Fanfic: Como tudo aconteceu. — FINALIZADA. | Tema: Portiñon, Dulce e Anahí. AyD.

Aisha narrando...

A diretora teve muito trabalho para controlar os alunos que estavam eufóricos pela briga. Era muito raro acontecer isso. Então, seriamos o assunto por um longo tempo.

Tínhamos sido atendidas na enfermaria. O meu corte no supercílio foi preciso três pontos. Depois do sangue frio, que a dor começou de verdade e a enfermeira nos medicou com analgésico, porque a Lana estava tão machucada quanto eu.

Ela estava andando mancando, e o seu olho estava com uma mancha roxa, sem contar que tinha pequenos cortes pelo corpo. Eu estava arranhada, e o meu rosto muito vermelho, na bochecha por conta das bofetadas recebidas.

Depois que formos atendidas, tivemos que ir para sala da diretora que nos deu o sermão do ano. A única coisa que eu queria era chegar em casa e dormir. Cada respirada parecia que meus músculos iriam estourar. Não dava para brigar não.

Eu e Lana estávamos quietas. Bem, ela ficou quieta até a diretora sair para fazer uma ligação.

“Isso não vai ficar assim, você ainda vai se arrepender por ter me batido”. Ela resmungou entre os dentes.

“Ah, vai tomar no olho do seu...”. Iria completar, mas a diretora retornou e recomeçou o seu discurso.

Se eu achava ruim o falatório da diretora, foi pior quando minhas mães entraram na sala e nos viram. Ficaram horrorizadas pela situação que nos encontrávamos. Ambas com as blusas ensanguentadas. Mãe Dulce parecia que iria desmaiar de susto, foi preciso se sentar, depois do impacto passado, o seu olhar era de reprovação.

A mamãe já estava furiosa! E depois que a diretora falou com ela, que parecia mais louca da vida ainda. Formos dispensadas por quinze dias do colégio. A diretora precisava dá o exemplo aos outros alunos, e como o colégio era muito rígido, muito me surpreendia de não sermos expulsas.

“Meninas. Como vocês puderam fazer isso?”. Mãe Dulce perguntou nos olhando do banco de carona. Já estávamos no carro e mamãe dirigia como uma louca no trânsito. Ela ainda não tinha falado nada diretamente para nós.

Ficamos caladas. Lana parecia um bichinho acuado, e eu estava sem graça.

“Anahí, você quer nos matar?”. Mãe perguntou se segurando no suporte do carro, com medo de uma curva que mamãe fez.

Mamãe não respondeu. Em dez minutos, estávamos em casa. Ela estacionou o carro. Eu e Lana descemos e formos praticamente correndo para dentro de casa, com medo do sermão de mamãe, porém, não ficamos livres do seu sermão. Quando íamos alcançando as escadas, a voz de mamãe nos assustou.

“As duas na minha frente. Agora!”. Ela ordenou com voz possessa.

Eu e Lana nos entreolharmos e voltamos, ficando de frente para mamãe...