Fanfic: Como tudo aconteceu. — FINALIZADA. | Tema: Portiñon, Dulce e Anahí. AyD.

Aisha narrando...

Eu fiquei estarrecida com a informação: Poncho era o meu tio verdadeiro. Que loucura! Quando mamãe correu, eu fui atrás para consolá-la, mas mãe tocou em meu braço quando eu ia entrar.

“Meu amor, deixe eu cuido dela. Volte para perto dos seus amigos.”. Ela disse suavemente e eu voltei para junto de Lana, já que Aaron estava tentando consolar o seu pai.

“Já voltou?”. Perguntou Lana me olhando.

“Sim, mãe foi confortá-la”. Suspirei e me sentei na cadeira, tentando entender toda a confusão que se deu.

“Eu não entendo porque você chama a Dulce de mãe... Até porque ela não é nada sua. Quem te gerou foi a Anahí e ainda mais de um esperma alheio, ou seja: Dulce não é nada sua”. Comentou Lana, estralando a língua. “Você é feito filha de chocadeira”.

Senti-me abalada pelo veneno de Lana e me levantei, me abraçando protetoramente. “Qual é o seu problema? Por que ficam me dizendo essas coisas? Não importa como eu fui concebida, a Dulce sempre será minha mãe!”.

Lana acariciou meu rosto. “Sim, querida. Ela é sua mãe, apenas no folclore. No final das contas, você é como o Poncho: Uma bastarda. Ao menos, o Poncho sabe que é seu pai e você não, é filha de um esperma aleatório que estava sem dinheiro e doou para conseguir uma grana, sem amor e muito menos consideração”.

Afastei-me dela. “Você é venenosa!”. Acusei, dando uma tapa na mão dela.

“Não amiga. Não sou, desculpe se fui tão sincera, mas acho que sou a única que pensa e diz o que pensa aqui... Acho que todas essas pessoas pensam outra coisa de você? Não, todos pensam que é filha bastarda”. Ela se aproximou de mim e me olhou nos olhos. “Eu estarei aqui, sempre e pra você. Não se esqueça disso!”.

Os olhos de Lana continha... Paixão. Senti-me enojada e me afastei rapidamente. Como ela podia ser assim? Minhas mães tinham pagando sua passagem e ela era assim? Dulce era a minha mãe, sim! Não importava nada. Não queria saber se os outros achavam que eu era filha de chocadeira. Para mim, eu sempre seria a filha de Anahí Portilla e Dulce Saviñón, minhas mães me amavam. Fui concebida por nove meses com muito amor e carinho, até mesmo quando eu nasci o amor era existente. Quando me lembrava da minha infância, sempre foi regada de amor e felicidade, eu não podia deixar a Lana estregar tudo.

Quem era a Lana? Eu não entendi. Ela estava tão mudada. Pior que na frente de outras pessoas parecia um anjo, mas na minha frente, era esse demônio com comentários desnecessários.

Estava tão distraída que esbarrei numa pessoa antes que eu caísse, ele me segurou e me manteve protegida em seus braços. “Cuidado gatinha”. Ele disse com um sorriso.

“Aaron”. Eu disse com tom quase agoniado.

Ele se preocupou. Segurou o meu queixo e me fez o olhar. “O que aconteceu?”.

“Você por um momento desconsiderou o Poncho ou Anthony como os seus pais? Sabendo que a genética não tinha nada a ver com a história de vocês? Que você não foi concebido anatomicamente como Deus pregou?”. Perguntei angustiada, eu sabia muito bem que ele foi adotado e já era meio grandinho.

“Ei... O que foi? Porque levantar essas questões?”. Ele me perguntou me olhando.

“Por favor, me responda”. Pedi com os olhos lacrimejando.

“Pai, mãe, para mim são aqueles que criam, que nos amam, nos cuidam, estão presente conosco nos piores momentos, que nos aconselham e nos fazem seguir em frente, que nos ajuda a superar os obstáculos, não importa quão grande seja, que nos apoiam, zelam pelo nosso sono e também pela nossa saúde, que fazem de tudo por nós, que lutam por nós quando estamos e somos fracos demais para suportar a carga e até mesmo quando estamos grandes demais e precisamos de apoios e eles tão lá para nos manter firmes e fortes, independente da luta. Pais para mim, estão sempre torcendo e orando por nós... Que toma as nossas dores e nos mostram que somos capazes de ir muito além do que esperado. O sangue para mim é irrelevante, tem tantos pais que que tem o laço sanguíneo e mesmo assim não sabem como nos instruir. Eu aprendi o significado de amor, companheirismo e paz quando o meu destino cruzou com Alfonso e Anthony, eles me ensinaram o significado verdadeiro do amor.”. Ele colocou um fio de cabelo para trás da orelha. “A Anahí pode ser a sua mãe fisiológica, mas a Dulce é sua mãe na mesma proporção, basta o seu coração reconhecer tudo que ela fez á você. O seu coração é o seu guia. O que seu coração diz?”. Ele perguntou suavemente.

Uma lágrima solitária escorreu pelo meu olho. “Que amo a Dulce como a minha mãe verdadeira. Amo na mesma intensidade que amo a Anahí”.

Aaron limpou a minha lágrima. “E isso é verdade, não deixe que os maus comentários destruam tudo de bom que a Dulce fez por você. Mãe é aquela que nos cria e não que nos colocam no mundo. Você teve sorte por ter o amor de sua mãe de criação e de sua mãe de coração, não deixe que a maldade do mundo corrompa tudo isso que você tem de bom”.

Olhei para o Aaron. Ele era um sonho, acariciei a sua cabeça e deslizei a mão pelos seus fios sedosos. Inclinei-me, mesmo de salto, ainda era relativamente baixa para ele. O beijei castamente.

“Você me faz tão bem...”. Murmurei contra os seus lábios.

Aaron me abraçou carinhosamente. “Você é um anjo que caiu do céu diretamente para o meu coração”.

Sorrir para ele, encantada. Então, ele voltou a me beijar. O beijo durou alguns minutos quando escutamos a mamãe chamar porque haveria casamento. Aaron segurou em minha mão e me levou novamente para o altar. Desta vez, não fiquei perto da Lana, estava cansada dos seus comentários desnecessários. Depois do casamento, formos curtir a festa. Os meus avôs estavam felizes... Já estava encaixando o Pablo com avô. E eu também estava dançando com o Aaron. O clima que antes era pesado, tinha se transformado em pura alegria, era fácil perceber que todos estavam bêbados. Até a Lana parecia que tinha bebido.

Ela estava encostada numa árvore, o tempo todo olhando em minha direção. Não consegui identificar os seus olhos, mas pelos braços cruzados, parecia irritada.

“Hora da foto. Aisha. Aaron venha cá!”. Mãe Dulce gritou.

Paramos de dançar e formos até a mesa do bolo. Tiramos várias fotos: Com os familiares, com os meus avôs, apenas eu e Aaron, depois formos comer. O buffet estava maravilhoso e eu comi muito, mas mesmo assim, ainda tive espaço para bolo que Aaron fez questão de melar os meus lábios com o glacê e me beijar.

Era a primeira vez que beijávamos assim... Para todo mundo ver.

“Oh meu Deus. Que coisa mais linda. Giuseppe! Tire a foto desses dois...”. Gritou tio Poncho para o fotografo que veio correndo.

Fiquei envergonhada com a atenção que recebemos. Até as minhas mães estavam nos olhando e sorrindo. O Aaron me puxou para os seus braços, segurou o meu rosto e nos olhamos nos olhando. Olhar para os seus olhos, me fazia esquecer completamente do resto do mundo. Se Giuseppe estivesse captando esses momentos com a câmera, seriam fotos espontâneas, o Aaron me beijou, me fazendo suspirar e receber a sua língua em minha boca...

Furacão Maite... Casos de família na fic mesmo. Pra que assistir na televisão, se existe na fic pra contar a história? KKKKKKKKKKK. Eu acho essa atriz engraçadinha, mas a Aisha é bem mais bonita mesmo.