Fanfic: Como tudo aconteceu. — FINALIZADA. | Tema: Portiñon, Dulce e Anahí. AyD.

POV DULCE

O crematório de Yvonne foi rápido com apenas eu e Flaviana.

Recebi algumas ligações de conhecidos que eu nem me lembrava mais da existência, como também recebi dos meus amigos. A Audrey insistiu para que saíssemos à noite, dizendo que eu não tinha nenhum motivo para ficar de luto. Horrivelmente, ela tinha razão.

Flaviana também gostou da ideia. Reforçou o pensamento que isso iria me distrair. E eu concordei. O que poderia acontecer em uma noite de bebidas e conversas? Nada.

Depois do crematório, fiquei no meu apartamento. A todo momento, olhava para o meu celular, numa esperança que Anahí fosse ligar. O lance é que todo mundo gosta que o seu amor corra atrás de ti, mas até o exato momento, ela não o fez. Devia está com a Lucy. Talvez, quando a Lucy dormisse ou saísse pra algum lugar, ela viesse correr atrás de mim. Isso me aumentou a minha raiva.

O meu celular tocou, mas não foi a Anahí. Foi a Aisha para saber como eu estava e ficamos conversando sobre o dia dela. Distrai-me muito com a minha filha, rapidinho o tempo passou e ela teve que desligar, porque a Anahí tinha chegado. Eu pensei em perguntar se a Lucy estava com ela, mas mordi a ponta da língua para me controlar.

Fiquei jogada no meu sofá, pensando sobre a minha vida. Em como tudo tinha mudado. Como um sonho poderia se desfazer em um pesadelo? Não fazia sentido. Eu era tão feliz, agora... Sou isso. Vivendo por viver, se alimentando de lembranças e cheia de cicatrizes. Eu estava com pena de mim mesma.

O amor que eu tinha por Anahí estava reprimido o meu corpo, tornando-me mais pesada. Se eu não podia ter uma vida de verdade, que tivesse uma vida de superficialidade.

Nesse pensamento, me levantei e fui tomar banho. Fiquei de encontrar as meninas na boate. Coloquei uma roupa sexy, queria chamar bastante atenção. Então, um vestido curto com decote profundo e saltos foram o meu look. Fiz uma maquiagem forte nos olhos, agitei os meus cabelos, dando-me um ar selvagem, engoli todas as minhas amarguras e fui para boate com um sorriso falso – mais convincente nos lábios...

**

Audrey e Maite já estavam na boate. E diferente da última vez, a Maite estava bem animada. Ela dançava suavemente com a Audrey, inicialmente fiquei preocupada. Até porque a gravidez dela era de alto risco, mas quando a questionei baixinho, ela disse que eu deixasse de me preocupar, que estava tudo tranquilo e que sua obstetra tinha liberado, porém sem exageros.

Fiquei dançando com elas. Eu e Audrey estávamos bebendo Skol Beats Extreme. Como o nome diz, é extrema de verdade. Depois de quatro garrafas. Eu já estava bem soltinha, paquerando uma guria muito linda que retribuía. Não iria demorar muito para eu chegar nela.

Maite segurou no meu braço e falou no meu ouvido. “E a Anahí?”.

Oh banho de água fria!

“Caso passado! Estou na pista novamente. Estou pegando uma gata muito gostosa”. Respondi alto no ouvido de Maite.

“Quem?”.

“Flaviana. Chamei-a para vir hoje, daqui a pouco, ela surge por aí!”. Falei e voltei a dançar.

Também fiquei de olho na guria...  Loira, com estrutura mediada e tinha uma bun\da que nossa! Eu iria me fartar com ela essa noite. Ela sorria para mim e jogava o cabelo, dando maior moral. Cheguei-me nela, passei os braços em sua cintura e comecei a dançar bem coladinho nela.

Em alguns momentos, tentei beijá-la, mas ela estava fazendo doce. Comecei a beijar o pescoço dela, e a senti mole em meus braços. Cheirosa essa loira! Não me preocupei em perguntar o seu nome. Não me interessava, trilei os beijos até a sua boca e finalmente, ela cedeu.

Beijo bom dava para dar uma agitada. Passei as mãos maliciosamente em seu corpo, e fui a arrastando para o corpo. Ela estava de vestido, o que facilitava mais ainda. Ficamos dançando no escurinho, bem coladinhas. Ali mesmo, fui colocando a mão por debaixo do seu vestido. Ela se assustou e tentou tirar a minha mão, mas eu já estava com os dedos acariciando o seu clitóris com pressão, sem parar de beijá-la, quando a sentir abrir as pernas, afundei os meus dedos em seu sexo molhado. Movimentos rápidos e precisos. Ela gemia na minha boca e tentava me beijar ao mesmo tempo, até que senti o seu go\zo nos meus dedos.

Afastei-me dela do mesmo jeito que me aproximei, deixando-a passada na pista de dança. Voltei para junto das minhas amigas. Maite estava sentada agora tomando um suco e Audrey dava pequenos beijos em seu pescoço. Fui ao bar e peguei outra Skol Beats.

“Está viradinha hoje, ein?”. Audrey falou e eu rir. Já procurando na pista de dança outra vítima.

Vi uma ruivinha, tinha uma dança sensual. Mas o que me chamou atenção foi o cabelo dela. Grande e ótimo para puxar. Não pensei duas vezes para me chegar nela. Essa deu mais trabalho, mas depois de uns xavecos, uns beijinhos no pescoço e mãozinhas bobas, também cedeu. Mas ela fiz questão de levar para o banheiro.

Voltei quase meia hora depois. A guria deu trabalho. Minha visão já estava ficando embaçada, e eu estava ficando um pouco tonta. Quando me esbarrei com a Flaviana que estava muito gostosa num vestidinho que me deu vontade de tirar nos dentes. A cumprimentei com um beijo caloroso nos lábios e já fui pegando em sua bun\da e puxando para mim.

Ela riu e se afastou um pouco. “Calma gatinha. Mal cheguei e já que abusar de mim?”.

“Quero tudo com você, gostosa!”. Dei uma tapa na sua bu\nda, rindo feito uma idiota.

“Depois”. Ela murmurou no meu ouvido.

Peguei a sua mão e fui apresenta-la a Audrey e Maite. Flaviana foi simpática, porém, não conseguiu muito bem a simpatia da Maite que a cumprimentou com apenas um sorriso. A Audrey foi mais de boa.

Ficamos um tempinho assim... Dançando, bebendo e nos beijando. Eu já não sentia mais nada dentro de mim.

“Tá a fim de fazer uma coisa diferente?”. Perguntou Flaviana beijando o meu pescoço.

Virei-me para ela. “Muito. O que é?”.

“Vem comigo e você verá!”. Disse ela.

Despedi-me das meninas e fui embora com a Flaviana. Ela parou em uma casa muito elegante.

“O que vamos fazer aqui?”. Questionei, descendo do carro e cambaleando um pouco.

“Você verá”. Disse ela, segurando em meu braço.

Na porta da casa, tinha um homem todo de preto, parecendo ser o segurança. Flaviana trocou algumas palavras com ele e entramos. Eu parei no hall sem acreditar, depois dei um sorriso malicioso e dei um beijo em Flaviana.

“Eu te amo! Você é demais!”.

Flaviana deu uma gargalhada e eu fui toda animada. Nunca tinha vindo numa casa de Swing... Iria aproveitar loucamente!