Fanfic: Como tudo aconteceu. — FINALIZADA. | Tema: Portiñon, Dulce e Anahí. AyD.

Aisha narrando...

Era muito fácil ignorar a existência da Lana. Eu estava jogando o mesmo jogo. Na frente de minhas mães, fingia que éramos amigas, mas por trás, nem nos falávamos. O fato de tê-la em meu colégio também não influenciava em nada. Ela tinha o seu grupinho, e eu tinha o meu. Ela estava andando na turma do Pietro Accio. Era como se fosse à nova rainha do colégio, e como uma rainha, tinha os seus súditos.

Ela fingia que se importava comigo, e que estava muito arrependida. Mas eu sabia que era apenas um fingimento... Até porque, eu e Gabrielle estávamos sofrendo mais bullyng do que antes, e eu sabia que tinha o dedo da Lana no meio.

Mas eu era boa em ignorar as coisas. E pra que se preocupar com um bullyng imbecil quando eu tinha um namorado perfeito e também uma amiga como Gabrielle? Todas às vezes, que Lana me via com a Gabrielle, parecia que o seu rosto se transformava.

“Você poderia ir a minha casa de tarde... Para assistimos um filme, o que acha?”. Perguntei a Gabrielle.

Gabrielle me olhou com surpresa. Eu nunca a tinha convidado para ir a minha casa. Em nenhum momento, mesmo com a nossa amizade se desflorando desse jeito.

“Oh, claro. Eu acho ótimo!”. Ela sorriu. Então, apontou para uma moto que estava se aproximando. “O seu príncipe de moto está chegando”.

A Lana ia de ônibus escolar. Então, eu não tinha que aturá-la. Já bastava ter que suportá-la dentro da minha casa. Corri para o Aaron quando a moto parou e subir em cima da mesma. E formos embora, não formos para casa. Paramos no mesmo lugar daquela tarde em que ele tentou me ensinar a pilotar a moto.

Ele parou a moto na estrada. E eu desci, em seguida, ele fez o mesmo. Ele estava com a sua câmera e um pacote do Fast-food. Iriamos passar um tempinho juntos. Depois que conversei com a mamãe sobre sexualidade, me sentia muito bem, mais segura. Mas claro que não iria ter uma relação sexual. Ainda não era tempo.

Peguei a minha bolsa e descemos para perto do riacho. Eu tinha levado no dia anterior, um cavalete, com uma tela branca e várias tintas. Sentamos perto do riacho, o dia estava tão lindo e tranquilo.

“Sanduíche natural com suco de laranja para você...”. Disse ele, me entregando o meu lanche.

“Obrigada. Adivinhou o meu pensamento”. Eu sorrir, mas na realidade, era uma das minhas comidas favoritas.

“E um hambúrguer altamente gorduroso e com bastante bacon, claro... Com Coca-Cola para mim”. Ele riu ao ver a minha cara. Hábitos saudáveis, jamais.

Comemos, enquanto, conversávamos algumas bobagens. Depois de bem alimentados. O Aaron pegou a sua câmera e se levantou. “Hora de captar a beleza natural. Você acha que tia deixará eu fazer um estúdio em um dos quartos?”. Ele me perguntou, me olhando.

Fiz uma careta. “Você chamando a mamãe de tia, é estranho porque fico me sentindo incestuosa namorando você”.

“Incesto? Hum... Que pecado, me fez imaginar algumas coisas...”. Disse ele, malicioso, se aproximando de mim. Coloquei a mão no peitoral em cima dele para que ele mantivesse uma distância segura.

“Sem vergonha!”. Retruquei, mas o riso me traiu, não demorou muito para que ele me desse um beijo rápido.

“Linda. Minha linda!”.

Dei um selinho nele. “Vai tirar as suas fotos... E sobre a mamãe deixar, acho que você saberá se perguntar. Ela nunca nega nada á você!”.

“Por que eu sou irresistível”. Ele piscou e se ergueu, olhando a passagem ao redor.

Eu me levantei tirei os meus materiais de uma mochila que tinha guardado ali, o lugar era remoto, então, não tinha como roubá-los, Toscana era muito boa nisso. Levantei-me, e comecei a fazer os meus esboços na tela branca.

“O que você irá fazer?”. Perguntou Aaron.

“Um quadro da mamãe...”. 

“Aposto que ficará incrível!”.

Sorrir para ele, e me concentrei me fazer os esboços. Eu já tinha feito um quadro da mãe Dulce. E ela guardava como se fosse o seu bem mais precioso dentro do cofre. Por isso era muito bom ser filha única, por que tudo que fazíamos era único e muito precioso... Mesmo não sendo tanto assim!