Fanfic: Como tudo aconteceu. — FINALIZADA. | Tema: Portiñon, Dulce e Anahí. AyD.

Aisha narrando...

Fiquei muito mal com tudo. E o remorso bateu em minha porta depois que mamãe conversou comigo. Procurei o Aaron para me desculpar, mas ele não estava, estranhamente a Lana também não. Será que estavam juntos?

Balancei a cabeça, não querendo alimentar essa raiva que estava dentro de mim sempre que eu pensava na Lana, isso estava me destruindo, não era sábio. A única que está saindo beneficiária é a Lana e eu não podia deixa-la ganhar.

Voltei para dentro de casa, e procurei a mãe Dulce. Encontrei a mamãe na cozinha, estava preparando um bolo. Ela me olhou e depois voltou atenção á massa.

“Dulce está com vontade de comer bolo de chocolate”. Foi apenas o que ela me disse.

“Onde ela está?”.

“Na videira”.

Sai da cozinha e fui para videira atrás da minha mãe. Eu ainda não aceitava muito bem essa história de gravidez, mas não poderia deixar a minha mãe infeliz. Ela não merecia isso. Faria de tudo para aceitar rapidamente a ideia de ter irmãos, tentaria deixar o meu ciúme e também o egoísmo de lado.

Eu não era essa pessoa que a Lana queria que eu fosse. Ela estava despertando um lado muito sombrio meu, eu não poderia deixar! E com esse pensamento que eu faria tudo certo.

Encontrei a minha mãe na videira, beliscando as uvas distraidamente.

“Você deveria lavar isso”. Eu disse para ela.

Mãe se assustou com a minha presença na videira. Ela deu um sorrisinho meio sem graça, mas os seus olhos estavam tristes. Óbvio que ela estava magoada. Se eu tivesse no seu lugar, também ficaria.

“A vontade de comer foi maior”. Ela me respondeu, colocando mais uma uva na boca. “Você quer?”.

Balancei a cabeça em negativo. “Não. Obrigada... Eu quero outra coisa...”.

“O que?”. Ela perguntou um pouco desconfiada.

Aproximei-me dela, e segurei em suas mãos, olhando-a nos olhos. Eu já estava com vontade de chorar, e percebi que a minha mãe também.

“Eu quero que você me desculpe por eu ser tão infantil e também egoísta. Fiquei com medo... Medo de perder o seu amor, e perder o meu lugar nessa família. Você e a mamãe são as pessoas mais importantes da minha vida, e eu tenho muito medo de não tê-las mais”. Falei, e algumas lágrimas escorreram em meu rosto que mãe enxugou. Os seus olhos não estavam mais tristes, estavam carinhosos.

“Você nunca vai perder o meu amor e muito menos o lugar em nossa família. O amor que termos por você nunca será mudado e muito menos substituído. Você sempre será a nossa menina, o nosso bem maior. Eu te amo, e ninguém pode tirar esse sentimento dentro do meu coração”. Ela levantou as minhas mãos e beijou as mesmas.

“Eu te amo. Desculpa mãe!”. Os meus olhos brilharam em lágrimas. “Você me perdoa?”.

“Claro que perdoo meu amor!”. Ela me puxou para um abraço apertado.

Abraçar a minha mãe me fez muito bem. Choramos abraçadas. Eu tinha puxado a mamãe na questão de choro, e mãe Dulce estava mais sentimental, provavelmente por conta da gravidez.

“Você está com quantos meses?”. Eu perguntei assim que nos afastamos.

“Seis semanas”. Mãe respondeu com um sorriso.

Olhei para a sua barriga, e sufoquei o ciúme. “Eu acho que você vai ficar com um barrigão...”.

Mãe riu, mas acho que a barriga dela não ficaria grande nem é pelo fato de ser gêmeos, porque ela estava comendo feito uma louca. Fiquei ajudando-a na videira, depois formos pra vinícola e quando estava escurecendo e o tempo ficando frio, voltamos abraçadas para casa, quando a moto de Aaron passou por nós e parou um pouco mais á frente. Atrás dele, estava a Lana que saltou da moto, tirou o capacete e olhou ironicamente para mim. Lana não demorou muito e entrou para casa.

Ignorei aquele olhar... E prestei atenção no meu namorado, eu tinha que conversar com ele.

Mãe Dulce me deu um beijo na minha testa. “Eu vou entrar, não demore muito, o tempo está ficando mais frio”. Ela disse e entrou.  

Eu me aproximei do Aaron, que tinha desligado a moto e saltado da mesma. Tirou o capacete e olhou para mim, pensei que ele iria se afastar, mas ficou parado me olhando. Os seus olhos estavam nebulosos, e eu percebi que ele tinha bebido...

“Oi...”. Eu disse com voz suave, estava nervosa por conversar com ele. Eu tinha medo também porque se ele não me perdoasse, ficaria sem ele e não queria isso.

“Oi”. Ele respondeu e se encostou na moto, esfregou-se em suas mãos para esquentá-las e afastar do frio.

“Aaron... Sobre o que eu disse mais cedo, eu não queria usar aquelas palavras, eu nem queria falar aquilo, estava descontrolada e descontei em todo mundo”. Passei a língua nos meus lábios que estavam secos. “Eu gosto de tê-lo em minha casa, sou feliz por isso. Acho que uma das melhores coisas que aconteceu em minha vida foi ter você...”. Aproximei-me mais e coloquei a mão em seu rosto, fazendo carinho. “Eu sei que está chateado, mas, por favor, me desculpe... Não sei e não consigo ficar brigada com você”.

Aaron ficou me olhando por um longo tempo. Os seus olhos me diziam tantas coisas, nenhum momento desviei os meus olhos dele.

“Você tem razão, estou muito chateado com as suas palavras. Mas não só com elas, como a sua atitude. Você se transformou e eu fico me perguntando, quem é a Aisha que me apaixonei e quem é agora”. Ele disse com a voz baixa.

Coloquei a outra mão em seu rosto e o fiz olhar para mim. “Eu sou a Aisha que você se apaixonou, sou essa Aisha que está aqui pedindo desculpa e de coração aberto para você”.

“Aisha...”.

“Eu te amo, Aaron. Você pode duvidar de muitas coisas de mim, mas nunca da intensidade do meu amor por você”. Falei firmemente. “E nem da minha personalidade. Eu não tenho duas caras, nem várias facetas”.

Aaron passou a mão em meu rosto e depois me abraçou, senti como o equilíbrio estava de volta. Ele procurou a minha boca para me beijar. Suspirei alto e recebi os lábios do meu namorado, sentindo o hálito de cerveja. Ele realmente tinha bebido, não prolonguei muito o beijo, porque não gostava de sentir o gosto da bebida.

“Isso é sinal que me desculpou?”. Perguntei, passando as pontas dos dedos em seus cabelos.

Ele sorriu. “Sim. Não têm como ficar com raiva de você e esses seus olhos pidões”.

Eu rir. “Ótimo. Agora a pergunta que não quer calar: Onde estava e o que estava fazendo com a Lana?”. Perguntei agora séria.

O Aaron riu e me apertou em seus braços, mas acabou me contando... E desta vez, mesmo sentindo um pingo de ciúme, não briguei nem nada. Eu confiava em meu namorado, mesmo com a vespa da Lana rondando...

Duda,continuei pra sua alegria! Hahaha.

Josy,adoro quando recebo comentários e vejo o que estão pensando. A Lana vai mudar... Ou não! Hahaha. Ela tem uma personalidade bastante comprometedora, não sei se ela vai ter solução, mas verei o que irei fazer com ela. E sobre a Aisha ser lésbica, não tem possibilidade... Eu fiz a enquete, tanto aqui, no grupo e os votos ainda estão: 8x2. 8 para Aisha ficar com Aaron, e 2 com a Lana. Obrigada pelos comentários! Me divertir muito com os seus comentários! Hahaha. A Aisha foi infantil, mas ela sabe pedi desculpa. Ainda bem né?

Furacão,To queimando os meus neurônios pra essas viradas. KKKKKKKK. Se eu deixar, alimento demais a minha mente e fico mais psicopata que a Lana. Mas, a fic ainda  vai demorar um cadinho para terminar. *-*

Naiara,  Gabrielle? Acho que não... 

Julia, O_O KKKKKKKKKKK