Fanfics Brasil - A dream for two. — Seis. Como tudo aconteceu. — FINALIZADA.

Fanfic: Como tudo aconteceu. — FINALIZADA. | Tema: Portiñon, Dulce e Anahí. AyD.


Capítulo: A dream for two. — Seis.

24 visualizações Denunciar


Aisha narrando...


 


Tive um dia extremamente chato no colégio, ainda o professor achando pouco os trabalhos que tínhamos de outras matérias, passou um trabalho extra, para completar, eu tinha perdido o ônibus e tive que voltar andando, demorei quase quarenta minutos do colégio para minha casa. E quando tinha pedido a mamãe para usar o carro era negado? Isso era uma droga!


 


Subi para o meu quarto arrastando a minha mochila. Soltei na minha cama e fui para o banheiro, tomei um banho rápido e vesti uma roupa qualquer, estava calçando minhas sandálias quando escutei a notificação do Skype. Posicionei o meu celular em cima da minha penteadeira e aceitei a ligação. Era a Lana.


 


“Aí, você já sabe da novidade? Eu estou indo para ir! As suas mães falaram com a minha, passarei um mês com você. Acredita?”. A Lana disse empolgada que me fez esquecer um pouco da irritação e sorrir.


 


“Sim, acredito. Elas me contaram que você viria. Estou feliz com isso! Só não sabia que seria para passar tanto tempo”. Comentei com um sorriso e me ergui por ter terminado de calçar minhas sandálias. Fiquei corada quando vi a Lana apenas de regata e calcinha, estranhamente, ela não se importava nem um pouco de me ligar quando estava assim. Mas eu sempre me incomodava porque não sabia muito bem para onde olhar. “Quando você vem?”.


 


“Amanhã. Isso é tão incrível! Prepare-se viu? Que será um mês de muita curtição”. Ela me disse batendo palmas.


 


Balancei a cabeça em positivo mentalizando a curtição que adolescente de quatorze anos poderiam fazer em Toscana... Não era muito agradável a resposta.


 


“Tenho certeza que sim. Quando souber o horário que o seu voo chegará aqui, me mande uma mensagem que eu vou busca-la”. Eu disse ao me levantar e pegar o celular da penteadeira. “Lana, tenho que desligar agora”.


 


Lana fez uma carinha triste. Mas concordou. “Tudo bem. Amo-te”.


 


“Também”. E desliguei o celular.


 


Eu iria ao centro e usaria o carro da minha mãe. Ela não saberia de nada e seria algo muito rápido. Prendi o meu cabelo no coque e coloquei o celular dentro do meu bolso, tinha algumas cédulas de dinheiro no bolso. O suficiente.


 


Desci para sala e peguei uma chave que estava pendurada. Eu iria usar o carro de mãe Dulce, já que mamãe saiu com o dela e o outro, eu não sabia dirigir no automático.


 


Entrei no carro, coloquei a chave na ignição e o liguei. A sensação de liberdade em meu peito por dirigir era maravilhosa. Eu me sentia um bicho solto na selva sempre que pegava no carro. Coloquei o cinto de segurança e olhei na porta-CD alguma coisa que fosse do meu agrado. A minha mãe tinha um gosto bem velho para mim. Mas encontrei um CD de The Cranberries. Eu gostava deles, então, coloquei e aumentei o volume.


Dirigi em alta velocidade sem me preocupar em receber multa, porque nesse trecho não tinha fiscalização. Em menos de meia-hora, estava no centro. Estacionei o carro e fui á bomboniere, comprei jujubas e outros doces. Depois fui á outra loja, acabei comprando um vestido que gostei muito e também um batom vermelho. Eu não era muito de usar essa cor forte, geralmente, era brilho labial ou batom rosa.


 


Olhei no relógio. Estava fora á quase uma hora e o meu estômago reclamava por comida. Ainda dei um pulo na MC Donalds e me preocupei em voltar para casa. Deus me livre se minhas mães chegassem primeiro que eu. Coloquei as minhas compras no banco de passageiro juntamente com a minha comida e comecei a dirigir de volta.


 


Como estava no centro, tive que dirigir lentamente, a velocidade permitida era de 50 km, só que eu estava menos, nessa área tinha alguns turistas idiotas que nunca viam os carros e poderiam ser atropelados.


 


Mas o meu cuidado não serviu de nada, por que um idiota de um turista atravessou na mesma hora que eu passava com o carro. O resultado? O corpo dele se chocou contra o carro, me fazendo gritar e frear o carro abruptamente. O meu sangue esfriou e o meu coração aumentou o ritmo. Oh Cristo! Eu tinha matado uma pessoa. Mamãe iria me matar!


 


Desci do carro em um pulo, algumas pessoas se aproximaram e outros carros começaram a buzinar atrás, antes que eu alcance a minha vítima, ele já estava de pé.


 


Ele usava um gorro e óculos de sol. Mas dava para ver que sua expressão estava dura como uma pedra.


 


“Não sabe dirigir não, sua caminhoneira?”. Ele resmungou com um sotaque inglês forte, limpando a sujeira em sua calça branca.


 


Opa! Caminhoneira? Não mesmo. Irritei-me. “E você não olha ao atravessar não? O sinal estava verde para mim e vermelho para você!”. Gritei, gesticulando para o sinal que continuava verde.


 


Ele me olhou. Bem, eu acho que ele me olhou, porque não dava para ver a direção do seu olhar com aqueles óculos escuros.


 


“Você poderia ter me matado!”. Ele gritou de volta, meio histérico. “Eu não vi para Itália para morrer por uma caminhoneira!”.


 


“Eu não sou caminhoneira! Você que é cego, seu turista de merda!”. Gritei furiosa, o meu rosto ficando vermelha. Vi a surpresa atingir o turista. Ah que se dane, ele estava me chamando de caminhoneira.


 


Os carros continuam a buzinar, e ao longe, vi um guarda se aproximando. Eu não podia ficar, se eu ficasse o carro seria aprendido e eu teria sérios problemas.


 


“Pensei que os italianos fossem mais receptivos”. Ele disse cruzando os braços.


 


“Não me importo para o que pensa”. Respondi, sem ter a mínima vontade de esclarecer que eu não era italiana de nascença. Olhei-o de baixo para cima. Ele era muito bonito, bem... O seu corpo era muito bonito, já que sua cara estava escondida com aquele gorro horrendo e óculos. “Você está vivo e bem, eu estou indo embora”. Informei, correndo para o meu carro e sentando no banco. Quando ia fechar a porta, algo me impediu. Bem... Ele me impediu. “Ei! O que pensa que está fazendo?”


 


Ele se inclinou pela janela mesmo sem fechar a porta. Senti o cheiro do seu perfume amadeirado e posso dizer que me senti atraída. Principalmente quando a sua boca se curvou num sorriso malvado. Que boca. Que dentes!


 


“Gatinha...”. Ele começou e eu fiquei corada, nenhum cara nunca me chamou assim, mesmo que seja ironicamente. “Você acha que pode me atropelar e ir embora assim?”.


 


Certo. Não estava mais o achando atraente com essa atitude. “Mas você está bem!”. Eu disse meio desesperada para sair do local. “O que você quer? Dinheiro?”. Puxei o que tinha no meu bolso: Dinheiro, cartão de crédito e também minha identidade.


 


“Eu fico com isso, é o suficiente”. Ele disse puxando a minha identidade, me fazendo arregalar os olhos.


 


“Está louco? Não posso deixa-lo com a minha identidade!”. Exclamei apavorada, e não me importando em demonstrar isso.


 


“Não. Mas se futuramente eu posso ter alguma concussão ou qualquer coisa parecida, saberei quem é minha agressora”. Disse ele, olhando a minha identidade. “Aisha Portilla Espinosa”.


 


“Mas você não terá nada!”. Gritei, escutando mais buzinas e vendo pelo retrovisor do carro o guarda cada vez mais próximo, isso me deixou nervosa.


 


“Nunca se sabe. Sou precavido”. Ele continuou sorrindo, parecendo que estava se divertindo com a situação. “Ou você prefere que o guarda resolva isso por nós? Sou um cidadão americano atropelado em terra estrangeira. Isso é uma grande coisa”. Disse ele teatralmente.


 


O meu queixo caiu com a dramatização dele. “Você é um idiota!”. Disse com raiva.


 


“Não muda o fato que sou um cidadão americano”. Ele retrucou, balançando a minha carteira. “Então. Como será?”.


 


Não me agradava deixar a minha identidade com um cara que eu nem conhecia. Mas também, não me agradava ser pega pelo guarda. Poderia dizer a mamãe que perdi a minha identidade.


 


“Tudo bem”. Eu disse derrotada. “Quando vai me devolver?”.


 


“Não se preocupe, gatinha. Na hora de lhe entregar, tenha certeza que eu vou te encontrar”. Ele disse com convicção, se ergueu e fechou a porta do meu carro. “Até mais, Aisha”.


 


Não pensei duas vezes e arranquei o carro antes mesmo que o guarda por fim, se aproximasse de mim. Dirigi rapidamente, com vontade de chegar em casa. Ainda bem que não encontrei nenhum contratempo na pista. A minha cabeça estava no cara que ficou com a minha identidade. E se ele fosse um psicopata? E se com o meu nome, chegasse até a minha casa? Fiquei mais nervosa com essa linha de pensamento. Estacionei o carro na garagem, peguei as minhas coisas e respirei aliviada por minhas mães não ter chegado. Subi para o meu quarto e joguei-me na cama. Até a minha fome passou.


 


O meu celular vibrou e era a Lana me informando o horário de sua chegada. Minha cabeça estava doendo, então, fechei os meus olhos. Quem saiba tentar dormir um pouco, não resolveria?



 




Compartilhe este capítulo:

Autor(a): ThamyPortinon

Este autor(a) escreve mais 7 Fanfics, você gostaria de conhecê-las?

+ Fanfics do autor(a)
Prévia do próximo capítulo

Anahí narrando...   O reencontro com o Poncho e Anthony foram de beijos e algumas lágrimas. De mim e Poncho, claro. A Dulce e Anthony ficaram assistindo o nosso chororó com os olhos revirados. Recordei o tempo em que éramos adolescentes e nos encontrávamos em casais.   “Amiga. Estou tão feliz em estar aqui, apesar ...


  |  

Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 789



Para comentar, você deve estar logado no site.

  • tryciarg89 Postado em 27/10/2023 - 12:11:12

    Eu não tenho palavras pra descrever como esse final acabou com meu emocional,estou desidratada e muito triste.Essa fic foi simplesmente apaixonante,passei muito nervoso durante os períodos que elas não estavam juntas,mas em compensação o restante foi de tanto amor, foi linda essa história,muito linda mesmo, parabéns por essa história tão comovente!

  • flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:05:20

    Eu poderia adaptar sua fanfic no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se você quiser que eu apague eu apago :)

  • Furacao Maite Postado em 05/12/2021 - 09:13:44

    Thamyyy posso adaptar a sua fanfic com os devidos créditos, pleaseeeee??

  • beedle Postado em 18/06/2017 - 20:59:14

    Acabei de ler essa fanfic e que história incrível em todos os detalhes. Tentei não chorar, mas não pude evitar um lágrima escorrer pelo meu rosto. Você é incrível Thamy, parabéns por esse teu dom da escrita. Palmas pra ti, muitas palmas pra ti

  • lika_ Postado em 17/11/2016 - 13:23:53

    essa é a unica fic que eu li que me faz chorar toda vez que eu releio ela parabens Thamy portinon voce é uma grande escritora

  • duda_kakimoto Postado em 29/05/2016 - 12:05:07

    Que SDDS VEIII :(

  • lua_portinon Postado em 17/05/2016 - 22:02:50

    Fic perfeitaaaaaa <3

  • ThayLosA Postado em 23/04/2016 - 23:19:54

    chorei muito... simplesmente amei o final, mais estou um pouco triste. vc escreve muito bem. vou espera vc começa a posta na nova fanfic com muita ansiedade.

  • Julia Klaus Postado em 23/04/2016 - 21:14:27

    Amei a história. Parabéns :)

  • Furacao Maite Postado em 23/04/2016 - 18:28:33

    genteeeeeeeee que fic maravilhosa!!!! amei, amei, amei!!! triste , mas amei! gente! você escreve muito bem! estou maravilhada!! com certea vou ler a nova fic!!!! parabens


ATENÇÃO

O ERRO DE NÃO ENVIAR EMAIL NA CONFIRMAÇÃO DO CADASTRO FOI SOLUCIONADO. QUEM NÃO RECEBEU O EMAIL, BASTA SOLICITAR NOVA SENHA NA ÁREA DE LOGIN.


- Links Patrocinados -

Nossas redes sociais