvonne!

Engolindo a dor que Dulce me causou e também o orgulho, peguei o meu celular e comecei a ligar para ela, mas deu caixa postal. Então, corri para o meu quarto, tomei um banho e desci apressada. Dispensei o café da manhã que Marichelo me oferecia e corri para o apartamento de Dulce.

Ela devia está precisando de um apoio. E não importava o que ela tinha me dito ontem, eu iria apoiá-la e está do seu lado nesse momento difícil...