Fanfics Brasil - Live and breathe for her! — Oitenta e três. Como tudo aconteceu. — FINALIZADA.

Fanfic: Como tudo aconteceu. — FINALIZADA. | Tema: Portiñon, Dulce e Anahí. AyD.


Capítulo: Live and breathe for her! — Oitenta e três.

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POV ANAHÍ


 


A mudança de Dulce caiu com uma bomba em meu colo. Pior ainda: A Aisha ficou arrasada. Ela já estava acostumada em tê-la sempre ao seu lado. Foi difícil controlar as sensações dentro do meu peito também. Como foi difícil lidar com a tristeza e o choro da minha filha.


 


Também teve outra coisa que nos pegou de surpresa: Marichelo. Ela resolveu ir novamente para Rosewood. Não entendi o motivo, mas segundo ela, estava com saudade de retornar na casa que foi tão feliz com o Enrique. Eu entendi, mas fiquei muito triste com isso. Já tinha me acostumado a viver com minha mãe.


 


“Você não precisará mais de mim. Vai casar novamente. A Lucy tomará conta de você”. Marichelo disse, enquanto, eu me agarrava em seus braços.


 


“Claro que vou precisar. Você é minha mãe e eu te amo”. Disse meio chorosa.


 


“Os filhos são como pássaros. Eles sempre voam. Acontece isso com os pais também. E Rosewood não é tão longe de Havaí, qualquer coisa, estarei aqui”. Ela disse com carinho.


 


O Breno iria voltar para sua vida e o seu trabalho. O tempo que ficou aqui em Havaí, foi um acordo com o seu chefe. Já que fazia anos que ele não tirava férias.


 


E no final das contas. Só restaria eu, Aisha e Lucy. Já que Maite e Audrey estavam em Nova York. Poncho, Aaron e Anthony em Rosewood. Eu me senti melancólica demais, era como uma grande perda em massa. Mas eu sabia que a perda que mais latejava no meu peito era de Dulce...


 


Entrei no meu snapchat. E estranhamente, a Flaviana tinha me adicionado e tinha um snap para mim. Era uma foto do aeroporto com a legenda: “Partiu Toscana”.


Eu não estava acreditando nisso! Sufoquei a vontade de gritar. O pensamento das duas juntas em um lugar tão romântico me deixou nauseada...


 


**


 


POV DULCE


 


Os braços de Aisha estavam envoltos do meu pescoço. Eu estava agachada e mantinha os meus braços em sua pequena cintura em um abraço de despedida. Escutava os seus pequenos soluços, que partiam o meu coração. Afastei-me do seu pequeno corpo e limpei as suas lágrimas penosas que caiam dos olhos azuis.


 


“Não chore, meu bebê”. Eu pedi carinhosamente, subi a minha mão e acariciei as ondulações dos seus cabelos.


 


Eu tentava não chorar, embora que minha visão se encontrava embaçada por conta das lágrimas que iam se juntando em meus olhos. Existia uma razão para que eu não gostasse de despedida. E a razão era o sofrimento que nos atingia como um raio.


 


“Eu não quero que você vá”. Ela fungou, os seus olhos ficando mais tristinhos. Ela me olhava sem entender o porquê de eu fazer isso. Os fragmentos do meu coração doeram mais. “Eu quero você aqui, juntamente comigo e a mamãe”.


 


Fechei os meus olhos ao escutá-la. Mil emoções massacrando o meu peito. Deus sabia que eu gostaria muito de ficar, mas não podia. Cada dia que eu permanecia perto de Anahí, mais eu morria. Eu estava necrosando por dentro, me definhando cada vez mais e não podia fazer mais isso comigo. Mesmo que tivesse que abrir mão da minha filha. Eu era uma fraca. Mas preferia ser uma mãe distante que surgia em férias com uma felicidade contínua, do que uma mãe presente em corpo e ausente de alma, depressiva.


 


“Isso é impossível, meu amor. Eu e sua mamãe temos as nossas divergências. Mas pense pelo lado positivo, você sempre poderá ir me visitar, em suas férias, em algo feriado. Podemos nos ver pelo Skype”. Falei assim que abrir os olhos e forcei um sorriso.


 


“Não é a mesma coisa”. Ela disse e baixou a cabeça.


 


Realmente. Não era a mesma coisa. Nunca seria, mas eu não conseguia oferecer mais do que isso.


 


Coloquei a mão em seu queixo e levantei para que me olhasse. “Mas o amor continuará o mesmo. Você é um pedaço de mim e eu te amo com todas as minhas forças”.


 


“Eu te amo mamãe”. Ela voltou a me abraçar.


 


Não sei quanto tempo ficamos abraçadas, com as lágrimas em companhia, mas foi o tempo suficiente para os nossos corações aceitassem temporariamente o adeus. Dei um beijo no alto de sua cabeça e me levantei. Pouco metro de distância estava a Anahí que assistia a cena. Eu não sabia distinguir as suas emoções, ela estava de óculos escuros, mas a sua boca estava apenas uma linha reta.


 


“Meu amor. Por que não vai ver os aviões decolando do janelão?”. Propus a Aisha. Que concordou e foi para o janelão.


 


Fui até a Anahí. As minhas malas estavam despachadas e o que me restava era apenas a minha bolsa de colo e minha passagem.


 


Enquanto, caminhava até ela... Uma retrospectiva de tudo que passamos foi surgindo em minha mente como um filme antigo. A primeira vez que a vir no Havaí, sentada como uma rainha e me olhando de um jeito muito quente. O nosso encontro inesperado no pub com o beijo no banheiro. A surpresa de me descobrir sendo a sua professora. O nosso amor proibido. Os nossos obstáculos. As nossas vitórias. As nossas juras de amor no nosso pequeno chalé. Os segredos e as histórias compartilhadas. O nosso casamento. A chegada da nossa pequena Aisha.


 


Os sorrisos... Os olhares apaixonados... A promessa que seria para sempre.


 


E hoje, tudo não passava de um sonho bem distante. Parei de caminhar e virei-me, fingindo que estava olhando algo, limpei as minhas lágrimas e coloquei os óculos escuros.


 


Eu não queria que ela visse novamente que eu chorava por ela. Eu choro por ela. E choro sem ela. O meu coração nunca seria meu. Eu nunca seria eu mesma. Agora, eu era apenas a sombra de uma Dulce que fui por não ter o amor da minha vida ao meu lado.


 


Estava sendo identidade. Sem amor. Sem roupa. Desnuda e desprotegida.


 


“Então, você vai mesmo”. Anahí falou quando parei em frente a ela. O seu tom era desconhecido para os meus ouvidos. Distantes.


 


“Sim. Eu preciso ir”. Respondi com a voz fraca. Eu prendia a minha respiração para evitar que as lágrimas escorressem em minhas bochechas.


 


Anahí me olhou. Ou eu achei que estava olhando por trás dos óculos. No fim do túnel, a luz da esperança ainda piscava.


 


Diga alguma coisa. Peça-me para eu ficar. Diga que me ama e eu largo tudo para ficar aqui, com você. Diga que me queres. A voz gritou dentro de mim. Porém, nada, apenas o silêncio.


 


O silêncio que me devorava e me tornava mais infeliz que nunca.


 


“Voo 245 com destino para Toscana – Itália. Por favor, embarque no portão 10”. A voz clara e objetiva anunciou no autofalante.


 


Esperei por uns segundos. Olhando fixamente para Anahí, guardando toda sua feição em minha mente como uma pintura á óleo que eu nunca mais iria esquecer. Esperei alguma reação, mas nenhum músculo do seu rosto se moveu.


 


Na minha mente, eu estava desabando em seus pés, gritando e implorando para não ser o adeus. Mas o resto da minha dignidade me manteve em pé, mesmo com as minhas pernas trêmulas.


 


A voz anunciou novamente. Ela não se deu o trabalho de se despedir, nem de desejar boa sorte. Apenas virou-se, foi até a Aisha e apontou para mim. Aisha veio correndo até mim e me abraçou. A peguei no colo, entre lágrimas e beijos, apertei a minha filha nos braços e depois coloquei no chão.


 


“Seja uma boa menina”. Disse, limpando ás lágrimas.


 


“Sempre”.


 


“Te amo”.


 


“Te amo”. Ela respondeu com o seu sorriso lindo.


 


Acenei. Dei uma última olhada para Anahí que se mantinha no mesmo lugar. Com exceção que agora estava de costas. Com a alma quebrantada, fui para o portão de embarque... Em rumo da minha nova e solitária vida.


 




 


 


Segunda-feira, eu volto para postar os dois últimos capítulos!



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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 789



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  • tryciarg89 Postado em 27/10/2023 - 12:11:12

    Eu não tenho palavras pra descrever como esse final acabou com meu emocional,estou desidratada e muito triste.Essa fic foi simplesmente apaixonante,passei muito nervoso durante os períodos que elas não estavam juntas,mas em compensação o restante foi de tanto amor, foi linda essa história,muito linda mesmo, parabéns por essa história tão comovente!

  • flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:05:20

    Eu poderia adaptar sua fanfic no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se você quiser que eu apague eu apago :)

  • Furacao Maite Postado em 05/12/2021 - 09:13:44

    Thamyyy posso adaptar a sua fanfic com os devidos créditos, pleaseeeee??

  • beedle Postado em 18/06/2017 - 20:59:14

    Acabei de ler essa fanfic e que história incrível em todos os detalhes. Tentei não chorar, mas não pude evitar um lágrima escorrer pelo meu rosto. Você é incrível Thamy, parabéns por esse teu dom da escrita. Palmas pra ti, muitas palmas pra ti

  • lika_ Postado em 17/11/2016 - 13:23:53

    essa é a unica fic que eu li que me faz chorar toda vez que eu releio ela parabens Thamy portinon voce é uma grande escritora

  • duda_kakimoto Postado em 29/05/2016 - 12:05:07

    Que SDDS VEIII :(

  • lua_portinon Postado em 17/05/2016 - 22:02:50

    Fic perfeitaaaaaa <3

  • ThayLosA Postado em 23/04/2016 - 23:19:54

    chorei muito... simplesmente amei o final, mais estou um pouco triste. vc escreve muito bem. vou espera vc começa a posta na nova fanfic com muita ansiedade.

  • Julia Klaus Postado em 23/04/2016 - 21:14:27

    Amei a história. Parabéns :)

  • Furacao Maite Postado em 23/04/2016 - 18:28:33

    genteeeeeeeee que fic maravilhosa!!!! amei, amei, amei!!! triste , mas amei! gente! você escreve muito bem! estou maravilhada!! com certea vou ler a nova fic!!!! parabens


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