Fanfic: Como tudo aconteceu. — FINALIZADA. | Tema: Portiñon, Dulce e Anahí. AyD.

As semanas se passaram rapidamente... Eu tinha procurado uma universidade com o Aaron até que encontrei uma que fosse do interesse dele e era próximo do colégio de Aisha. Era uma universidade de grande conceito aqui em Toscana. Como era o início do ano, e as aulas tinham começado apenas um mês atrás, Aaron foi encaixado sem perder muita coisa, ele era empenhado e aos poucos ia se situando. 

Todos tinham voltado para suas retrospectivas casas. Menos, a Lana que continuava conosco e tinha pedido para passar mais uns dias conosco, além de apenas um mês. Deixamos com a autorização de Patrícia que não parecia se importar muito com isso. Eu achava estranho, aliás, a Lana estava no período escolar... Mas...

Marichelo e Pablo foram viajar em um cruzeiro. Achei muito romântico isso. Eu também quis fazer, mas tínhamos obrigações. Fui convidado para participar de um comercial sobre uma marca de roupa. E fiz com prazer.

Aisha e Aaron estavam bem, mas não tinham assumido nenhum relacionamento sério ainda, mas eu via o quanto os dois estavam felizes.

Cheguei em casa mais cedo. Chamei pela Dulce, mas não obtive resposta. Encontrei com a empregada, eu não a tinha dispensado, tinha gostado tanto do seu trabalho que me acostumei novamente em ter alguém cuidado dos afazeres domésticos.

“Dulce está em casa?”. Perguntei a Mara, tirando o meu casaco e pendurado atrás da porta.

“Sim senhora. Da última vez que a vir, estava no quarto”. Informou Mara.

Sorrir em agradecimento e olhei algumas cartas que estavam em cima da mesinha. Contas, alguns convites e só. Deixei no mesmo lugar, fazendo uma nota mental para pagá-las no dia seguinte. Eu também tinha que abrir a conta no nome de Aisha, tinha me esquecido literalmente e como ela não tinha me dado à identidade, passou batido. Eu faria tudo isso amanhã.

Fui em direção do meu quarto. Abri a porta e encontrei a Dulce sentada, parecendo distante e tinha algo na mão que eu não identifiquei muito bem o que era.

“Amor?”. Chamei e ela sobressaltou, olhando para mim, os seus olhos estavam brilhantes de lágrimas e eu me assustei. “Você está bem? Aconteceu alguma coisa?”. Eu perguntei preocupada, me aproximando dela e me agachando em sua frente.

Dulce estava tremendo. Mas, então, deu uma risadinha acompanhada de um soluço, que não me fez entender nada. Diante a minha cara de dúvida, ela me mostrou o que estava em sua mão. Peguei o pequeno objeto e arregalei os olhos ao ver os dois pontinhos de sinal positivo.

Chorei de alegria ao mesmo tempo em que disse. “Você está grávida! Oh, meu Deus, meu amor. Você conseguiu!”. Eu disse em plena felicidade, a abracei e lhe dei muitos beijinhos. “Parabéns, minha vida”.

Dulce ria e chorava ao mesmo tempo, abraçada em mim. Estávamos tão felizes. Dois anos tentando e finalmente ela estava grávida. O seu sonho tinha sido realizado. Mas a nossa paz não durou muito quando a porta do nosso quarto se abriu no estrondo, nos assustando.

Era a Aisha que parecia transtornada. O seu rosto estava vermelho e sua respiração ofegante, percebi também que ela estava tremula.

“Eu quero a Lana fora dessa casa agora!”. Ela gritou, fazendo-me levantar, porque eu nunca tinha visto a Aisha desequilibrada desse jeito.

Limpei as minhas lágrimas. “Aisha. O que aconteceu? Por que você quer que a Lana vá embora?”.

Antes de Aisha responder, a Lana entrou no quarto com o rosto banhado de lágrimas.

“Aisha... Eu posso explicar!”.

“Eu não quero ouvir que você tenha a falar. Você vai arrumar as suas coisas e vai embora da minha casa, agora!”. Aisha gritou furiosa, quase partindo para cima de Lana, se eu não fosse mais rápida e segurasse a minha filha que caiu aos prantos em meus braços.

Olhei para a Lana questionadora. “O que você fez?”.

Dulce também já estava em pé e parecia perturbada com a paz corrompida. Lana não respondia, apenas chorava. Aisha estava aos soluços, o seu choro partia o meu coração.

“Fala Lana. O que você fez?”. Exigiu Dulce.

“Foi sem querer... Eu juro...”. Então, a Lana desmaiou no mesmo instante que Aaron entrava no quarto assustado e por reflexo a segurou...