Fanfic: Como tudo aconteceu. — FINALIZADA. | Tema: Portiñon, Dulce e Anahí. AyD.

Aisha narrando...

Eu estava quase desistindo de esperar o Aaron, quando escutei um barulho. Como uma pancada na parede, espiei pela fresta da porta e vi as minhas mães se amassando. Revirei os olhos e sai da porta. Elas não se cansam? Vivem na base do "viagra"? Por que não é possível tanto amor assim.

Acho que o momento “love” demorou uns minutos até que finalmente foram para o quarto. Depois, escutei uns risos, eram os meus tios que também estavam empolgados. Eu iria ficar traumatizada se continuasse presenciando essas coisas. Eu tinha certeza disso. Teria sérios distúrbios mentais. Arrumei a pequena bagunça em meu quarto, enquanto, os dois ficavam se pegando no corredor, aproveitei para jogar fora o lanche que tinha comprado no centro e não tive a oportunidade de comer.

Os bombinhos se cansaram de ficar imitando um filme pornô no corredor e foram para o quarto. E finalmente, o Aaron apareceu. Ele andava tranquilamente com os olhos fixos no celular.

Por um breve momento, me peguei admirando todo o seu conteúdo. Deus estava inspirado quando o fez. Por que sinceramente... Ele tinha um corpo musculoso, mas não exagerado, os cabelos estavam mais claros desde a época da infância, tinha adquirido uma cor castanha, e a sua boquinha... Meu Deus. Era um absurdo um rapaz de uma boca daquela, dava vontade de beijar.

Percebendo o que eu estava fazendo, balancei a cabeça em negativo, abri a minha porta de supetão e puxei o Aaron que se assustou com a minha abordagem. Ele era mais alto do que eu, consideravelmente. Então, mesmo com as botas, eu não conseguia manter o meu rosto rente ao seu, mas eu podia enfiar o dedo no meio de sua cara.

“O que isso?”. Ele me questionou depois do susto passado e com o meu dedo enfiado em sua cara.

“Por que fingiu que não me conhecia no centro? Aliás! Por que você pegou a droga da minha identidade?”. Controlei para não gritar, principalmente quando o Aaron deu um sorriso preguiçoso.

“Ah... Isso”. Ele falou e tirou o meu dedo do seu rosto, o simples toque de sua mão, me fez ficar quente em lugares que eu nem sabia que podiam. “Eu acho que expliquei o caso da identidade lá, mas se você quiser, eu recomeço...”.

“Não seu imbecil! Não quero!”. Falei com raiva e o olhando nos olhos. Que belos olhos... “Eu quero que você me entregue a minha identidade e agora!”.

“Não”. Respondeu simplesmente.

Quase engasguei na minha própria saliva de raiva. “Desculpe-me?”.

“Eu não vou entregar a sua identidade”.

“Por que não?”. Minha voz saiu como um miado. E isso me irritou mais ainda.

“Garantia. Ainda posso ter alguma coisa, lembra?”. Ele disse sarcasticamente.

“Você não terá nada. Você quer me infernizar! Mas isso não ficará assim, Aaron Herrera!”. Disse exasperada e fui em direção á porta. “Eu vou agora mesmo chamar os seus pais e minhas mães e você terá que me devolver!”.

“Chama lá e aproveita e explica as suas mães porque você estava com o carro delas e sem permissão”. Disse ele pretensioso.

Isso me fez parar. Droga! Fechei as minhas mãos em punhos, me controlando para não esmurra-lo. “E quem disse que foi sem permissão?”. Virei-me para ele.

“Qual é”. Ele riu. “Já tive a sua idade e sei muito bem como é pegar o carro dos pais em permissão. Se você tivesse permissão, não teria me entregado a sua identidade e muito menos, estaria tão preocupada com o aparecimento do guarda”. Ele guardou o celular no bolso da calça. Ele tinha me pego, duas vezes num dia só. Eu estava em muita desvantagem e não conseguia ter nenhum plano brilhante para consegui persuadi-lo. “Então? Vai chamar?”.

“Quando vai me devolver?”. Ignorei a sua pergunta.

“Quando eu bem entender”. Respondeu se aproximando de mim, me controlei para não dá um passo para trás. “Boa noite, Aisha”. Ele me deu um beijo na testa e saiu.

Limpei a minha testa com raiva, e dei um gritinho para controlar a fúria dentro de mim. Fechei a porta do meu quarto e me joguei na cama enfezada. Eu tinha que derrubar esse idiota do cavalo. Mas como? O meu celular tocou, era uma ligação da Lana, mas eu estava cansada demais para falar com ela. De toda via, amanhã a verei mesmo. Ignorei a ligação...

**

Eu tinha começado o dia com o pé esquerdo. Fui invadida por um sonho muito estranho. Sonhei com olhos castanho-avermelhados. Eu tinha sonhado com o Aaron, acho que minha raiva por ele era tão grande que o meu subconsciente não me deixava esquecer. Quando achei que não poderia piorar, descontei a raiva na mamãe. Eu estava com remorso por ter sido grossa com ela. Sabe a sensação que você está encurralada e sua cabeça começa a doer em busca de uma solução, mas não encontra nada? Era assim que eu estava me sentindo, principalmente quando ela me pediu a minha identidade. Ela nunca pede a minha identidade e quando não a tenho, ela quer! Oh droga.

No colégio foi uma droga sem fim. As patricinhas mexeram comigo e eu fingir não escutar. Eu sempre as ignorava, não sei por que elas tinham que mexer comigo.

“É inveja”. Certa vez, Gabrielle me disse.

Gabrielle era minha colega de colégio. Nós nunca tínhamos tentado realmente uma amizade, e nos limitava apenas no colégio. O que era estranho, por que ela era uma garota legal e muito bonita. Ou talvez eu que fosse estranha e nunca tivesse dado uma chance para que ela se aproximasse realmente.

Estávamos sentadas na cantina, era o horário do intervalo. Tivemos duas provas surpresas, uma de matemática e outra de química. E eu ficava imaginando, o que teríamos mais até o horário acabar. Usei muito o meu cérebro e minha energia tentando resolver aquelas questões, então, estava com muita fome. Gabrielle tomava apenas um suco.

Mordi com prazer o meu hambúrguer.

“Não olhe agora, mas o Pietro Acco”. Gabrielle me disse com ansiedade na voz.

Obriguei-me a engolir o pedaço do hambúrguer da minha boca, ficando nervosa com a proximidade do Pietro. Ele era bonito, a sensação do colégio e todas as meninas queriam ficar com ele, para o ódio eterno de Milena Ferioli, que era também a garota mais popular do colégio e também a ficante oficial do Pietro.

“Oi Aisha. Oi essa menina”. Disse ele para mim, também para Gabrielle. E foi embora.

Pietro era bonito com os seus cabelos escuros, olhos verdes e porte de atleta. Mas pela primeira vez, o olhando de perto, não o achei incrivelmente belo como dias atrás. Enquanto, a Gabrielle parecia que iria morrer a qualquer momento.

“Não acredito que o Pietro falou conosco”. Ela disse afobada, olhando para trás, acompanhando os passos dele.

Dei de ombros e voltei a comer. Automaticamente, tinha uma voz me questionando porque eu não estava feito ela. Era do Pietro que estávamos falando!

Furacão, dez capítulos? Acabe comigo de uma vez! KKKKK. E Lana é estilo metralhadora.

Duda,Nops! A Aisha é do Aaron. u_u KKK

ENFIM, meninas... Boa páscoa para vocês e suas famílias. Comam muito chocolate!