Fanfic: Como tudo aconteceu. — FINALIZADA. | Tema: Portiñon, Dulce e Anahí. AyD.
Anahí narrando...
O comportamento de Aisha muito me admirou depois que o Aaron apareceu. Geralmente, era sempre muito bem comportada e não era capaz de ser grossa com ninguém, mas eu tinha percebido uma animosidade entre os dois. Como se tivesse acontecido alguma coisa. Os olhares fulminantes de minha filha para o Aaron também não me passou despercebido. Tenho certeza também que a Dulce achou estranho o que estava acontecendo. O Poncho e Anthony não, até porque eles não conheciam o temperamento de minha filha.
Porém, apesar de toda animosidade entre os dois, percebi que existia aquele encantamento. O Aaron parecia um bobo perto da minha filha, apenas uma vez juntos e eu tinha percebido. Eu sei que a Aisha não está imune á isso. Em quatorze anos, sabe quantas vezes, ela tinha quebrando minha louça? Nunca, com exceção de hoje. Aquele nervosismo... Eu acho que entendi muito bem do que se tratava, passei um olhar para a Dulce... Eu me sentia da mesma forma quando era mais nova.
Suspirei apaixonadamente olhando para a minha esposa e dei um gole de vinho.
“Toscana tem um ar tão apaixonado que inebriam os casais”. Comentou o Poncho para mim.
Dulce estava conversando com o Anthony, aparentemente, a única pessoa além do Poncho que conseguia trocar umas palavras com ele, era a Dulce.
O Aaron mexia com o seu celular, entretido.
Virei-me para o meu amigo, sorrindo. “Sim. Toscana é incrível, você sente essa vontade louca de amar o tempo todo. Depois que vir para cá, adquirir uma enorme paixão pela vida. E claro, triplicou muito mais meu amor pela Dulce”.
“Eu fico muito feliz que vocês estejam bem apaixonadas. Passaram por tantas coisas no passado que merecem toda felicidade do mundo”. Ele disse e eu balancei a cabeça em positivo.
“E como está o seu casamento?”. Perguntei, dando um gole no vinho.
“Rotina... Rotina... Rotina...”. Ele disse, coçando a sua barba. “Depois que o Aaron cresceu e aprendeu a andar com as suas próprias pernas que parece que nos esquecemos de como viver a nossa vida de casal. Ficamos pais por tanto tempo que não sabemos mais ser amantes”. Ele suspirou e deu um gole de vinho. “Mas confesso que desde que colocamos os pés em Toscana que um desejo bem no fundo está crescente dentro de mim, eu quero dá pra ele”.
Eu rir. “Sem muitos detalhes, por favor,”. Então, voltei a olhar para minha esposa e mordi o meu lábio inferior. “Seguindo a linha do seu pensamento, arrastarei a minha mulher para o quarto”.
Poncho riu. “Quem não quer detalhe sou eu”.
Dei uma piscadinha para ele e me levantei. Toquei o ombro de Dulce que me olhou. Eu estava com desejo e ela viu esse desejo claramente em meus olhos, por que encerrou a conversa com o Anthony e se levantou.
“A casa é de vocês. Precisando de qualquer coisa, não se acanhe. Ou nos chamem. Ou procurem”. Eu sorrir, segurando a mão de Dulce. “Boa noite”.
Depois que nos despedimos. Subimos as escadas. A Dulce me agarrou antes mesmo de chegarmos ao nosso quarto e me empurrou contra a parede. Eu dei uma risadinha, mas passei os meus braços ao redor do seu pescoço e suspendi as minhas pernas, dobrando em sua cintura. Sua boca buscou a minha num beijo quente que aumentou mais o meu desejo. Antes que fizermos amor no corredor, interrompi o beijo, mas senti os seus lábios quentes em meu pescoço, deixando-me arrepiada.
“Amor... Aqui... Não... Por... Favor...”. Falei com dificuldade, recebendo algumas mordidas que me deixou muito arrepiada. “Alguém vai ver!”.
Dulce gemeu baixinho, como se tivesse sentido dor por se afastar de mim. “Vamos para o quarto logo! Passei o dia todo pensando em tirar essa sua roupa e farei isso”.
Depois de trocamos mais um beijo excitado, corremos – literalmente – para o nosso quarto...
Antes mesmo das sete horas da manhã. Eu já tinha me levantado. Com visitas, tinha que preparar as refeições. O tempo hoje estava nublado, então, coloquei uma roupa quente. Fui à padaria, comprei pão, também frios, achocolatado e também um bolo. Voltei para casa e arrumei a mesa. Deixei o café preparando na cafeteira.
A primeira a descer para minha surpresa foi a Aisha. Ela sempre acordava em cima da hora e parecia muito mal humorada.
“Bom dia. Que bicho te mordeu?”. Eu perguntei para ela, arrumando as frutas na mesa.
“Tive uma péssima noite”. Ela resmungou. “Ainda bem que a Lana chega hoje”.
“Vai ser ótimo para você. Eu achei que ficaria feliz com a chegada do Aaron”. Comentei despretensiosamente.
Aisha bufou. “Por que eu ficaria? Ele não representa nada em minha vida e só porque tivemos uma paixonite quando éramos crianças não significa que temos hoje em dia. Não somos amigos! Não somos colegas! Não somos nada! Entendeu bem?!”.
Levantei as minhas mãos em sinal de paz, mas também perplexa com o estouro repentino da minha filha. “Uhum”.
“Eu vou para o colégio”. Ela pegou uma maça e foi em direção da porta.
“Aisha?”. A chamei e ela se virou. “Eu vou precisar de sua identidade, vou ao banco abrir uma poupança em seu nome e os documentos também são necessários”.
Minha filha ficou pálida por uma fração de segundos. “Minha identidade?”.
“Sim, sua identidade. Algum problema?”. Perguntei, então, a olhei com a sobrancelha arqueada. “Você não a perdeu, não é?”.
“Não!”. Ela respondeu quase num grito. “Não mesmo. Eu... Eu posso entregar depois? Tenho que tirar a minha carteirinha de estudante. O colégio iniciou as inscrições e eu preciso dela para fazer”.
“Posso adiar a ida para o banco amanhã”. Respondi e cruzei os braços. “Vai a pé para o colégio?”.
“Sim. Quero caminhar um pouco. Até mais tarde, mamãe”. Ela disse e abriu a porta, dando de cara com a organizadora de eventos, a Márcia.
“Ah... Oi. Bom dia! Eu iria bater na porta”. Ela disse com um sorriso.
Aisha a cumprimentou e passou por ela. Então, eu me aproximei. “Bom dia, Márcia. Eu fiquei esperando o seu e-mail”. Disse a ela que entrou. “Sente-se, por favor,”. Sentei-me e ela se sentou ao meu lado.
“Eu tinha que mostrar pessoalmente as minhas ideias”. Márcia disse com um sorriso tímido. O que estranhei. “E também para isso...”. Ela abriu a sua pasta e tirou a revista feminina que eu tinha feito um ensaio. “Eu tinha que pedi um autógrafo!”.
“Oh...”. Eu peguei a revista um pouco sem graça.
Márcia me deu a caneta e mostrou a página que gostaria da minha assinatura. Na foto, eu estava deitada com um espartilho preto e também uma calcinha. Os meus olhos estavam semicerrados e minha boca entreaberta. O foco era o meu rosto e também o meu decote. Uma perna estava cruzada e a outra estava entendida meio desfocada, mas dava para ver a minha calcinha de renda negra.
“Eu adoro essa sua foto... Eu fico imaginando o que você está pensando para ter essa expressão tão sensual”. Ela me disse, me olhando com interesse.
Eu estava pensando em Dulce. Tinha a imaginando fazendo amor com ela... Com sua boca fechada em meu sexo...
“Eu estava pensando na minha esposa”. Respondi seca para não dá ênfase ao interesse de Márcia.
“Ah...”. Márcia parecia um pouco decepcionada. “Sua esposa é uma mulher de muita sorte”.
“Sou mesmo”. Escutei a voz de Dulce. Olhei para trás. Ela estava com o rosto fechado e os olhos enciumados. Quando olhou para Márcia, lançou um olhar tão mortal que até eu fiquei com medo. Ela se aproximou e me cumprimentou com um beijo nos lábios, depois colocou a mão em meu ombro, possessiva. “Sou a mulher mais sortuda do mundo por ser CASADA com a MINHA Anahí”.
Olhei para Márcia que estava pálida. “Sim. Imagino, eu... Eu sou uma fã do trabalho dela”.
“Ah, tudo bem. Eu não me importo, uma mulher linda como a minha, tem que ter fã mesmo. Para que vou me importar com isso, não é? Enquanto, os fãs apenas a admiram de longe. Eu posso tê-la”. Dulce sorriu esmagador para Márcia que ficou sem graça.
Bati palmas. “Bom! Você veio mostrar os seus projetos sobre o casamento. Por que não começa?”.
Márcia concordou e Dulce sentou-se atrás de mim, tirou a mão do meu ombro, mas colocou a mão na minha coxa. Eu fiquei excitada com a pequena cena de ciúme da minha esposa, e com a mão em cima da minha coxa, que me deixou com mais vontade ainda. Eu sabia que seria um dia longo... Por que mesmo se eu quisesse, não tinha condição para fazermos algo. Tínhamos muitas coisas para fazer...
Autor(a): ThamyPortinon
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 789
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tryciarg89 Postado em 27/10/2023 - 12:11:12
Eu não tenho palavras pra descrever como esse final acabou com meu emocional,estou desidratada e muito triste.Essa fic foi simplesmente apaixonante,passei muito nervoso durante os períodos que elas não estavam juntas,mas em compensação o restante foi de tanto amor, foi linda essa história,muito linda mesmo, parabéns por essa história tão comovente!
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flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:05:20
Eu poderia adaptar sua fanfic no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se você quiser que eu apague eu apago :)
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Furacao Maite Postado em 05/12/2021 - 09:13:44
Thamyyy posso adaptar a sua fanfic com os devidos créditos, pleaseeeee??
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beedle Postado em 18/06/2017 - 20:59:14
Acabei de ler essa fanfic e que história incrível em todos os detalhes. Tentei não chorar, mas não pude evitar um lágrima escorrer pelo meu rosto. Você é incrível Thamy, parabéns por esse teu dom da escrita. Palmas pra ti, muitas palmas pra ti
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lika_ Postado em 17/11/2016 - 13:23:53
essa é a unica fic que eu li que me faz chorar toda vez que eu releio ela parabens Thamy portinon voce é uma grande escritora
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duda_kakimoto Postado em 29/05/2016 - 12:05:07
Que SDDS VEIII :(
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lua_portinon Postado em 17/05/2016 - 22:02:50
Fic perfeitaaaaaa <3
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ThayLosA Postado em 23/04/2016 - 23:19:54
chorei muito... simplesmente amei o final, mais estou um pouco triste. vc escreve muito bem. vou espera vc começa a posta na nova fanfic com muita ansiedade.
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Julia Klaus Postado em 23/04/2016 - 21:14:27
Amei a história. Parabéns :)
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Furacao Maite Postado em 23/04/2016 - 18:28:33
genteeeeeeeee que fic maravilhosa!!!! amei, amei, amei!!! triste , mas amei! gente! você escreve muito bem! estou maravilhada!! com certea vou ler a nova fic!!!! parabens