Fanfics Brasil - A dream for two. — Vinte e nove. Como tudo aconteceu. — FINALIZADA.

Fanfic: Como tudo aconteceu. — FINALIZADA. | Tema: Portiñon, Dulce e Anahí. AyD.


Capítulo: A dream for two. — Vinte e nove.

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Aisha narrando...


 


“Você tem que acreditar em mim, Aisha. Eu nunca iria beijar a Lana, foi apenas um erro de movimento. Assim que sentir os lábios dela sobre os meus, iria me afastar, então, escutei o seu grito”. Aaron estava me dizendo pela milésima vez, enquanto, eu ficava olhando para o seu rosto. “Eu não queria fazê-la sofrer, estou me sentindo muito mal por isso”.


 


“O que você estava fazendo com a Lana? Por que não foi me buscar no colégio? Eu fiquei esperando por você”. Retruquei, cruzando os braços, aos poucos, a raiva estava dispensando de mim, mas a imagem do “beijo” que supostamente foi inocente me deixava muito encabulada.


 


“A Lana me ligou. Ela estava desesperada, achei que tinha sofrido um acidente ou coisa parecida. Quando cheguei, ela veio me abraçando e contando que hoje era o aniversário de morte do seu pai que sofria em dobro por saber que ele tinha sido responsável também pelo o sofrimento de sua família”. Aaron comentou, me olhando nos olhos. “Ela estava arrasada e eu não sabia muito bem como confortá-la. Então, eu disse que tudo ficaria bem, fui beijar o seu rosto e você sabe do resto”.


 


“Por que não me ligou informando que não iria me buscar?”. Perguntei, fingindo que o amolecimento em meu coração não estava acontecendo.


 


“Eu achei que daria em ir busca-la, achei que seria coisa rápida com a Lana, mas ela estava tão desesperada que demorou um pouco para controla-la”. Os olhos de Aaron ficaram arrependidos e ele acariciou o meu rosto. “Desculpe-me meu amor. Eu não gosto de vê-la assim, como você acha que eu posso querer outra quando o meu amor é todo seu?”. Ele colocou o meu cabelo atrás da orelha. “A Lana também não teve culpa, e ela não é nada daquilo que você disse a ela. Você sabe muito bem disso. Foi injusta com suas palavras”.


 


Afastei-me do Aaron e caminhei até a porta. Ao longe, dava para ver os trabalhos na videira. Uma parte de mim estava arrependida demais pelas palavras dita a Lana, mas outra parte de mim, sabia que todas as palavras ditas eram verdadeiras.


 


Senti o corpo do Aaron atrás de mim e os seus braços passando pela minha cintura, me abraçando. “Não alimente essa raiva em seu coração. Você não é assim”. Ele pediu com um sussurro, dando um beijo em meu pescoço, me arrepiei.


 


“Não foi fácil vê-lo beijando outra, mesmo que tenha sido por acidente”. Levantei a minha cabeça e o olhei. “Morri de ciúme. De raiva... De tudo”.


 


“Eu te amo e a única boca que eu quero beijar é a sua...”.


 


Como resisti às essas palavras e também a esses olhos? O Aaron estava tão cheiroso, que se tornava mais irresistível ainda. Fiz um biquinho e ele abaixou a cabeça e me beijou suavemente, me fazendo suspirar. Escutamos o barulho das escadas e nos separamos. Não éramos tolos, sabíamos que as minhas mães sabiam de nós, mas eu ficava sem graça em beijar na frente delas.


 


Mãe Dulce estava com o semblante calmo. Mas a mamãe parecia preocupada.


 


“E a Lana?”. Eu perguntei, me aproximando delas.


 


“Teve uma crise nervosa, foi preciso dopá-la para se acalmar”. Mamãe disse. Então, me olhou. “Filha, eu sei que você quer que ela vá embora, mas não podemos deixa-la ir”.


 


“Por quê?”. Franzi o meu cenho.


 


Mãe segurou em minha mão e me puxou para o sofá, então, me contou sobre a situação de Lana, isso explicava muita coisa! O seu comportamento que ás vezes era agressivo e cruel. Foi impossível não ter pena dela. Ela nunca tinha me contado sobre o que passava, acho que era por pura vergonha. Mesmo estando com raiva dela, a compreendi. Olhei para o Aaron que parecia também surpreso com a situação.


 


“Isso significa que ela vai morar conosco?”.


 


“Por um tempo, sim. Eu ligarei para a Patrícia e conversarei com ela. Sei que você está com uma divergência para com ela, mas não podemos abandoná-la”. Respondeu mamãe.


 


Essa história não me agradou em nada. Mas eu não tinha o coração ruim.


 


“Se ela vai morar aqui, quero algumas condições”. Falei seriamente.


 


“Quais?”. Perguntou mãe Dulce.


 


“Primeiro: Não quero que a matricule no mesmo colégio que eu. Segundo: Não quero que ela fique mais em meu quarto. Terceiro: Não quero que me obrigue a trata-la como se fosse a minha irmã! Ela será apenas a Lana, uma conhecida que precisa de ajuda”. Disse com o queixo erguida.


 


“Pensei que gostaria de ter uma irmã”. Comentou mamãe.


 


“Claro que não. Sempre gostei de ser filha única e quero continuar assim”. Vi as minhas mães trocarem olhares, e não soube o que isso significava e nem queria saber. Me levantei. “O almoço já está pronto?”.


 


“Sim”. Respondeu mãe Dulce.


 


“Ótimo. Vou tomar um banho e depois desço para comer”.


 


“Vou seguir o mesmo exemplo que você”.


 


Sorrir para o Aaron e subimos, dei um selinho nele antes de entrar no meu quarto. Fui para o banheiro e comecei a tirar a minha roupa. Parece que seria missão impossível me livrar da Lana, mas quem sabe depois de um tempo essa atitude dela não mudaria? Eu estava contando com isso. Só que não seria mais inocente com ela.


 


**


 


Depois do almoço, eu e Aaron saímos para passear de moto. Ele pilotou até uma estrada muito pouco usada, diria até que esquecida e parou. Tínhamos combinado que ele me ensinaria a pilotar, já que eu não sabia muito bem.


 


Então, eu estava em cima da moto e com ele em pé bem próximo de mim, me dando as instruções. Os meus pés estavam fixos no chão e minhas mãos na embreagem e acelerador.


 


“É como andar de bicicleta, você só precisa equilibrar a moto”. Ele disse com uma risadinha ao ver o meu medo. “Não acelere demais, vá devagar, eu estarei atrás de você para ajuda-la”.


 


“Eu não vou cair?”. Perguntei, olhando fixamente para ele.


 


“Não. Não vai. Quer que eu fique atrás de você?”. Ele perguntou com uma malícia na voz.


 


“Não!”. Revirei os olhos.


 


Ele deu uma risadinha e me entregou o capacete. O coloquei e com as instruções do Aaron, fiz exatamente o que ele me mandou. Liguei a moto, coloquei os meus pés no pedal e acelerei. Bem, acho que acelerei demais, porque a moto foi com toda força para frente e o meu corpo foi para trás, me fazendo soltar as alavancas e minha bunda deslizar pela moto e meu corpo encontrar o chão.


 


“Aisha!”. O grito de Aaron foi de pura preocupação.


 


Uns metros depois a moto caiu no chão. Eu fiquei com mais pena da moto do que de mim que estava sentindo umas dores nos quadris. O Aaron correu até mim e se ajoelhou em minha frente, tirando o meu capacete, o meu cabelo estava todo espalhado pelo meu rosto. Nada sexy. Ele se inclinou em minha frente, e me deu um selinho.


 


“Você está bem?”.


 


“Estou, só a minha dignidade e minha roupa cara que foram bem destruídos”. Resmunguei com um bico.


 


Depois do susto passado, o Aaron fez uma coisa que me irritou muito: Caiu na gargalhada. Isso não era gentil. Sentei-me e fiz um pouco de careta pela dor nos quadris, enquanto, ele caiu de bu\nda de tanto rir, o seu rosto se transformou em uma bola vermelha.


 


Ele colocou a mão na barriga e os seus olhos encheram-se de lágrimas, enquanto, ele não conseguia controlar as gargalhadas.


 


“Vai parar?”. Perguntei zangada.


 


“Eu... Não... Consigo...”. Ele disse em respiradas cortadas.


 


Levantei-me rapidamente e caminhei em pisadas fortes para longe do Aaron que quando percebeu que eu fiquei realmente chateada, levantou-se e correu atrás de mim, não achando mais tão engraçado assim.


 


“Desculpa pequena. Mas é que foi tão engraçado, você tinha que ver a maneira que você caiu...”. Ele se calou quando o olhei fuzilador.


 


Continuei andando sem dá a mínima as desculpas de Aaron que cada vez que falava, aumentava a minha raiva.


 


“Amor...”.


 


“Não me chame de amor!”. Gritei infantil. “Não fui o seu amor quando estava rindo de mim”. Apontei o dedo, olhando para trás, mas ainda andando, até que pisei em falso.


 


Gritei, Aaron tentou me ajudar, mas foi inútil. Pela segunda vez, cai, deslizando como se tivesse num escorrego, a diferença é que o Aaron foi junto comigo. O escorregão foi rápido, mas o suficiente para deixar o meu sangue frio de medo. Deslizamos numa pequena barreira até que caímos num riacho.


O riacho não era fundo, a água batia na altura da minha cintura, mas como eu era meio lerda, o meu corpo afundo, mas o Aaron me resgatou. O cabelo caiu em meu rosto e dei algumas tossidas para cuspir a água, ele continuava me segurando.


 


“Você está bem?”. Ele perguntou preocupado. A água estava gelada!


 


“Sim”. Respondi e tremi levemente.


 


“Vamos sair daqui”. Ele disse e me ajudou a levantar.


 


Algumas partes do meu corpo ardiam a minha roupa de grife tinha acabado de se destruir, não que me importasse com isso. O Aaron tinha um pequeno arranhão na bochecha, que estava ficando vermelhinho. Confesso que vê-lo assim, molhado, era bem sexy. Chegamos à margem, e sentamos. Ele me abraçou de lado e me puxou para o seu corpo.


 


“Você é definitivamente um desastre”. Comentou o Aaron com um meio sorriso.


 


Dei uma tapa nele. “Não seja ridículo!”


 


Ele riu. “Equilíbrio zero!”.


 


Bufei irritada, me afastei dele e comecei a dá algumas tapinhas, que rendeu uma crise de riso da parte dele. Confesso que escutar as risadas do Aaron, e olhar a sua expressão feliz, fez a raiva ir embora e eu já estava rindo, mas não parei as tapas, o Aaron segurou os meus braços e me puxou para cima dele. Cai em cima do seu corpo, parei de batê-lo porque os nossos olhos se encontraram... Minha respiração ficou acelerada quando me dei conta à posição em que estávamos. Eu por cima dele, nossas pernas entrelaçadas e os nossos corpos juntos.


 


A risada do Aaron morreu e os seus lábios se fecharam. Ele soltou o meu braço e acariciou o meu rosto, passamos uns segundos assim até que baixei o meu rosto um pouco mais e nos beijamos.


 


Os nossos beijos eram sempre singelos, calmos... Porém, esse beijo foi diferente, tinha alguma coisa á mais. Nossos lábios se encaixaram e as nossas línguas se entrelaçaram, enquanto, as nossas mãos nos acariciavam. As mãos do Aaron estavam mais afoitas, ele tocava em minhas costas, depois deslizou para a minha bun\da, e o puxava mais para ele, enquanto, a sua língua me deixava presa no beijo. O meu corpo estava vibrando, nunca tinha sentido esse fogo que se alastrava dentro de mim. Coloquei as mãos em seu pescoço, e suspirei contra os seus lábios, inconscientemente, comecei a me roçar suavemente até que sentir algo entre as minhas pernas que me fez assustar.


 


Afastei-me rapidamente do Aaron com os olhos arregalados e as bochechas vermelhas. Ele parecia sem graça com a situação, mais do que eu. Fiquei de joelhos, na terra e olhei meio sem querer para a sua ereção que estava firme e empurrava o jeans com uma perfeição que dava vontade de tocar.


 


“Você...”. Tentei falar, mas estava envergonhada demais para usar a palavra.


 


Aaron se sentou. “Você poderia me dá apenas um minuto para me recompor?”. Ele disse me olhando.


 


“Oh sim. Eu vou te esperar lá em cima...”. Levantei-me e praticamente corri para cima, querendo abrir um buraco na terra e me afundar.


 


Assim que cheguei onde estávamos antes, parei pra pensar... Eu estava molhada aos beijos com um carinha que amava, e quando as coisas se esquentam me assusto... Eu era mesmo muito virjona!


 


Não demorou muito para que o Aaron voltasse e o clima tenso foi cortado quando ele me mostrou um girassol. Eu fiquei encantada pelo girassol. Nessa época do ano, era difícil encontra-los.


 


“Como achou?”. Perguntei com um sorriso, roçando o girassol em meu rosto.


 


“Pura sorte”. Ele sorriu. “Mas ao olhá-lo, me lembrei de você rapidamente... Você é tão linda e brilhante como ele”. Ele se aproximou e acariciou o meu rosto, levando a sua mão para os meus cabelos, alisando-os. “Eu sou viciado em você, Aisha Portilla Espinosa. Eu devia ter pedido isso á algum tempo, mas nunca é tarde para aquilo que se quer... Você quer namorar comigo?”.


 


Dei um risinho feliz e passei os braços ao redor do pescoço do Aaron, ficando na ponta do pé e dando vários selinhos nele. “Claro que sim. Eu aceito. Eu te amo!”.


 


Ele me segurou pela cintura e me olhou fixamente. “Amo-te muito mais. A partir de hoje, você será minha... Pelo resto da vida”. E me beijou.


 


O meu coração voltou a bater aceleradamente.


 


Nos beijamos com carinho e amor, e com um quê de malícia, mas desta vez, o Aaron não ficou excitado. Depois de trocamos o beijo, resolvemos voltar para casa. Ele tinha que estudar para uma prova, e eu tinha que fazer um trabalho. Mas mesmo tento que fazer um trabalho, eu não me sentia desanimada até porque iríamos estudar no escritório de minhas mães, então... Ficaremos juntos o tempo todo.


 


Como era bom ter um namorado morando em sua casa.


 


Subimos na moto e eu fiz questão de abraçar o seu corpo, deixando a minha cabeça encostada em suas costas. O Aaron era tão cheiroso! Tão... Gostoso. Franzi o meu cenho, eu tinha que conversar com a mamãe sobre sexualidade...


 



**




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Autor(a): ThamyPortinon

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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 789



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  • tryciarg89 Postado em 27/10/2023 - 12:11:12

    Eu não tenho palavras pra descrever como esse final acabou com meu emocional,estou desidratada e muito triste.Essa fic foi simplesmente apaixonante,passei muito nervoso durante os períodos que elas não estavam juntas,mas em compensação o restante foi de tanto amor, foi linda essa história,muito linda mesmo, parabéns por essa história tão comovente!

  • flowersportinon Postado em 25/03/2022 - 23:05:20

    Eu poderia adaptar sua fanfic no wattpad? Os créditos seriam dados devidamente e se você quiser que eu apague eu apago :)

  • Furacao Maite Postado em 05/12/2021 - 09:13:44

    Thamyyy posso adaptar a sua fanfic com os devidos créditos, pleaseeeee??

  • beedle Postado em 18/06/2017 - 20:59:14

    Acabei de ler essa fanfic e que história incrível em todos os detalhes. Tentei não chorar, mas não pude evitar um lágrima escorrer pelo meu rosto. Você é incrível Thamy, parabéns por esse teu dom da escrita. Palmas pra ti, muitas palmas pra ti

  • lika_ Postado em 17/11/2016 - 13:23:53

    essa é a unica fic que eu li que me faz chorar toda vez que eu releio ela parabens Thamy portinon voce é uma grande escritora

  • duda_kakimoto Postado em 29/05/2016 - 12:05:07

    Que SDDS VEIII :(

  • lua_portinon Postado em 17/05/2016 - 22:02:50

    Fic perfeitaaaaaa <3

  • ThayLosA Postado em 23/04/2016 - 23:19:54

    chorei muito... simplesmente amei o final, mais estou um pouco triste. vc escreve muito bem. vou espera vc começa a posta na nova fanfic com muita ansiedade.

  • Julia Klaus Postado em 23/04/2016 - 21:14:27

    Amei a história. Parabéns :)

  • Furacao Maite Postado em 23/04/2016 - 18:28:33

    genteeeeeeeee que fic maravilhosa!!!! amei, amei, amei!!! triste , mas amei! gente! você escreve muito bem! estou maravilhada!! com certea vou ler a nova fic!!!! parabens


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